quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como ajudar seu cão com os fogos

É muito comum os cães terem medo de fogos de artifício, rojões e trovões. Então, nossa equipe separou algumas dicas para você se preparar para as festas de fim de ano.

O primeiro passo, é escolher um local onde o seu cão se sinta confortável, um quarto ou algum cômodo fechado para poder abafar o som. É importante também que esse local seja seguro, com janelas fechadas e longe de objetos que o seu cão possa se machucar.
Para que ele se acostume, grave o som de fogos de artifício e coloque para tocar em um nível baixo e distante desse ambiente, associe esse som a coisas agradáveis, como a brincadeira preferida dele ou o horário da comida. Aos poucos, aumente esse som, sempre dando petiscos e brincando com cachorro quando notar que ele está calmo e tranquilo. Lembre-se: respeite o limite do animal e faça tudo com calma, um pouquinho por dia... O importante é desviar a atenção dele e fazer associações positivas. Você também encontra CDs prontos com o barulho de fogos e trovões em pet shops.
Quando ouvir o som dos fogos, ou se ocasionalmente durante o treino tiver alguma trovoada, comemore, fique feliz, você é a fonte de segurança do seu amigo, então mostre a ele que está tudo bem.
É muito importante que durante o treinamento, você nunca dê bronca caso escape um xixi no local errado, isso pode deixá-lo ainda com mais medo e inseguro. Também não se abaixe, não faça muito carinho nele, nem o pegue no colo! Cães interpretam essas atitudes como proteção contra algo perigoso.
Os cachorros se assustam com muita facilidade com o barulho de rojões, fogos e até trovões, e animais com muito medo tem a tendência a querer fugir. Então, providencie uma plaquinha de identificação com o seu telefone, e deixe na coleira dele, caso ele escape alguém pode contatar você. Cães em desespero conseguem correr muitos quilômetros procurando abrigo. E é muito, muito importante NUNCA deixar seu cão amarrado com a guia, achando que isso pode deixá-lo mais calmo, ou que assim ele não irá escapar, pois em situação de pânico ele pode se prender em algum lugar, tentar se soltar e acabar se machucando ou sendo até sufocado!
Na noite de réveillon, deixe ligada a tv ou o rádio, tocando músicas tranquilas e num som mais alto para diminuir ainda mais o barulho dos fogos.
Se o seu cachorro não se sentir a vontade para brincar ou continuar com muito medo durante o treinamento, é recomendável procurar o auxilio de um médico veterinário. Existem casos que há a necessidade de iniciar um tratamento com medicamentos para acalmar o animal. Procure também a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal para ajudar no treinamento de dessensibilização.

Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/tag/fogos-de-artificio/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fox Paulistinha

Terrier brasileiro, nacionalmente conhecida como fox paulistinha, é uma raça canina oriunda do Brasil, do tipo terrier de porte médio para pequeno. De acordo com teorias, estes caninos seriam descendentes de jack russells, levados ao país sul-americano no século XIX, para viverem junto às famílias em fazendas; ou então teriam como ancestrais os fox terriers, levados à nação pelos holandeses e pelos portugueses no início da colonização. Fisicamente, é um canino que pode chegar a pesar um máximo de 10 kg e medir 40 cm na altura da cernelha.

CARACTERÍSTICAS:
O Fox paulistinha é um cão alegre e divertido, e, graças ao seu temperamento é freqüentemente empregado em números circenses. Mas, além disso, é um valente guarda e um bom caçador. Seu instinto de caçador aflora quando encontra animais selvagens, principalmente os de pêlo. Fox em inglês significa Raposa. Não vacila diante de ratos, perseguindo-os até matá-los, sendo, nesta tarefa, mais eficaz que os próprios gatos. por isso, se seu fox paulistinha precisar conviver com outros animais, acostume-o desde logo com eles, para evitar futuras contendas entre eles: se a convivência com eles começar cedo, não haverá brigas. O Terrier Brasileiro é um cão que requer poucos cuidados, proporcionando muitas alegrias ao dono, e facilmente adaptável à qualquer ambiente. os banhos são raros, por causa da sua pelagem curta, mas não é desafeto á água: pelo contrário, adora nadar. Ate mesmo a criação de filhotes é fácil. O acasalamento é feito quase sempre de forma natural, sem precisar de ajuda; a mãe cuida sozinha da prole e do ninho, mantendo-o limpo. Normalmente nascem 6 a 8 filhotes, e a própria cadela cuida do revezamento para que todos os filhotes tenham aceso a seu leite.
CUIDADOS:
O Terrier Brasileiro, o nosso querido Fox paulistinha, é um cão que dispensa maiores cuidados. Um banho, na hora mais quente do dia com sabão neutro a cada 15 dias, sem necessidade de secador, é o suficiente, desde que se escove, pelo menos a cada dois dias, com uma escova de cerdas duras ou uma luva de borracha, à seco, para a retirada de pêlos mortos.
Quanto aos vermes, o problema é sério, pois eles se alimentam de proteínas que retiram do animal, debilitando-o, minando a sua resistência às doenças e comprometendo a sua saúde, além de provocar enterites (infecções intestinais), que podem até levar o bichinho à morte. para evitar isso, recomenda-se doses periódicas de vermífugos de amplo aspecto existentes no mercado. Consulte seu veterinário para melhores orientações, e siga à risca suas instruções neste sentido.
Embora seja um cão de pequeno porte e para espaços exíguos, recomenda-se passeios diários: uma hora de caminhada, para cães que moram em apartamentos, é o ideal; o Fox paulistinha é um cão muito ativo e precisa extravasar esta vitalidade.
Outra recomendação importante é que se mantenha o Fox paulistinha longe dos portões e lugares onde haja muitos estímulos externos, evitando excitá-lo e provocá-lo; é engraçadinho, mas o prejudica, pois sua pulsação, que já é acelerada, pode se acelerar mais ainda e até provocar ataques cardíacos. desaconselha-se, portanto, que se leve muita agitação para a vida do Terrier Brasileiro: criado em um ambiente tranqüilo, ele terá um temperamento bem calmo. O que não se deve fazer, é colocá-lo em meio a pessoas que o provoquem e que não o respeitem, fazendo com ele brincadeiras inadequadas, fazendo dele um cão irritadiço, nervoso e agressivo. O que o "Paulistinha" (e todo cão) precisa é de muito carinho e bom tratamento. Dizem que o Terrier Brasileiro é um cão de um dono só: fiel e afeiçoadíssimo a ele. Se bem criado torna-se um bom companheiro para adultos e crianças, além de um bom cão de alarme

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bichon Frisé

Bichon frisé (em alemão: hannover'scher schweisshund) é uma raça canina cujas origens permanecem incertas, apesar de se especularem que o barret e o maltês estejam envolvidos nos cruzamentos que geraram seus exemplares. Bastante parecida com a poodle, foi com esta cruzada durante anos. Na Europa eram dados de presente, e na França, na corte de Henrique III, eram tão bem tratados e enfeitados que provavelmente tenham sido a origem do verbo bichonner ("enfeitar"). Raça reivindicada pela França, é reconhecido pela FCI como sendo francesa.

CARACTERÍSTICAS GERAIS
O Bichon Frisé é o mais típico dos cães de companhia que existe. Em nenhum momento da história ele foi utilizado para outro fim, que não o de cão de companhia. Ele é incapaz de matar um presa, não tem a menor habilidade para buscar um pássaro, não se presta ao trabalho, nunca tem atitudes de um cão de luxo, e como cão de guarda é o ideal para deixar o ladrão entrar. Tudo porque o traço fundamental de sua personalidade é a doçura, a sensibilidade, a sutileza no dar e receber. Consegue, até a velhice, manter as características de um filhote. Está sempre investigando, correndo pela casa, fazendo brincadeiras. Brinca bem sozinho, mas prefere a companhia de pessoas para brincar. É muito social, alegre, simpático, meigo, bastante afeiçoado ao dono, com porte majestoso.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Cão robusto, vivo, de temperamento estável, com movimentação elegante, com estilo e ar de dignidade e inteligência. Pequeno, focinho de comprimento médio, pelagem longa, muito solta, enrolada em cachos, portando cabeça alta; olhos escuros, vivares e expressivos.
CUIDADOS
A raça não se dá bem em temperaturas elevadas, contudo o ar condicionado tende a fazer o pelo do animal cair. Em regiões quentes, aconselha-se que o cão fique em ambientes frescos (pode-se usar ventilador), ou em lugares sombreados com boa ventilação natural.
Mantenha os ouvidos do Bichon sempre limpos, o que se faz com uma haste flexível com algodão umedecido com álcool, pois suas orelhas compridas e caídas são propensas á infecções (otite).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Super Liquidação

O natal passou, e você ainda não deu o presente para seus amigos... a Papá de Bicho ajuda você a presentear quem você não lembrou!!!!


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sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL


Estamos no final de mais um ano, época em que nós paramos para somar as coisas boas que aconteceram em nossas vidas e a boa surpresa deste ano foi poder contar com mais um ano de apoio e contar com você como Cliente. Que neste Natal você possa ser feliz, que consiga tudo o que vem buscando, que seja uma noite de paz, repleta de surpresas boas, de acontecimentos que ficarão marcados em seu coração, porque o tempo passa e é com o passar do tempo que a gente consegue definir o que é realmente bom na vida, saiba que você continuará tendo a nossa empresa sempre e a sua disposição. Um feliz Natal.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lhasa Apso

Lhasa apso é uma pequena raça canina oriunda da região chinesa do Tibet. Considerada antiga, sua origem data dos idos de 1500, e seu nome vem da capital Lhassa, que em seguida recebeu o complemento apso (que pode designar tanto "ovelha", quanto "sentinela de Potala"). Sagrados para os monges, tinham a função de alertar e zelar pelas propriedades; além de serem vistos pelos budistas como seres capazes de preverem avalanches, enquanto moradores das montanhas. Por serem sagrados, eram bem cuidados e jamais trocados por dinheiro; exemplares eram dados em sinal de extremo respeito. Fora da China, foi primeiramente visto no Japão, iniciando sua expansão quatro séculos mais tarde, ao chegar à Inglaterra.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- O lhasa apso possui pelagem longa, densa caída e macia.
- Em média, apresentam altura de 40 a 50 cm.
- Possuem olhos amendoados.
- Possui uma boa estrutura formação muscular.
- O focinho do lhasa apso mede aproximadamente 4 cm.
- Esta raça possui uma cauda longa.
- Existem cães em diversas cores, inclusive mesclados.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- O lhasa apso é um cachorro inteligente e obediente.
- Costuma, nos primeiros momentos, ficar desconfiado com estranhos.
- Costuma latir pouco, porém é atento a qualquer coisa fora do normal.
- O temperamento do lhasa apso é bom, porém é um cão muito temperamental.
- É um bom cão de guarda e companhia.
- Não necessita de muita atividade física.
- Costuma ficar horas deitado, buscando o carinho do dono.
Curiosidade: Na Antiguidade, fazia a guarda dos templos religiosos no Tibete. Os monges preferiam o lhasa apso como cão de companhia, pois acreditavam ser um animal sagrado.
SE MANTIDO com a pelagem comprida, é necessário escovar o animal diariamente para evitar a formação excessiva de nós, o que compromete a qualidade do pêlo e o visual. Já quando deixado com fios mais curtos — tosa filhote, a escovação pode diminuir para duas vezes por semana. Para executar a tarefa é recomendada uma escova de pino sem bolinhas nas pontas, pois penetra melhor e não quebra os fios. “Acostumar o cachorro desde pequeno com essa rotina de cuidados é a melhor maneira de evitar problemas no futuro, como agressividade e impaciência na hora da escovação”, alerta o veterinário Roberto Cômitre, que cria uma cadela da raça há oito anos.
NÃO BASTAM os banhos e a escovação, também é preciso cuidar da alimentação, que deve ser a base de ração seca e rica em proteínas. Queda de pêlos não é normal nesta raça, portanto é necessário checar as causas, que podem ser má alimentação, estresse, alergia ou falta de vitaminas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Yorkshire

Yorkshire terrier, também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4. Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos.

Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante. Sua personalidade, descrita por alguns como grande para seu tamanho, é classificada como destemida, carinhosa, afetuosa, versátil e independente, o que atraiu a atenção dos lares do mundo inteiro, fazendo do yorkshire o cão miniatura mais popular de todos. Inteligente, é também o número um no grupo dos terriers em lista elaborada, que divide a inteligência canina em ranking.
A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos.
Presente na cultura humana desde o seu surgimento como raça canina, foi o cão favorito na Inglaterra, o primeiro campeão nos Estados Unidos em exibição de raças, o preferido no Brasil por dez anos seguidos e o terceiro cão mais popular em Portugal. O menor de todos os terriers tem como destacados exemplares um campeão de pistas e um soldado da Segunda Guerra Mundial.
Etimologia e significado
A nomenclatura desta raça passou por variações desde o seu reconhecido surgimento até aparecer oficialmente em um clube específico, no ano de 1898. No começo, foi chamado de "terrier escocês", devido a origem dos terriers em geral e ao êxodo dos escoceses para as cidades inglesas. Mais tarde, deixou de se chamar "terrier escocês de pelo curto e yorkshire", para passar a chamar-se "terrier escocês anão de pelo longo". Afinal, por volta de 1870, recebeu o nome atual, que se refere à região onde se iniciaram os cruzamentos que dariam origem à raça.
De acordo com o dicionário de língua portuguesa, yorkshire terrier é classificado como "raça de cães de companhia muito pequenos, de pelo comprido e sedoso.", ao passo que terrier restringe um pouco mais o significado do york: "nome comum a vários cães, comummente pequenos e baixos, outrora usados na caça de animais de pelo pequenos, mas hoje mantidos principalmente como animais caseiros de estimação.".
Comportamento e relacionamento com o homem
A yorkshire terrier é uma popular raça miniatura desde a época de rateiros, na Grã-Bretanha.
A inteligência canina é campo ainda sob estudos. Contudo, uma das listas mais conhecidas foi a elaborada pelo pesquisador e neuropsicólogo, Stanley Coren, na qual divide a inteligência dos cães em três: adaptativa (capacidade de resolver problemas), instintiva (comportamento ditado geneticamente) e de obediência (capacidade de obedecer a comandos). Nesta listagem, o yorkshire terrier ocupa a 27ª posição, ao lado do chesapeake bay retriever e do puli, sendo classificado o mais inteligente entre os terriers, duas colocações a frente do segundo representante deste grupo, o airedale terrier, bem como qualificado como um cão de trabalho acima da média.
Sua personalidade, apesar do tamanho reduzido, é em geral vista como aventureira. É ainda classificado como um pequeno animal cheio de energia, bravo, leal e esperto. Ainda sob aspectos gerais, é um canino de temperamento descrito como carinhoso e afável, características primordiais para o sucesso como cão de companhia em lares ao redor do mundo. Por seu tamanho, é capaz de conviver com crianças, embora não aprecie o convívio com outros cães, já que é um animal territorial. Tal adjetivo o torna um bom cão de guarda, sempre alerta e atento, apto a dar sinal ao menor dos ruídos. Esta qualidade é também vista como um defeito, já que o alarme é dado através de latidos constantes. Qualificado como ativo, é ainda independente, já que não tem como preferência ficar no colo de seu dono, embora não goste de passar muito tempo sozinho. De acordo com classificação geral de adestramento canino, o yorkie é um animal que apresenta desafio de obediência moderado a donos inexperientes.
Presente nos lares desde a Revolução Industrial, é um cão bastante popular ainda nos dias de hoje, sendo considerado o cão de raça miniatura mais popular do mundo.No Brasil é desde 2001 a raça número um; Em 2007, figurou como a terceira raça mais popular em Portugal; E, em 2009, foi eleita a terceira raça mais popular em todo o mundo embora, três anos antes, também tenha sido o primeiro colocado em lares da Espanha.
Versáteis e facilmente adaptáveis, estes são animais criados para viverem dentro de um apartamento ou em uma fazenda. No entanto, requerem cuidados não importando onde seus donos desejem morar. Até os seis meses de vida ou até que seja vacinado, é indicado que o yorkie permaneça dentro de casa, a fim de evitar doenças e o próprio ambiente externo em si, no qual poderá cavar, rastejar e fuçar. Como animal ativo, necessita ainda de exercícios diários, não apenas para desenvolver sua musculatura e suas habilidades instintivas, mas também para manter-se calmo e obediente, o que evita o estresse e, consequentemente a depressão.
Doenças
Doenças caninas
Ainda que não imune aos sinais do envelhecimento, doenças podem ser evitadas com vacinação, tratamentos e cuidados diários de higiene.
Após anos de cruzamentos seletivos artificiais para se estabelecerem padrões de comportamento e físicos, algumas marcas negativas foram geradas sobre os exemplares mais modernos, sendo todos comuns a esta raça e hereditários. Em decorrência de corpo pequeno e ossatura proporcional, muitos de seus problemas são ósseos e articulares. Os ossos de suas patas, por exemplo, podem quebrar-se após um salto ou uma queda. Hérnias são vistas como algo gravemente debilitante. Entre os problemas que afetam sua dentição está o tártaro, que causa queda e quebras de dentes em exemplares jovens.
Outras doenças relacionadas a esta raça são o fechamento tardio da moleira, a dentição dupla, a luxação da patela, a necrose asséptica, a ceratoconjutivite seca, a hidrocefalia, o prognatismo e o retrognatismo. O fechamento tardio da moleira é um risco muito grande para um yorkie, pois qualquer queda pequena ou até mesmo uma pancada acidentais podem ser fatais; A luxação da patela ocorre muito nos exemplares que apreciam saltar, o que causa o deslizamento lateral dos ligamentos fixados à patela; A necrose asséptica ocorre quando o osso perde a sua vascularização e morre; Já a ceratoconjutivitie seca é prejudicada a produção de lágrimas.
Em relação a sua pelagem, a doença que acomete variadas raças atende pelo nome de alopécia, ou simplesmente queda de cabelo ou pelos. Essa doença teve variados nomes e, diretamente ligada aos yorkies, causa a perda de pelos nas extremidades das orelhas, por exemplo. Acredita-se que este problema esteja ligado à condição hormonal do animal ou a falta de melanina. Geneticamente, é suposto que esta anomalia esteja ligada ao conhecido gene azul. De acordo com publicação da revista The Yorkshire Terrier de 1999, este gene quando dominante, causa a escassez e a coloração azulada da pelagem. A doença, percebida quando o filhote nasce, causa, além da queda total dos pelos, um ressecamento da pele, que pode ser comparada a de um elefante. Essa condição gera dor extrema ao animal, que consequentemente, é sacrificado. Outro gene normalmente recessivo comentado na publicação é o vermelho, que provoca o nascimento de yorkies de coloração avermelhada ou chocolate. Como não existe nenhum outro padrão aceito além do resultado pelo gene DD (preto e castanho) na FCI, que procura proteger a raça através desta padronização genética, os animais nascidos com estes genes não devem ser cruzados.
Característica comum aos mamíferos, os yorks também podem sofrer permanentemente de determinadas lesões: uma lesão sofrida nos nervos periféricos não se regenera. Caso essas fibras sejam lesadas, não se regeneram, o que resulta em inatividade permanente de músculo. Além disso, também podem desenvolver doenças transmissíveis aos seres humanos, como dermatofitoses, intoxicações por salmonella, leptospirose e raiva. No entanto, essas efermidades são controladas por meio de vacinação, tratamentos e tratos higiênicos. Doenças descritas como mais sérias, como a cinomose e a parvovirose, caso não sejam diagnosticadas no princípio, dificilmente são curadas. Pulgas e carrapatos são incômodos e podem também gerar doenças. Depressão e estresse são fatores psicológicos que também podem afetar esta raça.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Shih-tzu

Shih-tzu (em chinês: 狮子狗) é uma raça de cães originária da China. Bem como outras raças caninas, a origem deste animal possui uma lenda. De acordo com o que se conta, o shih-tzu seria o símbolo do amor entre uma princesa chinesa e um mongol. Sem esperança de se casarem, eles decidiram cruzar os representantes caninos de suas nações - o pequinês chinês e o lhasa apso tibetano - para representar o que havia de melhor entre as duas culturas e o amor entre aqueles dois povos. Nascia então o shih-tzu. Seu nome significa "cão leão" e seu nascimento perdeu-se em meio a antigas lendas, embora saiba-se que alguns exemplares foram dados de presente ao imperador da China em 1640. De acordo com historiadores, os shih-tzu viviam no palácio cercados de cuidados extremos e isolados de outras raças. Apenas três séculos mais tarde, começaram a fazer parte dos lares das ricas famílias chinesas e de algumas outras no Ocidente. Quase extinta durante a invasão japonesa em 1937, foi salva graças a criadores ingleses.

No livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, ocupa a 70ª posição das 79.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
- O Shih-Tzu é um cão de raça de pequeno porte e de origem tibetana.
- A expectativa de vida desta raça é de 15 anos de idade.
- O peso médio dos cães desta raça é, em média, de 4 a 7 quilos.
- A altura destes cães varia de 20 a 30 cm.
- Os pêlos destes cães são macios, sedosos e compridos.
- Possuem um rabo peludo e encurvado.
- A cabeça possui um formato arredondado.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- O Shih-Tzu adora receber carinho do seu dono.
- São dóceis e amáveis.
- Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos.
- Quando treinados para necessidades fisiológicas, tornam-se muito higiênicos. Não dormem em locais usados para suas necessidades.
- Adoram ficar esparramados em chão de piso frio.
- Bebem muita água.

Curiosidade: testes de DNA realizados, comprovaram que a shih-tzu é uma das raças de cães mais antigas do mundo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pug

Pug(em chinês: 巴哥犬) é uma raça de cão de companhia originária da China. Tal afirmação é baseada no fato de terem encontrado cães similares na nação Oriental nos idos de 1700 a.C. Todavia, apenas quando levada à Europa, primeiramente pelos holandeses e em seguida pelos ingleses, é que a raça atingiu o padrão moderno. Adotada pela realeza europeia, foi a preferida de Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte. Com o aumento de sua popularidade, conquistou ainda diversos nomes, dependendo do país. Foi chamada de mop, carlin, carlino e pug-dog. No Brasil a difusão da raça ainda é muito pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- O pug é um cão de raça miniatura de origem chinesa.
- Possuem aspecto quadrado e são baixos (pequeno porte), compactos e musculosos.
- Os cães da raça pesam entre 6,5 e 11,5 quilos.
- A cabeça dos cães desta raça tem um formato arredondado, grande e sólido. O focinho é achatado e quadrado. O rabo dos pugs é em formato de espiral. Os olhos são arredondados, grande e de formato globular.
- A pelagem dos pugs é fina, curta, macia e lisa.
- Há cães pugs com pelagens nas seguintes cores: preta, abricó-castanho e preateada.
- A altura destes cães varia entre 25 a 29 cm (machos) e 50 a 55 cm (fêmeas).
- O latido desta raça de cão é bem interessante e diferente. Quando late parece estar roncando com pequenos intervalos de grunhidos. Para quem não conhece esta raça, pode pensar que o cão está engasgando.
- Os cães saudáveis da raça pug vivem, em média, de 13 a 15 anos.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

- Os Pugs são excelentes cães de companhia, pois possuem um comportamento dócil e amistoso.
- São cães com ótima capacidade de atenção, pois estão alertas grande parte do tempo.
- É um cão sociável, com grande capacidade de adaptação a ambientes e pessoas diferentes.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

- São também conhecidos como Pug chinês, Carlin e Mops.
- O formato achatado do focinho dos pugs dificulta a respiração, que é ofegante. Em função disso, não suportam ficar em locais fechados por muito tempo, podendo até morrer com problemas respiratórios.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Maltês

Maltês (em maltês: Maltese) é uma pequena raça canina, também chamada bichon maltês, oriunda de Malta. Embora sua origem seja controversa, reconhece-se a sua antiguidade: de acordo com alguns historiadores, desenhos e esculturas datados de 4 000 a.C, mostram este cão como inspiração; Sobre seu "local de nascimento", alguns afirmam ser o maltês um canino asiático, enquanto outros afirmam ser ele um nativo de Malta, esta última a mais comum colocação aceita. A despeito disso, os primeiros registros encontrados sobre esta raça datam da Europa do século XV, em termos vindos da ilha italiana de Malta e usados como "moedas de troca" por marinheiros. Acredita-se ainda que tenham criado uma lenda curativa sobre o maltês, sendo fácil então, encontrar luvas feitas com seus pelos, por exemplo. A despeito disso, esta raça foi desenvolvida para tornar-se um cão de companhia, em princípio para a realeza europeia, como a Rainha Maria Stuart da Escócia, que o popularizou na Inglaterra. Saída da Europa e chegada ao Brasil, alcançou o ápice de sua popularidade em meio a esta nação em 2000, quando tornou-se uma das dez raças mais comuns do país.


Chamado cão de colo, o maltês pode chegar aos 25 cm na cernelha e pesar 4 kg. Sua pele é pigmentada de vermelho e preto, principalmente no dorso. Sua pelagem não possui subpelo, é densa, de textura sedosa e brilhante; alongada pelo corpo, permanece lisa da linha superior do tronco, que divide sua pelagem ao meio; em sua cabeça, é também longa e lisa, confundindo-se com a barba. A cor do maltês é característica: branca pura, variando ao máximo, para um marfim pálido. Caso um exemplar apresente, por exemplo, um laranja pálido, esta coloração é descrita como uma imperfeição, sendo portanto, indesejável.Entre os principais problemas que podem afetar sua saúde estão as alergias e a luxação da patela, quando a má formação do osso do joelho o faz deslocar-se, o que causa dor ao animal.
Desenvolvido desde o princípio para ser um canino de companhia, o maltês é capaz de adaptar-se facilmente a vida de seus donos, embora necessitem de constante exercício. Descrito como incapaz de permanecer sozinho, é ainda interativos tanto com animais quanto com pessoas. Alerta, é ainda um cão de alarme eficiente. No ranking que lista a inteligência canina, o maltês ocupa a 59ª posição, o que pode refletir em relutância ao adestramento.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- O cão maltês pesa, em média, de 2 a 4 quilos.
- Seu corpo inteiro é coberto de pelos longos e sedosos.
- A cor do cão maltês é branca.
- Possui olhos bem escuros e orelhas caídas.
- Vivem, em média, de 13 a 15 anos.
- Possuem a cabeça no formato arredondado.
- O altura média do cão maltês adulto é de 25 a 35 cm.
- Não trocam de pêlos.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- O cão maltês é muito agitado, necessitando de atividade física.
- São fáceis de serem adestrados, adaptando-se facilmente ao rítmo de vida dos donos.
- São inteligentes e rápidos para aprenderem coisas novas.
- Não gostam de ficar sozinhos por muito tempo.
- São ótimos cães de companhia.
- Gostam de brincar e são dóceis. Porém, costumam estranhar outros cães e pessoas não conhecidas.
- Apresenta-se quase sempre feliz (quando bem tratado) e adora demonstrar carinho e afeto.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sharpei

Shar-pei (em chinês: 沙皮狗) é uma raça canina oriunda da China. Criado para ser inicialmente um cão de fazenda de múltiplas funções, é considerado eficiente, já que as características buscadas para tal foram alcançadas: é silencioso o bastante para ser um animal de guarda, por exemplo. Considerado também animal de companhia, não perdeu suas características de trabalho, como a eficiência como cão pastor e de rastreio. Fisicamente, o shar-pei possui uma carranca e a boca pigmentada de preto, o que, de acordo com os chineses, afugentaria os maus espíritos e a imponência de sua postura demonstraria que jamais foram desafiados.


Característica:

De aparência exótica e bastante singular, o Shar-Pei é um cão compacto, ágil e forte, caracterizado pela pele solta que forma pregas pelo corpo. Tem orelhas pequenas e retangulares, dobradas em direção aos olhos. Sua cauda é vertida em direção ao tronco e sua pelagem é curta e eriçada.
Parece estar sempre um pouco "triste", mas é um cachorro alegre e que se adapta bem à casa. Tranqüilo e leal, tem particular facilidade em se relacionar com as crianças.
A principal característica física da raça – a abundância de rugas – foi recentemente alterada pelos chineses, mas quando filhote o Shar-Pei ainda é considerado o cão mais enrugado do mundo.
Essas características rugas do Shar-Pei requerem cuidadas especiais, já que entre suas dobras acumulam-se facilmente sujeira e umidade, podendo ocasionar seborréia, dermatite e micose, ocasionando eventuais feridas na pele (que podem evoluir para um câncer de pele) e mesmo mau cheiro.
Para evitar este quadro, a única recomendação segura é manter o cão sempre bem seco e limpo. De preferência após o banho o dono deve secá-lo com uma toalha e deixá-lo ao sol a fim de eliminar os resquícios de umidade
As rugas da cabeça podem também causar problemas de vista, especialmente se caem na frente dos olhos, pois acabam fazendo com que as pálpebras e cílios entrem nos olhos (entrópio), causando uma irritação que pode evoluir para lesões na córnea, levando à cegueira. Para evitar isso, recomenda-se que se dê 3 pontos nas pálpebras do cão ainda filhote a fim de que se formem "pregas" que impedem que as pálpebras caiam sobre os olhos. Esse procedimento só surte efeito quando o cão é filhote, pois a musculatura está em processo de desenvolvimento, o mesmo não cabendo para o cão adulto, com a musculatura desenvolvida. Neste caso, o único recurso é uma cirurgia definitiva, que retira parte de pálpebra. Assim, ao primeiro sinal de irritação nos olhos é conveniente procurar um veterinário para um diagnóstico preciso.

SER SHARPEI É:
- Aprender rapidamente os hábitos de higiene
- Gostar de ficar deitado ao lado dos donos, na maior tranqüilidade.
- Nada de grandes agitos e correrias.
- Dar-se bem com pessoas estranhas
- Nem sempre gostar de outros cães, herança das raças de luta
- Viver bem em lugares grandes ou pequenos
- Ser caseiro, de fácil adaptação
- Não precisar de mais de 15 minutos de passeio por dia
- Latir pouquíssimo
- Gostar de crianças, ainda que canse logo e não agüente horas de folia
- Chamar atenção onde quer que esteja
- Conquistar corações com um jeito especialmente envolvente e cativante.

APARÊNCIA GERAL: forte e compacto. Shar-Pei significa "Pele de Areia". A pele deve ser flexível e áspera, enquanto a pelagem é curta e eriçada. Na sua infância, ostenta pesadas pregas por todo o corpo. No cão adulto, as pregas pronunciadas, ficam limitadas á cabeça e cernelha.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: o comprimento do tronco, do esterno à nádega, é, aproximadamente, igual à altura na cernelha; as fêmeas podem ter o tronco, sutilmente, mais longo. O comprimento do focinho é, aproximadamente, igual ao do crânio.

COMPORTAMENTO - TEMPERAMENTO:
- ativo
- ágil
- calmo
- independente
- leal
- afeiçoado às pessoas

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Schnauzer

Schnauzer é um tipo de cachorro alemão. A palavra Schnauze, em alemão, significa "focinho", e o cão é assim chamado devido ao formato de seu crânio, longo e forte.
Os schnauzer são divididos em três variedades, de acordo com seu porte:


Schnauzer miniatura:
Sobre seu surgimento existem duas teorias aceitas. Na primeira diz-se que esta raça "nasceu" dos cruzamentos entre o schnauzer standard e o affenpinscher, ao passo que na segunda afirma-se que o tamanho desta miniatura foi atingido graças ao envolvimento do pinscher nestes cruzamentos seletivos, já que seu nome primeiro foi pinscher de pelo duro. Inicialmente criado para ser um rateiro, conquistou popularidade após a Segunda Guerra Mundial, quando ultrapassou a variante média em número de registros.
Fisicamente pode chegar a medir 36 cm e pesar 8 kg. Sua pelagem atinge diversas cores, inclusive a branca, embora a prateada seja a preferida; sua tosa é característica: curta e uniforme, o que ressalva suas densa barba e grossa sobrancelha. Em alguns países é comum ainda que se corte as orelhas, para que fique em pé como as do pinscher. Seu temperamento é classificado como de um terrier, embora seja de fácil adestramento, graças a seu antepassado pastor.

Schnauzer standard, ou schnauzer padrão:
Este canino é o que pode ser chamado de "original", pois foi ele que deu origem ao gigante e ao miniatura. Segundo publicação no livro The Complete Dog Book, o schnauzer seria fruto de cruzamentos entre pinchers, que geraram uma variação de pelo duro. Após a Segunda Guerra Mundial, o standard perdeu popularidade para sua versão miniatura. Apreciado como cão de guarda, é mais inteligente que o gigante, ocupando dez posições a frente no ranking elaborado por Stanley Coren.

Schnauzer gigante:
Reconhecida como raça independente, é o fruto de cruzamentos entre o schnauzer standard e cães pastores de porte grande, devido a necessidade de um condutor de gado e pastor de ovelhas, além de animal de guarda. Posteriormente usado pela polícia alemã e em grupos de resgate na América do Norte, não tornou-se tão popular quanto as variações menores. Sua personalidade é classificada como dedicada e alerta; seu físico é descrito como resistente e que impõe respeito, o que o tornou um bem sucedido cão de guarda; e sua inteligência o colocou na posição 28 na lista elaborada por Stanley Coren.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- O Schnauzer miniatura é um cão de raça de origem alemã. Tem sua origem na raça terrier. Esta raça foi obtida através do cruzamento de Schnauzer standar com terriers de pequeno porte.
- Os cães desta raça possuem entre 30 e 36 centímetros de altura. Pesam entre 4 e 7 quilos.
- Os mini Schnauzers possuem focinho forte e cabeça longa. Seus olhos são no formato ovais e de cor escura.
- A pelagem destes cães é bem áspera e dura.
- As cores de pelagens aceitas são: preto, branco, preto e prata (mais raro) e sal e pimenta (mais comum de todas).

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- Os cães desta raça são obedientes, simpáticos e afetuosos.
- São bem fáceis de serem adestrados. Costumam aprender rapidamente os comandos básicos do adestramento.
- São muito fiéis ao dono. Adoram receber carinho e atenção.
- São sociáveis com seres humanos, gostando de participar das conversas e algumas atividades humanas. Portanto, não gostam de ficar sozinhos.
- Costumam latir muito quando são desprezados, estão sozinhos ou ouvem barulhos.
- Costumam se relacionar bem com cães de outras raças, desde que não entrem em seu território.
- Gostam de crianças com quem costumam estabelecer um bom relacionamento.
- Vivem bem em espaços pequenos (casas sem quintal, apartamentos), desde que fiquem no mesmo local que o dono.
- São corajosos, higiênicos (desde que ensinados) e inteligentes.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
- São ótimos para vigiarem casas e locais de trabalho. Também atuam muito bem como cães de companhia.
- São bem ativos, principalmente na infância. Adoram brincar com coisas que se movimentam rapidamente. Gostam de caçar ratos e insetos como, por exemplo, baratas e outros insetos.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Basset Hound

O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa "bas" que significa "baixo" ou "anão".


Aparências:
Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20Kg e 30Kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e branco.
Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras. Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos.
Possui um excesso de pele ao longo do corpo , rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme "rugas", o que é para muitas pessoa fofo. É um cão de grande porte e pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães com o mesmo comprimento não conseguiriam.

Temperamento
O basset é dito animal tranquilo quando atinge a fase adulta
Fronte de um exemplar mostra suas grandes orelhas, conquistadas por cruzamentos seletivos.Quando jovem o Basset Hound é extremamente ativo e é aconselhável sempre ter algo para que ele possa roer.
O Basset Hound é uma raça de cães calmos quando adulto. Diferente da sua aparência, ele é um cão de personalidade forte, sendo muito impulsivo e geralmente não aceita comandos. Quando filhote é muito agitado e brincalhão, mas com o passar do tempo seu comportamento se estabiliza e torna- se calmo e sonolento. São extremamente leais, sensíveis, carinhosos e ciumentos.
São bastante amigáveis perto de desconhecidos e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças, mas deve-se levar em consideração seu elevado peso, que pode acarretar acidentes; ele convive muito bem com outros animais de estimação. Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia ajuda-o a manter-lo longe de problemas. Ou seja, eles detestam ficar sozinhos, latindo e uivando quando isso acontece. Como comem muito e são menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos. Gostam muito também de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro.
A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará uma perseguição a pássaros, aves e a quase qualquer coisa que se mova, inclusive a odores, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma guia quando passeando na rua.
Os bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.”

Apesar de seu aspecto físico, o Basset é um cão bastante alegre e amistoso, sendo muito afável até mesmo com pessoas desconhecidas.
Extremamente paciente e tolerante com crianças e outros cães, dificilmente será visto no meio de confusões ou brigas com outros cães, mas não é, de maneira nenhuma um cão ‘de colo’.
Apesar de não precisar de grandes doses de exercícios, preferindo sempre ambientes tranquilos onde possam ‘descansar de não fazer nada’, os Basset, uma vez instigados, podem seguir trilhas e rastros por muito tempo, tarefa para a qual é especialmente bem dotado, uma vez que suas pernas curtas deixam seu focinho próximo do ‘alvo’ constantemente.
Mesmo sem ser um adepto dos ‘esportes radicais’, é muito importante que o Basset seja levado a caminhar todos os dias, reduzindo os riscos da obesidade.
Extremamente apegado ao dono e às pessoas da casa, o Basset Hound pode adaptar-se tranquilamente a apartamentos, desde que tenha companhia a maior parte do tempo. É uma raça que é radicalmente contra-indicada para pessoas que não possam lhe dar atenção porque ele detesta ficar sozinho e, quando fica, normalmente começa a latir e só para na chegada do dono, o que pode causar muitos problemas com a vizinhança, uma vez que o Basset é dono de um latido alto e poderoso.
No ranking de inteligência do pesquisador Stanley Coren, publicado no livro "A Inteligência dos Cães" está na 71a posição. .

Filhotes:

Talvez a maior característica do Basset, quando filhote, seja ser irresistível. Seu olhar ‘triste’ e orelhas caídas são um convite ao ‘mimo’. No entanto, é fundamental que o dono saiba impor normas e limites ao Basset desde bem cedo, especialmente porque o Basset é um cão considerado por muitos como ‘cabeça-dura’ e bastante resistente às aulas. Por isso mesmo, elas devem ser o mais ‘divertidas’ e atraentes possível, para prender a atenção do filhote.

O Basset possui uma grande variedade de cores e marcações permitidas. Todas as cores são permitidas desde que o cão seja, no mínimo bi-color.


Principais Problemas:

- Obesidade – causada por comida em excesso e/ou exercícios insuficientes, podem comprometer sua locomoção e prejudicar a coluna.
- Otites – suas características e pendentes orelhas precisam ser limpas pelo menos semanalmente
- Dermatite – causada pela produção excessiva das glândulas sebáceas. Para evitar a dermatite e eventuais problema com a pele oleosa, o melhor é adotar o sistema de banhos quinzenais, de preferência com sampoos neutros e anti-alérgico.
- Conjuntivite e entrópio – afetam especialmente os exemplares que possuem pálpebras caídas, podendo desenvolver inflamações e até úlceras locais.
- Outra complicação causada pelo físico avantajado do Basset é que a raça geralmente precisa ser auxiliada no acasalamento, uma vez que corpo comprido e as pernas curtas dificultam a monta da fêmea pelo macho ou ainda, podem fazer com que a fêmea sente por não aguentar o peso do macho.
- Os Bassets apresentam ainda problemas genéticos que causam problemas de coagulação. - As síndromes são conhecidas como Trombopatia Canina e a Síndrome de vonWillebrand. - Ambas as síndromes podem ser encontradas em graus variados e podem levar à morte.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

São Bernardo

São Bernardo (em alemão: St. Bernardshund) é uma raça canina natural dos Alpes suíços. Foi desenvolvida a partir de cruzamentos de antigos molossos "soldados" romanos levados à região pelas tropas de Roma. Sua sobrevivência foi garantidas graças aos monges, que, desde 1660, passaram a cria-los em um monastério chamado Hospice du Grand St. Bernard, localizado em um dos pontos mais altos daquelas montanhas e local por onde os viajantes passavam para cruzar os Alpes. De acordo com historiadores, o primeiro propósito do são-bernardo foi o de proteger a propriedades, seguido então das missões de resgate, que iniciaram-se no século XVIII. Era sua função encontrar vítimas soterradas e buscar auxílio junto aos monges caso o acidentado não pudesse mover-se. Fisicamente, foram cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um excelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas. De acordo com historiadores, as missões de resgate envolviam quatro caninos, nenhum deles usando o pequeno barril no pescoço conforme aparece em fotografias e filmes: ao encontrar um soterrado, dois cães deitavam-se ao lado dele para aquece-lo, um tentava reanima-lo lambendo-lhe a face e o último retornava ao monastério em busca de ajuda. Na sociedade humana e em meio a estes descritos "anjos dos Alpes" destacou-se Barry, um são-bernardo que salvou mais de quarenta pessoas ao longo de sua vida.

Como aconteceu com inúmeras raças na Europa durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que não sumissem totalmente, foram cruzados com os terra-nova, o que fez com que surgisse sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos na neve, já que acumulavam neve e umidade. O fato de terem formado equipes de resgate os tornaram animais populares, aparecendo em filmes como Beethoven.
O são bernardo (saint bernardshund) pertence ao segundo grupo (cães de trabalho), e é considerado um cão de guarda e de salvamento. É um cachorro forte, de peito bem arqueado e ombros largos. É um excelente companheiro, que adora as crianças. Respeita seu dono, é fiel e devotado à sua família. É muito tranquilo e gosta de companhia.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o são bernardo não é um cão de difícil manutenção. Apesar de precisar de exercícios diários, mesmo depois de adulto, ele não precisa de tanto espaço. Um bom passeio de coleira diariamente trará a dose ideal de exercício para o cachorro que não tenha muito espaço em casa.
Para as crianças, o são bernardo é um grande amigo. Sempre muito bem humorado, adora uma boa brincadeira.
Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, o são bernardo tende a defender seu território, procurando afastar qualquer pessoa estranha à casa.
O tamanho mínimo para um são bernardo macho é de 70 cm. na altura da cernelha, e para as fêmeas, 65 cm. Os exemplares da raça de pelo curto são geralmente mais leves, atingindo cerca de 75 kg (machos) e 65 kg (fêmeas). Os machos de pelo longo pesam entre 80 kg e 100 kg, enquanto as fêmeas pesam até 85 kg.

Temperamento da Raça

- O São Bernardo é gentil e calmo, tendo ótimo temperamento e comportamento. Sua principal característica é o companheirismo. É um cão bastante protetor, em especial de crianças, por isso ideal para o convívio em família. Quando bem socializados, aceitam a companhia de pessoas estranhas.

Características físicas

- A pelagem é a única característica que diferencia as duas variedades. No Pêlo Curto ela é dupla, densa, com pêlo liso, macio e resistente. As coxas são moderadamente revestidas, e na raiz da cauda a pelagem é mais densa e longa, diminuindo em direção à extremidade, sem formar bandeira. Já no Pêlo Longo a pelagem é moderadamente longa, sendo lisa ou levemente ondulada, e densa na cauda.

Principais problemas

- Displasia coxo-femural, má formação do encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. Na Suíça, o clube da raça trabalha pelo controle do problema e, para poder cruzar um São Bernardo, é preciso antes obter uma autorização conseguida depois que o cão é examinado por três juízes que também analisam suas radiografias.
Câncer ósseo – pode afetar os São Bernardo a partir dos cinco anos. Especula-se que essa predisposição seja fruto da carga hereditária aliada à conformação óssea da raça. Os sintomas são dor e inatividade, que aparecem com o estado adiantado da doença.
- Torção gástrica - outro problema que pode acometer o São Bernardo em função de seu tamanho. Para prevenir esse mal, é fundamental que o cão não receba toda comida do dia de uma vez só e evitar que faça esforços físicos logo após as refeições.

Outros problemas comuns à raça:

- Entrópio – quando a pele que encobre parte da vista. Essa característica costuma aparecer a partir dos três meses de vida, deixando os olhos irritados e vermelhos, com lacrimejamento excessivo. A correção é cirúrgica.
- Algumas linhagens apresentam epilepsia, mal genético sem cura que provoca convulsões e pode ser controlado com medicamentos. Aparece depois dos 3 anos de idade. Recomenda-se não reproduzir o cão portador de males hereditários para não disseminar os problemas.
- Alguns cães podem apresentar ainda dermatites, causadas pelo acúmulo de umidade sob a pelagem do cão.
- A conformação de suas orelhas, também pode propiciar o surgimento de infecções de ouvido. Para a prevenção deste problema, é recomendável manter sempre a limpeza dos ouvidos.


sábado, 26 de novembro de 2011

Poodle

Poodle (em francês: caniche e em alemão: pudeln) é uma raça de canina oriunda da Alemanha. É considerada a segunda raça mais inteligente do mundo, de acordo com a listagem elaborada por Stanley Coren. Historicamente, estes caninos foram criados para trabalharem na água, tendo uma de suas tosas elaborada para diminuir o atrito e proteger contra o frio em suas áreas mais delicadas, como as pernas e o tórax. Por tempos os franceses reivindicaram a criação do poodle. Todavia, referências mostraram que sua origem é de fato alemã, ainda que tenha influenciado no surgimento de outras raças, como o barbet, de origem francesa. Fisicamente o tamanho do poodle varia entre o grande e o toy, tendo em seus exemplares maiores os mais bondosos, submissos e saudáveis, com a tratável adenite sebácea sendo classifica como sua principal efermidade. As qualidades físicas do padrão standard o tornaram um bom cão de companhia para famílias que vivem em grandes áreas, como fazendas.

As variantes menores - chamadas média ou miniatura e toy - existem desde dos idos de 1700, embora só tenham sido reconhecidas no século XX. Em alguns países reconhece-se ainda a variante anã, ainda que para alguns isso não faça muito sentido, já que o animal não é desproporcional. Cruzamentos artificiais mal elaborados durante a década de 1950 geraram uma má fama para estes caninos diminutos, que felizmente passou a decrescer com o passar dos anos. Estas variações menores foram criadas para gerar cães de companhia cuja longevidade atingisse os quase quinze anos - a maior, em média, entre todos os cães. Mais propensos a doenças que seu parente maior, podem sofrer com halitose, doenças periodontais, cegueira hereditária e catarata.
O físico do poodle varia entre os 32 e 2,5 kg, medindo de 25 cm a mais de 38. Sua pelagem apresenta variadas cores e pode ser encaracolada, cacheada ou ainda encordoada. Ao passo que o adestramento da variante standard é considerado fácil para donos inexperientes, o dos menores, apesar de também ser fácil devido a sua inteligência, mostra-se um pouco mais desafiador.
Entre os poodles mais famosos da sociedade humana estão os dançarinos das festas nos grandes salões promovidas pela aristocracia europeia no século XVI. Em 1787 ganharam de Beethoven a composição intitulada Elegia à Morte de um Poodle.


COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

- Os poodles são bem brincalhões e inteligentes.
- Possuem agilidade nas atividades físicas.
- Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos.
- Não necessitam de grande quantidade de atividade física.
- São carinhosos com o dono e pessoas conhecidas.
- Possuem o instinto de caça, podendo perseguir roedores, pássaros e outros animais de porte pequeno.
- Gostam e necessitam muito de companhia, principalmente do dono.
- São extramente criativos em suas atitudes.

Cuidados a serem tomados

A cabeça costuma ser grande e abobadada, os olhos redondos e proeminentes e a moleira aberta quando adulto.
Estas características podem torná-los animais fracos, propensos a fraturas e até à morte após uma simples queda.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Labrador

Senhores,


Hoje começaremos a falar um pouco dos pontos positivos e negativos de cada raça, isso para poder ajudar a escolher o melhor amigo para se ter em casa, devido as condições físicas e humanas de cada ambiente, sem que prejudiquem seu amigo cão, nem que ele lhes prejudique!

Começaremos pelo Labrador por ser uma raça bem conhecida, ser muito brincalhão e adorado pelas crianças.



Labrador retriever é uma raça de origem desconhecida cujo local de reconhecimento como raça foi dado à Grã-Bretanha. Considerada a raça mais popular no Reino Unido e na América do Norte, este canino teria chegado a Newfoundland, no Canadá, levado ou pelos portugueses ou pelos bascos, ou ainda pelos exploradores escandinavos. Lá desenvolveu-se sob o nome de pequeno cão de st. jonh. Levados à Inglaterra, foram vendidos aos riccos proprietários de terras, tendo então seu nome modificado para labrador, graças ao conde de Malmesbury, o primeiro a chama-lo desta forma. Esta raça, em 1950, ainda era usada como trabalhador rural, quando passou a ser considerada excelente para companhia, graças a sua personalidade juvenil, sua tolerância e sua necessidade de brincar. Em tempos mais modernos, passou ainda a ser utilizada como raça de busca e resgate em montanhas, e como guia de cegos, além de ser uma das mais utilizadas em terapias.
Fisicamente pode atingir os 62 cm e pesar 36 kg. Sua pelagem é grossa e impermeável, e sua cauda o ajuda a nadar. Variando entre as cores amarela e chocolate, há relatos de que os exemplares de cor mais escura tendem a ser mais amáveis

Temperamento / Comportamento:

- Um labrador não late à toa, costumam serem quietos e só latem se houver realmente motivos, pacatos e muito gostoso de ter em casa.
- Por ser muitos brincalhões os labradores as vezes incomodam quando ficam pulando nas pessoas, assim o essencial é você fazer com que ele entenda que você não aprova tal comportamento, dê bronca, seja enfático, levante o joelho quando achar necessário, fazendo com que quando pule bata nele e volte ao chão. Não de atenção quando ele desobedecer, carinho combina com bom comportamento.
- Labradores são cães de caça, portanto tem uma hiperatividade típica, portanto gaste esta energia e lhe proporcione atenção quando der para que ele não atrapalhe com sua hiperatividade quando for lhe incomodar.
- Labradores normalmente não sevem para guarda, são cães de caça e não devem apresentar nenhum tipo agressividade, no máximo darão alarme.
- É uma raça bastante obediente, mas devem ser educados desde cedo.

Macho ou Fêmea?

Macho: apresenta um porte maior e urinam para marcar território.
Fêmeas: apresenta um porte menor, entram no cio a cada 6 meses e costumam ser mais carinhosas e tolerantes a crianças.

Doenças Comuns

- Displasia coxo femural: É uma má formação da articulação da bacia com o fêmur, pode ser hereditária ou adquirida (má nutrição, traumas, etc). A dica é dar uma ração de qualidade que contenha Condroitina e Glicosamina, para ajudar na formação e manutenção das articulações.
- Calos de apoio: Os labradores normalmente se jogam e não deitam, isto pode gerar feridas e por ficarem deitados no apoio isso gera os calos de apoio. Um bom hidratante próprio, além de ajudar a cicatrizar, hidratará o local.


Bom fica a dica dos Labradores, um cão muito amável que quer atenção e precisa gastar a energia, muito fácil de ser educado, porém precisa de espaço. Não faz necessidades próximo ao seu local de dormir e ama ficar brincando.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CAMPANHA DIA V DE CONCIENTIZAÇÃO

Senhores,


É NESTE FINAL DE SEMANA!!!! NÃO DEIXEM DE VACINAR SEUS ANIMAIS!!!

DIA V de concientização!!!!

Calicivirose

A moléstia aguda pelo calicivírus felini (C.V.F.) é observada com maior frequência em gatos jovens não vacinados, que residem em grandes grupos como em asilos humanos, lojas de animais, e colônias de pesquisas. Causando sintomas clínicos mínimos, enquanto outros induzem a marcante destruição celular do epitélio da cavidade bucal, língua e do intestício pulmonar.
A mortalidade dos gatos pode se aproximar dos 30%, após a infecção com cepas pneumotrópicas. Infecção agudas pelo CVF, podem assumir uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: uma infecção do trato respiratório superior, pneumonia, uma moléstia ulcerativa, enterite, ou artrite aguda.
Período de incubação - de 3 à 5 dia, ocorrendo pirexia, acompanhada de anorexia, mal estar, um brando corrimento oculonasal seroso, úlceras superficiais surgem no dorso da língua, palato duro, filtro nasal, e menos comumente nos lábios e coxins plantares, as úlceras orais, que surgem como erupção vesicular transitória, têm aspecto mais achatado, em contraste com as úlceras mais granulosas e extensas notadas nas graves infecções pelo H.V.F. - 1.
Ocasionalmente o C.V.F. pode produzir úlcera necrosada grande e em forma de ferradura, na superfície antero-dorsal da língua, como também grave dispnéia, ao induzir pneumonia intersticialque mais tarde se torna proliferativa. A enfermidade súbita associada à depressão, êmese, e morte, têm sido observado em gatinhos afetados por cepas pneumotrópicas de C.V.F.
Outros Sintomas que são ocasionalmente observados nas infecções pelo C.V.F. são: Traqueobronquite, diarréia, mialgia, deambulação rígida e hiperestesia.
No Diagnóstico diferencial - Pode ser confundida por uma Moléstia respiratória Superior, de causas infecciosas e não infecciosas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rinotraqueíte viral felina

Rinotraqueíte viral felina é uma doença do trato respiratório superior de felinos, causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1), da família Herpesviridae. Acomete tanto a espécie doméstica quanto as selvagens. O vírus é transmitido por contato direto e o período de incubação geralmente é curto. Rinotraqueíte
A Rinotraqueíte felina é uma doença viral extremamente freqüente, que acomete os gatos domésticos e felídeos selvagens. Esta doença é causada pelo herpesvírus felino e a maioria dos gatos que se recuperam da infecção tornam-se portadores assintomáticos, ou seja, eles albergam o vírus no organismo de forma latente e podem eliminá-lo do vírus no ambiente, associado ou não a sinais clínicos. Eventualmente, situações de estresse — como cirurgia, doenças concomitantes, hospedagem e internação em clínicas — são suficientes para que haja replicação do vírus, rescidiva dos sintomas clínicos e sua disseminação.
Sintomas:
Febre, espirros seguidos (paroxísticos), conjuntivite, rinite e salivação - o animal fica babando (é, por esse sintoma, às vezes confundida com a raiva) devido à presença de lesões ulcerativas (aftas) na boca, língua e lábios que causam muita dor e impedem o gato de comer. Há também descarga catarral pelo nariz. A doença pode ser fatal para filhotes e animais debilitados. O tratamento deve ser instituído logo aos primeiros sintomas, principalmente para aliviar a dor causada pelas aftas para que o gato não pare de se alimentar.
Transmissão:
Ocorre através do contato direto, principalmente das narinas. As macro-gotículas eliminadas no espirro são importantes fontes de transmissão e podem ocorrer num raio de 1,5 m ao redor do animal enfermo. Gatas prenhas portadoras são eliminadoras do vírus provavelmente cinco a sete dias após o parto, devido ao estresse deste período. Por ser uma doença bastante freqüente em filhotes, é a causa de alto índice de mortalidade.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vacinas em GATOS

Existem muitas doenças virais que podem aparecer em gatos e causam grande número de mortes, principalmente nos filhotes. Por isso, Todos os gatos necessitam receber a vacinação. Só assim se pode evitar doenças como a raiva, rinotraqueite, calicevirose, panleucopenia, entre outras.

Seu filhote deve ser vacinado contra a raiva a partir dos 4 meses de idade, e deverá ser revacinado anualmente. Consulte o veterinário!



Não se deve vacinar um animal com menos de 45 dias de idade. Nessa idade as vacinas são inativadas pelos anticorpos passados da mãe para o filhote. Se o filhote adquirido foi vacinado antes de 45 dias de idade, desconsidere essa vacina.

Todos os gatos a partir de dois meses devem ser vacinados pelo menos uma vez por ano.

60 dias: 1a. dose vacina múltipla (quádrupla ou quíntupla*)
90 dias: 2a. dose vacina múltipla
120 dias: anti-rábica

(rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e leucemia felina, clamidiose

Durante esta semana explicaremos as doenças virais acima, assim como fizemos com as caninas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Regras da PIRACEMA

A Polícia Militar Ambiental, objetivando esclarecer a população sobre as normas para a Piracema 2010/2011, em especial àqueles que fazem da pesca seu principal meio de vida, destaca pontos relevantes da norma de pesca para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, a Instrução Normativa nº 25/09, publicada em 1° de setembro 2009, PROIBE:

• a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas, inclusive espécies utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia;
• a pesca para todas as categorias e modalidades:
• nas lagoas marginais;
• a menos de quinhentos metros (500m) de confluências e desembocaduras de rios, lagoas, canais e tubulações de esgoto;
• até um mil e quinhentos metros (1.500m) a montante e a jusante das barragens de reservatórios de empreendimento hidrelétrico, e de mecanismos de transposição de peixes;
• até um mil e quinhentos metros (1.500m) a montante e a jusante de cachoeiras e corredeiras e demais locais previstos no artigo 3º da Instrução Normativa;
• nos rios da bacia, o uso de trapiche ou plataforma flutuante de qualquer natureza.
• a pesca subaquática;
• o uso de materiais perfurantes, tais como: arpão, arbalete, fisga, bicheiro e lança;
• a utilização de animais aquáticos, inclusive peixes, camarões, caramujos, caranguejos, vivos ou mortos (inteiros ou em pedaços), como iscas, com exceção de peixes vivos de ocorrência natural da bacia hidrográfica, oriundos de criações, acompanhados de nota fiscal ou nota de produto;
• no rio Tietê, no trecho compreendido entre a jusante da barragem da Usina de Nova Avanhandava até a foz do Ribeirão Palmeiras, no município de Buritama/SP;
• no rio Paranapanema, no trecho entre a barragem de Rosana/SP e a sua foz, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná (Porto Maringá);
• nos rios Aguapeí, do Peixe, Santo Anastácio, Anhumas, Xavantes, Arigó, Veado, Moinho e São José dos Dourados (afluentes do rio Paraná), Três Irmãos, Jacaré-Pepira e seus respectivos afluentes;
• nos corpos d’água de domínio dos estados em que a legislação estadual específica assim o determinar;
• nos entornos do:
• Parque Estadual Morro do Diabo (SP);
• Parque Estadual do Rio do Peixe (SP);
• Parque Estadual do Rio Aguapeí (SP);
• Estação Ecológica do Mico-Leão-Preto (SP).

PERMITE:
• a pesca em rios da Bacia, somente na modalidade desembarcada e utilizando linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, com o uso de iscas naturais e artificiais nas áreas não mencionadas no art. 3º da Instrução Normativa;
• a captura e o transporte sem limite de cota para o pescador profissional, e cota de 10 kg mais um exemplar para o pescador amador, no ato de fiscalização, somente das espécies não nativas (alóctones e exóticas) e híbridos tais como: apaiari, bagre-africano, black-bass, carpa, corvina ou pescada-do-Piauí, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápias, tucunaré, zoiudo e híbridos, excetua-se desta permissão o piauçu;
• a pesca em reservatórios na modalidade embarcada e desembarcada, de espécies não nativas (alóctones e exóticas) e híbridos, nas modalidades desembarcada e embarcada, com linha de mão ou vara, linha e anzol, caniço simples, com molinete ou carretilha com uso de iscas naturais e artificiais;
• o transporte de pescado ou material de pesca por via fluvial somente em locais cuja pesca embarcada seja permitida;

A Instrução Normativa não se aplica ao pescado proveniente de piscicultura ou pesque-pagues/pesqueiros, registrados no órgão competente e cadastrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, devendo estar acompanhado de nota fiscal.
O Policiamento Ambiental realizará também fiscalização dos estoques de estabelecimentos que comercializam pescado.
Este conteúdo é um resumo da Instrução Normativa Nº 25/09, o qual não trata de todas as situações previstas.
Destaca-se ainda que o uso de minhoca como isca é permitido.
Havendo dúvidas, consulte a Norma, no site www.pesca.sp.gov.br no link saiba mais do defeso da reprodução de peixes na bacia hidrográfica do rio Paraná.
A Polícia Militar Ambiental coloca-se à disposição para outras orientações, em busca de promover um ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, respeitada a dignidade da pessoa humana.

WELLINGTON CARLOS DA CUNHA
Tenente Coronel PM
Comandante do 2º Batalhão de Polícia Ambiental

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Diferença entre as vacinas V6 / V8 e V10

As vacinas voltadas para as doenças virais, como são as V6, V8 e V10, tem fundamental importância na vida de nossos cães, elas imunizam os animais desde com o inicio da aplicação em sua fase de filhote e com os reforços anuais.
Nas reportagem anteriores, explicamos as doenças que estas vacinas imunizam nossos cães, mas qual é a diferença dos números na frente de cada vacina?

A vacina V6 é muito utilizada na Europa, pois neste continente por já ter controle da Coronavirose, esta não é obrigatória nas vacinas caninas.
A vacina V8 já contém a proteção contra a Coronavirose, mas você deve se perguntar, qual a diferença da V8 e da V10? Simples, a V10 contém dois tipos de Leptospirose de animais silvestres que não são encontrados no Brasil, a mais que a V8.
Abaixo segue uma tabela onde contém as doenças e qual das vacinas a protegem contra.


Doença / Vacina V6 V8 V10

Cinomose x x x
Parainfluenza x x x
Parvovirose x x x
Coronavirose - x x
Adenovírus x x x
Leptospirose x x x

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Clínicas veterinárias e Pet Shops se unem em campanha contra a raiva animal



A suspensão da campanha de vacinação contra raiva para animais domésticos pelo governo estadual no ano passado fez com que proprietários de clínicas veterinárias e petshops de Franca decidissem realizar uma campanha particular para estimular a imunização dos animais. O acordo prevê uma redução de cerca de 55% no preço das vacinas. A aplicação será realizada apenas nos dias 19 e 20 de novembro e em conjunto com administração de vermífugos. Assim, os medicamentos vendidos livremente no mercado pelo preço médio de R$ 40, podem ser encontrados por R$18 nos seis estabelecimentos que integram o projeto.
A interrupção na vacinação de cães e gatos que era realizada anualmente pela Vigilância Epidemiológica do município foi suspensa em 2010 pelo governo estadual. Na época um lote irregular da vacina antirrábica provocou reações adversas em alguns animais. “A prefeitura só acatou os protocolos passados pelo governo estadual. Nenhuma cidade da região sudeste está realizando a campanha de vacinação neste ano”, explicou Fernando Baldochi, diretor da Vigilância Epidemiológica em Franca.
Este ano, o Ministério da Saúde enviou lotes do medicamento somente para os estados que apresentaram casos de raiva canina ou humana nos últimos três anos: Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A ideia da campanha surgiu entre profissionais entre clínicas veterinárias e petshops de Franca que notaram a necessidade da prevenção. A veterinária da Clínica Pets e Vets, Marina Tosi de Melo alerta sobre os riscos da falta de vacinação e demonstra otimismo em relação a campanha. “A raiva é uma doença fatal tanto para o homem quanto para o animal, portanto a conscientização da população é extremamente importante. Esperamos uma procura 50% maior das vacinas em relação ao ano passado”, destaca Marina.
Os cães e gatos que ainda não foram vacinados contra raiva este ano podem ser encaminhados até um dos estabelecimentos conveniados no projeto (veja quadro abaixo) nos dias 19 e 20 de novembro para realizar a vacinação. Cada uma das clínicas ou petshops que integram a campanha terá a presença de ao menos dois alunos da Unifran que, em conjunto com o médico veterinário do local, explicarão a importância da vacinação dos animais domésticos não somente contra a raiva como também para outras doenças frequentes como cinomose, parvovirose e leptospirose.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PARAINFLUENZA CANINA


Trata-se de um vírus que causa a tosse canina. É mais grave quando ataca filhotes. É uma doença do trato respiratório superior. Geralmente suave ou subclínica, pode tornar-se severa se ocorrer infecção simultânea com outros patógenos respiratórios.
Parainfluenza canina é uma doença do trato respiratório superior. Geralmente suave ou subclínica, pode tornar-se severa se ocorrer infecção simultânea com outros patógenos respiratórios.
Esta virose, também conhecida como “Tosse dos Canis” (por ocorrer mais freqüentemente em locais onde há grande concentração de animais, como canis) recebe o nome de Parainfluenza por ser transmitida pelo vírus Parainfluenza canino a animais de qualquer idade.
Altamente contagiosa, tem maior incidência no inverno (devido às baixas temperaturas) e é similar à gripe. O vírus ataca o sistema respiratório dos cães causando tosse seca sem catarro, febre, falta de apetite, secreções no nariz e nos olhos, rinite e apatia. A contaminação ocorre pelo contato direto com animais infectados.
Há várias complicações graves que podem decorrer dessa virose como pneumonia, que pode ser fatal em casos de filhotes.
O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames clínicos e/ou laboratoriais.
O tratamento, além de incluir o uso de antibióticos e outros medicamentos, deve contar com alimentação balanceada, controle da temperatura do ambiente (que deve estar sempre quente) e cuidado ao lidar com o animal. Se todos os procedimentos para o tratamento forem feitos de forma correta, o cão estará livre da doença em duas ou três semanas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Coronavirose Canina

A Coronavirose Canina também chamada de Gastroenterite Contagiosa dos Cães, causa uma infecção aguda, independente da raça ou idade do animal. Nos Estados Unidos, esta doença foi constatada pela primeira vez no ano de 1971 e no Brasil, a partir da década de 1980.
A transmissão deste vírus se dá através da ingestão de alimentos contaminados, sendo que este passa pelo trato intestinal superior infectando as células das vilosidades do intestino delgado. Em seguida, estas células irão morrer, havendo a descamação da parede intestinal, e uma conseqüente queda na absorção dos nutrientes e também na digestão dos alimentos.
Posteriormente haverá a morte dessas células, descamando a parede intestinal, ocasionando uma queda de absorção e digestão dos alimentos.
Um dos primeiros sinais desta doença é a prostração do animal, não reagindo aos estímulos do meio em que vive.
Possuirá também anorexia (quando o animal não tem fome), consequentemente depressão, pois este não estará se alimentando corretamente.

Os sinais clínicos mais evidentes são:
- diarréia leve ou forte
- lacrimejamento
- perda de peso
- desidratação
- elevação da temperatura

O volume de fezes neste caso é importante, pois confirmará a infecção.
É recomendado dar antibióticos quando houver evidências de infecção.
A vacinação possibilita a proteção do seu animal contra uma diarréia viral e esta é administrada por via intramuscular ou subcutânea.
Os animais mais jovens deverão receber uma dose inicial a partir de 2 meses de idade ou mesmo a partir de seis semanas de idade e uma segunda dose deve ser administrada 3 a 4 semanas após a primeira dose.


Fonte do Artigo: www.greepet.vet.br



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LEPSTOSPIROSE

A lepstospirose e enfermidade endemica, bastante comum em épocas de chuvas. É uma doença causada por bactéria, a LEPTOSPIRA ssp, afetando a maior parte dos animais inclusive o homem. É transmitida através da urina, água e alimentos contaminados pelo microorganismo, pela penetração da pele lesada, e pela ingestão. O cão e outros animais como por exemplo rato, bovino e animais silvestres também podem contrair a doença e transmiti-la.
A doença é causada principalmente pela urina que os ratos e os camundongos deixam, de preferência próximo a lugares onde encontram algo para comer: restos de comida de cachorros, lixo, ossos etc.. Um cão que logo pela manhã, no quintal ou no jardim, focinha o rastro de um rato e lambe um pouco da urina do roedor é, na maioria dos casos, condenado.

SINTOMAS NOS ANIMAIS:

Depois de 8-14 dias de contágio, manifesta-se a icterícia, o animal evacua água quase preta, vomita fortemente e morre depois de 3 ou 4 dias.
Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são anorexia, apatia, vômito e febre evoluindo para anemia, icterícia, poliúria, polidipsia, diarréia, a urina pode apresentar-se com sangue e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.

PROFILAXIA NOS ANIMAIS:

Para evitar a leptospirose a profilaxia indicada é:

1. a vacinação anual do seu animal de estimação;
2. drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios;
3. colocação de cloro na água;
4. desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro;
5. fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés;
6. controle de roedores e animais silvestres;
7. isolamento do animal portador, tratamento; e todo material que entrou em contato com o animal deve ser desinfectado ou incinerado.
8. Uso de luva ao lidar com o animal doente.


SINTOMAS NOS HUMANOS:

Período de incubação é de 5 -18 dias. Na primeira semana a pessoa sente febre, cefaléia, mal-estar e prostração, dores difusas, principalmentenas panturrilhas, conjuntivas congestas, às vezes difusões hemorrágicas.
O homem infecta-se ao pisar descalço no solo ou fazer uso da água e alimentos contaminados. O número de casos de leptospirose aumenta quando ocorrem enchentes, devido ao fato de que o esgoto pode abrigar animais portadores da doença e eliminá-la pela urina no local, e quando extravasam atingem as pessoas contaminando-as.

PREVENÇÃO NOS HUMANOS:

Evitar contato com águas de enchente, ou utilizar proteção como botas de borrachas em locais alagados;

Proibir pessoas de nadarem ou lavarem roupas em águas suspeitas de contaminação;
Combater roedores, proteger alimentos e água de consumo;
Não utilizar água de poço inundado;
Prevenção em locais de grupos de risco: operários que atuam em limpeza de esgoto, córregos, e demais áreas sujeitas a contaminação, como lavouras irrigadas (arroz), através do uso de botas e luvas;
Lavar e desinfetar a caixa de água, assim como observar a perfeita vedação da mesma.
Diagnóstico - Deve ser laboratorial e o material a ser enviado é o soro.

Tratamento - antibioticoterapia.

Recomendamos, novamente, a vacinação do seu cão, procure seu médico veterinário de confiança para que se estabeleça um esquema de vacinas que garanta seguridade a você, seus familiares e seu animal

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PARVOVIROSE


A Parvovirose é uma doença contagiosa, causada por um vírus, que ataca os cães domésticos, especialmente os cachorros por serem mais vulneráveis.
Esta virose classifica-se como zoonose, por atacar tanto o homem como o cão. No homem manifesta-se sob a forma de infecções nas vias resperatórias e nos olhos, mas sem gravidade, ao contrário da incidência nos cães onde normalmente é fatal.

Sintomas
No cão a doença manifesta-se de duas formas, a endémica, que é a mais frequente, e a miocárdica, que provoca a morte súbita do cão e que só pode ser diagnosticada no post-mortem, dado não existirem sinais clínicos da doença no animal enquanto vivo.

Forma endémica
Na forma endémica, as primeiras manifestações da doença são a febre, que pode atingir os 41º, sonolência, falta de apetite, vómitos, por vezes tosse e inflamação dos olhos (conjuntivite).
A doença desenvolve-se pela inflamação da faringe e amígdalas, onde se replica, atingindo depois o aparelho digestivo, a começar pelo estômago e estendendo-se depois a outros órgãos como os intestinos e fígado. Nesta fase as fezes apresenta-se esbranquiçadas, sanguinolentas e sob a forma de diarreia.

Forma miocárdica
Na forma miocárdica o coração do animal, ao ser atingido, provoca-lhe a sua morte súbita. No entanto, na forma endémica, os danos podem atingir o músculo cardíaco e, embora esses danos não provoquem logo a morte do animal, podem deixar sequelas que o vitimarão quando ele envelhecer. Assim, um cão recuperado da forma endémica da doença, pode vir a contrair a forma miocárdica mais tarde.
Os casos típicos da doença consistem em os cachorros serem aparentemente sadios, mas morrerem subitamente ou minutos após um período de angústia.

Génese da doença
A fonte primária da infecção é a exposição oral às fezes contaminadas. O vírus instala-se e infecta a faringe e as amígdalas, entra na corrente circulatória e atinge então os tecidos de vários órgãos: estômago, fígado, baço, medula óssea, pulmões, miocárdio e finalmente o jejuno distal e o íleo, onde ele continua a replicar-se, provocando a necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades.

Combate ao vírus
O vírus é muito difícil de combater e eliminar por ser muito resistente. Em condições normais de temperatura e de humidade, o vírus pode permanecer no meio ambiente durante vários meses.
Uma forma de minimizar o contágio é evitar o contacto do cão com outros cães infectadoe e respectivas fezes. O animal doente deve ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de impedir-se a propagação do mal.

Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir a parvovirose é através da respectiva vacina.
As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus quando o animal está infectado. O papel dos anticorpos maternos na proteção dos cachorros é fundamental. Os níveis de anticorpos maternos (adquiridos pelo colostro) nos filhotes variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o nível de anticorpos da cadela, mais altos serão os níveis encontrados nos cachorros e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Se o animal for vacinado e ainda apresentar vestígios de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização enquanto cachorros, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual.

Consequências da doença
O parvovirus em cachorros muito jovens (menos de meses) ou in-útero pode atingir também as células do coração e provocar problemas cardíacos imediatos, como a miocardite, ou mais tardios (até aos 6 meses) como seja a insuficiência cardíaca congestiva.
Problemas neurológicos apenas se houver complicações durante a fase aguda da doença em que pode ocorrer septicémia ou hemorragias cerebrais.. mas é raro.
O mais que se pode fazer é ir vigiando o animal e esperar pelo melhor.

Vacinação da cadela
Para assegurar uma boa imunidade aos filhotes, deve-se vacinar as cadelas antes da cobertura (antes do cio) mesmo que tenham sido vacinadas antes, pois recebendo uma nova dose da vacina, terão sua imunidade aumentada durante a gestação e a oportunidade de através da circulação inter-placentaria conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.
Embora não se tenha verificado qualquer interferência sobre o desenvolvimento normal do feto, não se deve vacinar cadelas prenhes.
Depois do parto e já na fase de aleitamento das suas crias, a imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será transmitida através do leite (especialmente o primeiro leite, o colostro), aos filhotes recém nascidos, prevenindo-os assim da doença na primeira fase da vida e enquanto não atingirem a idade conveniente para eles próprios receberem as primeiras vacinas.
Estas considerações são meros indicadores. Deve seguir-se à risca o programa de vacinação preconizado pelo veterinário.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

HEPATITE INFECCIOSA CANINA

A Hepatite Infecciosa Canina (HIC), conhecida também como doença de Rubarth é uma infecção viral causada pelo adenovírus canino tipo I (CAV-1) que acomete principalmente cães jovens e não vacinados.
O adenovírus canino tipo I, é um DNA – vírus não envelopado. Além do adenovírus canino tipo I, existe também o adenovírus canino tipo II (CAV-2) que causa inflamação das vias áreas superiores associada à Traqueobronquite Infecciosa dos Cães (Tosse dos Canis). O CAV-I tem tropismo pelas células endoteliais e hepatócitos, causando hepatite aguda fulminante frequentemente fatal em animais não imunizados.
Os cães adquirem o CAV-I através de exposição oronasal. O vírus é encontrado em todos os tecidos sendo eliminado em todas as secreções durante a fase aguda da infecção. Durante algum tempo após a recuperação o vírus ainda é eliminado através da urina dos cães.
Após a exposição, o vírus replica-se inicialmente nas tonsilas, passa aos linfonodos e atinge a corrente sanguínea através do ducto torácico. A viremia dura de quatro a oito dias, o vírus então se dissemina para os tecidos, com destino especialmente aos hepatócitos e células endoteliais. A lesão endotelial afeta principalmente o endotélio
corneano, glomérulos renais e endotélio vascular.
A Hepatite Infecciosa Canina frequentemente apresenta curso clínico agudo ou superagudo.
No curso superagudo da doença, a mesma não é diagnosticada antes do animal vir a óbito. Isso ocorre, pois a evolução da doença dá-se em um espaço curtíssimo de tempo.
No curso aguda da enfermidade observa-se aparecimento de sinais clínicos como apatia, letargia, inapetência, sede intensa, anorexia, vômito, dor abdominal, diarreia com ou sem sangue, febre entre outros. Podem ocorrer também sinais neurológicos (desorientação, depressão, coma, convulsões), tais sinais são resultantes de encefalopatia hepática, hipoglicemia ou encefalite não supurativa. Sinais oftálmicos provenientes de edema corneano e uveíte anterior também podem ser observados.
O diagnóstico baseia-se na associação entre sinais clínicos e lesões macro e microscópicas. Alguns métodos são utilizados para confirmar a presença do CAV-I nos tecidos, sendo eles a imunoistoquímica (IHQ), reação em cadeia da polimerase (PCR) e isolamento viral.
O tratamento recomendado é de suporte, geralmente com administração de fluidoterapia suplementada com potássio e dextrose, tratamento para encefalopatia hepática e antibioticoterapia para complicações bacterianas.
A prevenção é feita através da vacinação, com esquema prescrito por Médico Veterinário. Pelo fato de a Hepatite Infecciosa Canina ser uma doença de fácil transmissão, é importante tomar alguns cuidados para preveni-la além da vacinação, como por exemplo, a desinfecção dos locais onde o animal habita fazendo uso de vapor quente, vassouras de fogo e desinfetantes a base de amônia e se desfazendo dos objetos do animal (camas, brinquedos, comedouros, bebedouros).

Por Mariana Diniz, Médica Veterinária e Assistente Técnica da Ourofino Saúde Animal.