quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Basset Hound

O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa "bas" que significa "baixo" ou "anão".


Aparências:
Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20Kg e 30Kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e branco.
Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras. Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos.
Possui um excesso de pele ao longo do corpo , rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme "rugas", o que é para muitas pessoa fofo. É um cão de grande porte e pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães com o mesmo comprimento não conseguiriam.

Temperamento
O basset é dito animal tranquilo quando atinge a fase adulta
Fronte de um exemplar mostra suas grandes orelhas, conquistadas por cruzamentos seletivos.Quando jovem o Basset Hound é extremamente ativo e é aconselhável sempre ter algo para que ele possa roer.
O Basset Hound é uma raça de cães calmos quando adulto. Diferente da sua aparência, ele é um cão de personalidade forte, sendo muito impulsivo e geralmente não aceita comandos. Quando filhote é muito agitado e brincalhão, mas com o passar do tempo seu comportamento se estabiliza e torna- se calmo e sonolento. São extremamente leais, sensíveis, carinhosos e ciumentos.
São bastante amigáveis perto de desconhecidos e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças, mas deve-se levar em consideração seu elevado peso, que pode acarretar acidentes; ele convive muito bem com outros animais de estimação. Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia ajuda-o a manter-lo longe de problemas. Ou seja, eles detestam ficar sozinhos, latindo e uivando quando isso acontece. Como comem muito e são menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos. Gostam muito também de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro.
A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará uma perseguição a pássaros, aves e a quase qualquer coisa que se mova, inclusive a odores, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma guia quando passeando na rua.
Os bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.”

Apesar de seu aspecto físico, o Basset é um cão bastante alegre e amistoso, sendo muito afável até mesmo com pessoas desconhecidas.
Extremamente paciente e tolerante com crianças e outros cães, dificilmente será visto no meio de confusões ou brigas com outros cães, mas não é, de maneira nenhuma um cão ‘de colo’.
Apesar de não precisar de grandes doses de exercícios, preferindo sempre ambientes tranquilos onde possam ‘descansar de não fazer nada’, os Basset, uma vez instigados, podem seguir trilhas e rastros por muito tempo, tarefa para a qual é especialmente bem dotado, uma vez que suas pernas curtas deixam seu focinho próximo do ‘alvo’ constantemente.
Mesmo sem ser um adepto dos ‘esportes radicais’, é muito importante que o Basset seja levado a caminhar todos os dias, reduzindo os riscos da obesidade.
Extremamente apegado ao dono e às pessoas da casa, o Basset Hound pode adaptar-se tranquilamente a apartamentos, desde que tenha companhia a maior parte do tempo. É uma raça que é radicalmente contra-indicada para pessoas que não possam lhe dar atenção porque ele detesta ficar sozinho e, quando fica, normalmente começa a latir e só para na chegada do dono, o que pode causar muitos problemas com a vizinhança, uma vez que o Basset é dono de um latido alto e poderoso.
No ranking de inteligência do pesquisador Stanley Coren, publicado no livro "A Inteligência dos Cães" está na 71a posição. .

Filhotes:

Talvez a maior característica do Basset, quando filhote, seja ser irresistível. Seu olhar ‘triste’ e orelhas caídas são um convite ao ‘mimo’. No entanto, é fundamental que o dono saiba impor normas e limites ao Basset desde bem cedo, especialmente porque o Basset é um cão considerado por muitos como ‘cabeça-dura’ e bastante resistente às aulas. Por isso mesmo, elas devem ser o mais ‘divertidas’ e atraentes possível, para prender a atenção do filhote.

O Basset possui uma grande variedade de cores e marcações permitidas. Todas as cores são permitidas desde que o cão seja, no mínimo bi-color.


Principais Problemas:

- Obesidade – causada por comida em excesso e/ou exercícios insuficientes, podem comprometer sua locomoção e prejudicar a coluna.
- Otites – suas características e pendentes orelhas precisam ser limpas pelo menos semanalmente
- Dermatite – causada pela produção excessiva das glândulas sebáceas. Para evitar a dermatite e eventuais problema com a pele oleosa, o melhor é adotar o sistema de banhos quinzenais, de preferência com sampoos neutros e anti-alérgico.
- Conjuntivite e entrópio – afetam especialmente os exemplares que possuem pálpebras caídas, podendo desenvolver inflamações e até úlceras locais.
- Outra complicação causada pelo físico avantajado do Basset é que a raça geralmente precisa ser auxiliada no acasalamento, uma vez que corpo comprido e as pernas curtas dificultam a monta da fêmea pelo macho ou ainda, podem fazer com que a fêmea sente por não aguentar o peso do macho.
- Os Bassets apresentam ainda problemas genéticos que causam problemas de coagulação. - As síndromes são conhecidas como Trombopatia Canina e a Síndrome de vonWillebrand. - Ambas as síndromes podem ser encontradas em graus variados e podem levar à morte.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

São Bernardo

São Bernardo (em alemão: St. Bernardshund) é uma raça canina natural dos Alpes suíços. Foi desenvolvida a partir de cruzamentos de antigos molossos "soldados" romanos levados à região pelas tropas de Roma. Sua sobrevivência foi garantidas graças aos monges, que, desde 1660, passaram a cria-los em um monastério chamado Hospice du Grand St. Bernard, localizado em um dos pontos mais altos daquelas montanhas e local por onde os viajantes passavam para cruzar os Alpes. De acordo com historiadores, o primeiro propósito do são-bernardo foi o de proteger a propriedades, seguido então das missões de resgate, que iniciaram-se no século XVIII. Era sua função encontrar vítimas soterradas e buscar auxílio junto aos monges caso o acidentado não pudesse mover-se. Fisicamente, foram cruzados a fim de se obter um cão robusto, de pelagem isolante e com um excelente faro, que pudesse trabalhar em situações rigorosas. De acordo com historiadores, as missões de resgate envolviam quatro caninos, nenhum deles usando o pequeno barril no pescoço conforme aparece em fotografias e filmes: ao encontrar um soterrado, dois cães deitavam-se ao lado dele para aquece-lo, um tentava reanima-lo lambendo-lhe a face e o último retornava ao monastério em busca de ajuda. Na sociedade humana e em meio a estes descritos "anjos dos Alpes" destacou-se Barry, um são-bernardo que salvou mais de quarenta pessoas ao longo de sua vida.

Como aconteceu com inúmeras raças na Europa durante as guerras mundiais, estes cães quase desapareceram e, para que não sumissem totalmente, foram cruzados com os terra-nova, o que fez com que surgisse sua variação de pelagem longa, ruim para salvamentos na neve, já que acumulavam neve e umidade. O fato de terem formado equipes de resgate os tornaram animais populares, aparecendo em filmes como Beethoven.
O são bernardo (saint bernardshund) pertence ao segundo grupo (cães de trabalho), e é considerado um cão de guarda e de salvamento. É um cachorro forte, de peito bem arqueado e ombros largos. É um excelente companheiro, que adora as crianças. Respeita seu dono, é fiel e devotado à sua família. É muito tranquilo e gosta de companhia.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o são bernardo não é um cão de difícil manutenção. Apesar de precisar de exercícios diários, mesmo depois de adulto, ele não precisa de tanto espaço. Um bom passeio de coleira diariamente trará a dose ideal de exercício para o cachorro que não tenha muito espaço em casa.
Para as crianças, o são bernardo é um grande amigo. Sempre muito bem humorado, adora uma boa brincadeira.
Faz novos amigos com facilidade, mas na ausência de seu dono, o são bernardo tende a defender seu território, procurando afastar qualquer pessoa estranha à casa.
O tamanho mínimo para um são bernardo macho é de 70 cm. na altura da cernelha, e para as fêmeas, 65 cm. Os exemplares da raça de pelo curto são geralmente mais leves, atingindo cerca de 75 kg (machos) e 65 kg (fêmeas). Os machos de pelo longo pesam entre 80 kg e 100 kg, enquanto as fêmeas pesam até 85 kg.

Temperamento da Raça

- O São Bernardo é gentil e calmo, tendo ótimo temperamento e comportamento. Sua principal característica é o companheirismo. É um cão bastante protetor, em especial de crianças, por isso ideal para o convívio em família. Quando bem socializados, aceitam a companhia de pessoas estranhas.

Características físicas

- A pelagem é a única característica que diferencia as duas variedades. No Pêlo Curto ela é dupla, densa, com pêlo liso, macio e resistente. As coxas são moderadamente revestidas, e na raiz da cauda a pelagem é mais densa e longa, diminuindo em direção à extremidade, sem formar bandeira. Já no Pêlo Longo a pelagem é moderadamente longa, sendo lisa ou levemente ondulada, e densa na cauda.

Principais problemas

- Displasia coxo-femural, má formação do encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. Na Suíça, o clube da raça trabalha pelo controle do problema e, para poder cruzar um São Bernardo, é preciso antes obter uma autorização conseguida depois que o cão é examinado por três juízes que também analisam suas radiografias.
Câncer ósseo – pode afetar os São Bernardo a partir dos cinco anos. Especula-se que essa predisposição seja fruto da carga hereditária aliada à conformação óssea da raça. Os sintomas são dor e inatividade, que aparecem com o estado adiantado da doença.
- Torção gástrica - outro problema que pode acometer o São Bernardo em função de seu tamanho. Para prevenir esse mal, é fundamental que o cão não receba toda comida do dia de uma vez só e evitar que faça esforços físicos logo após as refeições.

Outros problemas comuns à raça:

- Entrópio – quando a pele que encobre parte da vista. Essa característica costuma aparecer a partir dos três meses de vida, deixando os olhos irritados e vermelhos, com lacrimejamento excessivo. A correção é cirúrgica.
- Algumas linhagens apresentam epilepsia, mal genético sem cura que provoca convulsões e pode ser controlado com medicamentos. Aparece depois dos 3 anos de idade. Recomenda-se não reproduzir o cão portador de males hereditários para não disseminar os problemas.
- Alguns cães podem apresentar ainda dermatites, causadas pelo acúmulo de umidade sob a pelagem do cão.
- A conformação de suas orelhas, também pode propiciar o surgimento de infecções de ouvido. Para a prevenção deste problema, é recomendável manter sempre a limpeza dos ouvidos.


sábado, 26 de novembro de 2011

Poodle

Poodle (em francês: caniche e em alemão: pudeln) é uma raça de canina oriunda da Alemanha. É considerada a segunda raça mais inteligente do mundo, de acordo com a listagem elaborada por Stanley Coren. Historicamente, estes caninos foram criados para trabalharem na água, tendo uma de suas tosas elaborada para diminuir o atrito e proteger contra o frio em suas áreas mais delicadas, como as pernas e o tórax. Por tempos os franceses reivindicaram a criação do poodle. Todavia, referências mostraram que sua origem é de fato alemã, ainda que tenha influenciado no surgimento de outras raças, como o barbet, de origem francesa. Fisicamente o tamanho do poodle varia entre o grande e o toy, tendo em seus exemplares maiores os mais bondosos, submissos e saudáveis, com a tratável adenite sebácea sendo classifica como sua principal efermidade. As qualidades físicas do padrão standard o tornaram um bom cão de companhia para famílias que vivem em grandes áreas, como fazendas.

As variantes menores - chamadas média ou miniatura e toy - existem desde dos idos de 1700, embora só tenham sido reconhecidas no século XX. Em alguns países reconhece-se ainda a variante anã, ainda que para alguns isso não faça muito sentido, já que o animal não é desproporcional. Cruzamentos artificiais mal elaborados durante a década de 1950 geraram uma má fama para estes caninos diminutos, que felizmente passou a decrescer com o passar dos anos. Estas variações menores foram criadas para gerar cães de companhia cuja longevidade atingisse os quase quinze anos - a maior, em média, entre todos os cães. Mais propensos a doenças que seu parente maior, podem sofrer com halitose, doenças periodontais, cegueira hereditária e catarata.
O físico do poodle varia entre os 32 e 2,5 kg, medindo de 25 cm a mais de 38. Sua pelagem apresenta variadas cores e pode ser encaracolada, cacheada ou ainda encordoada. Ao passo que o adestramento da variante standard é considerado fácil para donos inexperientes, o dos menores, apesar de também ser fácil devido a sua inteligência, mostra-se um pouco mais desafiador.
Entre os poodles mais famosos da sociedade humana estão os dançarinos das festas nos grandes salões promovidas pela aristocracia europeia no século XVI. Em 1787 ganharam de Beethoven a composição intitulada Elegia à Morte de um Poodle.


COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

- Os poodles são bem brincalhões e inteligentes.
- Possuem agilidade nas atividades físicas.
- Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos.
- Não necessitam de grande quantidade de atividade física.
- São carinhosos com o dono e pessoas conhecidas.
- Possuem o instinto de caça, podendo perseguir roedores, pássaros e outros animais de porte pequeno.
- Gostam e necessitam muito de companhia, principalmente do dono.
- São extramente criativos em suas atitudes.

Cuidados a serem tomados

A cabeça costuma ser grande e abobadada, os olhos redondos e proeminentes e a moleira aberta quando adulto.
Estas características podem torná-los animais fracos, propensos a fraturas e até à morte após uma simples queda.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Labrador

Senhores,


Hoje começaremos a falar um pouco dos pontos positivos e negativos de cada raça, isso para poder ajudar a escolher o melhor amigo para se ter em casa, devido as condições físicas e humanas de cada ambiente, sem que prejudiquem seu amigo cão, nem que ele lhes prejudique!

Começaremos pelo Labrador por ser uma raça bem conhecida, ser muito brincalhão e adorado pelas crianças.



Labrador retriever é uma raça de origem desconhecida cujo local de reconhecimento como raça foi dado à Grã-Bretanha. Considerada a raça mais popular no Reino Unido e na América do Norte, este canino teria chegado a Newfoundland, no Canadá, levado ou pelos portugueses ou pelos bascos, ou ainda pelos exploradores escandinavos. Lá desenvolveu-se sob o nome de pequeno cão de st. jonh. Levados à Inglaterra, foram vendidos aos riccos proprietários de terras, tendo então seu nome modificado para labrador, graças ao conde de Malmesbury, o primeiro a chama-lo desta forma. Esta raça, em 1950, ainda era usada como trabalhador rural, quando passou a ser considerada excelente para companhia, graças a sua personalidade juvenil, sua tolerância e sua necessidade de brincar. Em tempos mais modernos, passou ainda a ser utilizada como raça de busca e resgate em montanhas, e como guia de cegos, além de ser uma das mais utilizadas em terapias.
Fisicamente pode atingir os 62 cm e pesar 36 kg. Sua pelagem é grossa e impermeável, e sua cauda o ajuda a nadar. Variando entre as cores amarela e chocolate, há relatos de que os exemplares de cor mais escura tendem a ser mais amáveis

Temperamento / Comportamento:

- Um labrador não late à toa, costumam serem quietos e só latem se houver realmente motivos, pacatos e muito gostoso de ter em casa.
- Por ser muitos brincalhões os labradores as vezes incomodam quando ficam pulando nas pessoas, assim o essencial é você fazer com que ele entenda que você não aprova tal comportamento, dê bronca, seja enfático, levante o joelho quando achar necessário, fazendo com que quando pule bata nele e volte ao chão. Não de atenção quando ele desobedecer, carinho combina com bom comportamento.
- Labradores são cães de caça, portanto tem uma hiperatividade típica, portanto gaste esta energia e lhe proporcione atenção quando der para que ele não atrapalhe com sua hiperatividade quando for lhe incomodar.
- Labradores normalmente não sevem para guarda, são cães de caça e não devem apresentar nenhum tipo agressividade, no máximo darão alarme.
- É uma raça bastante obediente, mas devem ser educados desde cedo.

Macho ou Fêmea?

Macho: apresenta um porte maior e urinam para marcar território.
Fêmeas: apresenta um porte menor, entram no cio a cada 6 meses e costumam ser mais carinhosas e tolerantes a crianças.

Doenças Comuns

- Displasia coxo femural: É uma má formação da articulação da bacia com o fêmur, pode ser hereditária ou adquirida (má nutrição, traumas, etc). A dica é dar uma ração de qualidade que contenha Condroitina e Glicosamina, para ajudar na formação e manutenção das articulações.
- Calos de apoio: Os labradores normalmente se jogam e não deitam, isto pode gerar feridas e por ficarem deitados no apoio isso gera os calos de apoio. Um bom hidratante próprio, além de ajudar a cicatrizar, hidratará o local.


Bom fica a dica dos Labradores, um cão muito amável que quer atenção e precisa gastar a energia, muito fácil de ser educado, porém precisa de espaço. Não faz necessidades próximo ao seu local de dormir e ama ficar brincando.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CAMPANHA DIA V DE CONCIENTIZAÇÃO

Senhores,


É NESTE FINAL DE SEMANA!!!! NÃO DEIXEM DE VACINAR SEUS ANIMAIS!!!

DIA V de concientização!!!!

Calicivirose

A moléstia aguda pelo calicivírus felini (C.V.F.) é observada com maior frequência em gatos jovens não vacinados, que residem em grandes grupos como em asilos humanos, lojas de animais, e colônias de pesquisas. Causando sintomas clínicos mínimos, enquanto outros induzem a marcante destruição celular do epitélio da cavidade bucal, língua e do intestício pulmonar.
A mortalidade dos gatos pode se aproximar dos 30%, após a infecção com cepas pneumotrópicas. Infecção agudas pelo CVF, podem assumir uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: uma infecção do trato respiratório superior, pneumonia, uma moléstia ulcerativa, enterite, ou artrite aguda.
Período de incubação - de 3 à 5 dia, ocorrendo pirexia, acompanhada de anorexia, mal estar, um brando corrimento oculonasal seroso, úlceras superficiais surgem no dorso da língua, palato duro, filtro nasal, e menos comumente nos lábios e coxins plantares, as úlceras orais, que surgem como erupção vesicular transitória, têm aspecto mais achatado, em contraste com as úlceras mais granulosas e extensas notadas nas graves infecções pelo H.V.F. - 1.
Ocasionalmente o C.V.F. pode produzir úlcera necrosada grande e em forma de ferradura, na superfície antero-dorsal da língua, como também grave dispnéia, ao induzir pneumonia intersticialque mais tarde se torna proliferativa. A enfermidade súbita associada à depressão, êmese, e morte, têm sido observado em gatinhos afetados por cepas pneumotrópicas de C.V.F.
Outros Sintomas que são ocasionalmente observados nas infecções pelo C.V.F. são: Traqueobronquite, diarréia, mialgia, deambulação rígida e hiperestesia.
No Diagnóstico diferencial - Pode ser confundida por uma Moléstia respiratória Superior, de causas infecciosas e não infecciosas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rinotraqueíte viral felina

Rinotraqueíte viral felina é uma doença do trato respiratório superior de felinos, causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1), da família Herpesviridae. Acomete tanto a espécie doméstica quanto as selvagens. O vírus é transmitido por contato direto e o período de incubação geralmente é curto. Rinotraqueíte
A Rinotraqueíte felina é uma doença viral extremamente freqüente, que acomete os gatos domésticos e felídeos selvagens. Esta doença é causada pelo herpesvírus felino e a maioria dos gatos que se recuperam da infecção tornam-se portadores assintomáticos, ou seja, eles albergam o vírus no organismo de forma latente e podem eliminá-lo do vírus no ambiente, associado ou não a sinais clínicos. Eventualmente, situações de estresse — como cirurgia, doenças concomitantes, hospedagem e internação em clínicas — são suficientes para que haja replicação do vírus, rescidiva dos sintomas clínicos e sua disseminação.
Sintomas:
Febre, espirros seguidos (paroxísticos), conjuntivite, rinite e salivação - o animal fica babando (é, por esse sintoma, às vezes confundida com a raiva) devido à presença de lesões ulcerativas (aftas) na boca, língua e lábios que causam muita dor e impedem o gato de comer. Há também descarga catarral pelo nariz. A doença pode ser fatal para filhotes e animais debilitados. O tratamento deve ser instituído logo aos primeiros sintomas, principalmente para aliviar a dor causada pelas aftas para que o gato não pare de se alimentar.
Transmissão:
Ocorre através do contato direto, principalmente das narinas. As macro-gotículas eliminadas no espirro são importantes fontes de transmissão e podem ocorrer num raio de 1,5 m ao redor do animal enfermo. Gatas prenhas portadoras são eliminadoras do vírus provavelmente cinco a sete dias após o parto, devido ao estresse deste período. Por ser uma doença bastante freqüente em filhotes, é a causa de alto índice de mortalidade.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vacinas em GATOS

Existem muitas doenças virais que podem aparecer em gatos e causam grande número de mortes, principalmente nos filhotes. Por isso, Todos os gatos necessitam receber a vacinação. Só assim se pode evitar doenças como a raiva, rinotraqueite, calicevirose, panleucopenia, entre outras.

Seu filhote deve ser vacinado contra a raiva a partir dos 4 meses de idade, e deverá ser revacinado anualmente. Consulte o veterinário!



Não se deve vacinar um animal com menos de 45 dias de idade. Nessa idade as vacinas são inativadas pelos anticorpos passados da mãe para o filhote. Se o filhote adquirido foi vacinado antes de 45 dias de idade, desconsidere essa vacina.

Todos os gatos a partir de dois meses devem ser vacinados pelo menos uma vez por ano.

60 dias: 1a. dose vacina múltipla (quádrupla ou quíntupla*)
90 dias: 2a. dose vacina múltipla
120 dias: anti-rábica

(rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e leucemia felina, clamidiose

Durante esta semana explicaremos as doenças virais acima, assim como fizemos com as caninas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Regras da PIRACEMA

A Polícia Militar Ambiental, objetivando esclarecer a população sobre as normas para a Piracema 2010/2011, em especial àqueles que fazem da pesca seu principal meio de vida, destaca pontos relevantes da norma de pesca para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, na Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, a Instrução Normativa nº 25/09, publicada em 1° de setembro 2009, PROIBE:

• a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas, inclusive espécies utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia;
• a pesca para todas as categorias e modalidades:
• nas lagoas marginais;
• a menos de quinhentos metros (500m) de confluências e desembocaduras de rios, lagoas, canais e tubulações de esgoto;
• até um mil e quinhentos metros (1.500m) a montante e a jusante das barragens de reservatórios de empreendimento hidrelétrico, e de mecanismos de transposição de peixes;
• até um mil e quinhentos metros (1.500m) a montante e a jusante de cachoeiras e corredeiras e demais locais previstos no artigo 3º da Instrução Normativa;
• nos rios da bacia, o uso de trapiche ou plataforma flutuante de qualquer natureza.
• a pesca subaquática;
• o uso de materiais perfurantes, tais como: arpão, arbalete, fisga, bicheiro e lança;
• a utilização de animais aquáticos, inclusive peixes, camarões, caramujos, caranguejos, vivos ou mortos (inteiros ou em pedaços), como iscas, com exceção de peixes vivos de ocorrência natural da bacia hidrográfica, oriundos de criações, acompanhados de nota fiscal ou nota de produto;
• no rio Tietê, no trecho compreendido entre a jusante da barragem da Usina de Nova Avanhandava até a foz do Ribeirão Palmeiras, no município de Buritama/SP;
• no rio Paranapanema, no trecho entre a barragem de Rosana/SP e a sua foz, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná (Porto Maringá);
• nos rios Aguapeí, do Peixe, Santo Anastácio, Anhumas, Xavantes, Arigó, Veado, Moinho e São José dos Dourados (afluentes do rio Paraná), Três Irmãos, Jacaré-Pepira e seus respectivos afluentes;
• nos corpos d’água de domínio dos estados em que a legislação estadual específica assim o determinar;
• nos entornos do:
• Parque Estadual Morro do Diabo (SP);
• Parque Estadual do Rio do Peixe (SP);
• Parque Estadual do Rio Aguapeí (SP);
• Estação Ecológica do Mico-Leão-Preto (SP).

PERMITE:
• a pesca em rios da Bacia, somente na modalidade desembarcada e utilizando linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, com o uso de iscas naturais e artificiais nas áreas não mencionadas no art. 3º da Instrução Normativa;
• a captura e o transporte sem limite de cota para o pescador profissional, e cota de 10 kg mais um exemplar para o pescador amador, no ato de fiscalização, somente das espécies não nativas (alóctones e exóticas) e híbridos tais como: apaiari, bagre-africano, black-bass, carpa, corvina ou pescada-do-Piauí, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápias, tucunaré, zoiudo e híbridos, excetua-se desta permissão o piauçu;
• a pesca em reservatórios na modalidade embarcada e desembarcada, de espécies não nativas (alóctones e exóticas) e híbridos, nas modalidades desembarcada e embarcada, com linha de mão ou vara, linha e anzol, caniço simples, com molinete ou carretilha com uso de iscas naturais e artificiais;
• o transporte de pescado ou material de pesca por via fluvial somente em locais cuja pesca embarcada seja permitida;

A Instrução Normativa não se aplica ao pescado proveniente de piscicultura ou pesque-pagues/pesqueiros, registrados no órgão competente e cadastrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, devendo estar acompanhado de nota fiscal.
O Policiamento Ambiental realizará também fiscalização dos estoques de estabelecimentos que comercializam pescado.
Este conteúdo é um resumo da Instrução Normativa Nº 25/09, o qual não trata de todas as situações previstas.
Destaca-se ainda que o uso de minhoca como isca é permitido.
Havendo dúvidas, consulte a Norma, no site www.pesca.sp.gov.br no link saiba mais do defeso da reprodução de peixes na bacia hidrográfica do rio Paraná.
A Polícia Militar Ambiental coloca-se à disposição para outras orientações, em busca de promover um ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, respeitada a dignidade da pessoa humana.

WELLINGTON CARLOS DA CUNHA
Tenente Coronel PM
Comandante do 2º Batalhão de Polícia Ambiental