quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Diferença entre as vacinas V6 / V8 e V10

As vacinas voltadas para as doenças virais, como são as V6, V8 e V10, tem fundamental importância na vida de nossos cães, elas imunizam os animais desde com o inicio da aplicação em sua fase de filhote e com os reforços anuais.
Nas reportagem anteriores, explicamos as doenças que estas vacinas imunizam nossos cães, mas qual é a diferença dos números na frente de cada vacina?

A vacina V6 é muito utilizada na Europa, pois neste continente por já ter controle da Coronavirose, esta não é obrigatória nas vacinas caninas.
A vacina V8 já contém a proteção contra a Coronavirose, mas você deve se perguntar, qual a diferença da V8 e da V10? Simples, a V10 contém dois tipos de Leptospirose de animais silvestres que não são encontrados no Brasil, a mais que a V8.
Abaixo segue uma tabela onde contém as doenças e qual das vacinas a protegem contra.


Doença / Vacina V6 V8 V10

Cinomose x x x
Parainfluenza x x x
Parvovirose x x x
Coronavirose - x x
Adenovírus x x x
Leptospirose x x x

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Clínicas veterinárias e Pet Shops se unem em campanha contra a raiva animal



A suspensão da campanha de vacinação contra raiva para animais domésticos pelo governo estadual no ano passado fez com que proprietários de clínicas veterinárias e petshops de Franca decidissem realizar uma campanha particular para estimular a imunização dos animais. O acordo prevê uma redução de cerca de 55% no preço das vacinas. A aplicação será realizada apenas nos dias 19 e 20 de novembro e em conjunto com administração de vermífugos. Assim, os medicamentos vendidos livremente no mercado pelo preço médio de R$ 40, podem ser encontrados por R$18 nos seis estabelecimentos que integram o projeto.
A interrupção na vacinação de cães e gatos que era realizada anualmente pela Vigilância Epidemiológica do município foi suspensa em 2010 pelo governo estadual. Na época um lote irregular da vacina antirrábica provocou reações adversas em alguns animais. “A prefeitura só acatou os protocolos passados pelo governo estadual. Nenhuma cidade da região sudeste está realizando a campanha de vacinação neste ano”, explicou Fernando Baldochi, diretor da Vigilância Epidemiológica em Franca.
Este ano, o Ministério da Saúde enviou lotes do medicamento somente para os estados que apresentaram casos de raiva canina ou humana nos últimos três anos: Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A ideia da campanha surgiu entre profissionais entre clínicas veterinárias e petshops de Franca que notaram a necessidade da prevenção. A veterinária da Clínica Pets e Vets, Marina Tosi de Melo alerta sobre os riscos da falta de vacinação e demonstra otimismo em relação a campanha. “A raiva é uma doença fatal tanto para o homem quanto para o animal, portanto a conscientização da população é extremamente importante. Esperamos uma procura 50% maior das vacinas em relação ao ano passado”, destaca Marina.
Os cães e gatos que ainda não foram vacinados contra raiva este ano podem ser encaminhados até um dos estabelecimentos conveniados no projeto (veja quadro abaixo) nos dias 19 e 20 de novembro para realizar a vacinação. Cada uma das clínicas ou petshops que integram a campanha terá a presença de ao menos dois alunos da Unifran que, em conjunto com o médico veterinário do local, explicarão a importância da vacinação dos animais domésticos não somente contra a raiva como também para outras doenças frequentes como cinomose, parvovirose e leptospirose.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PARAINFLUENZA CANINA


Trata-se de um vírus que causa a tosse canina. É mais grave quando ataca filhotes. É uma doença do trato respiratório superior. Geralmente suave ou subclínica, pode tornar-se severa se ocorrer infecção simultânea com outros patógenos respiratórios.
Parainfluenza canina é uma doença do trato respiratório superior. Geralmente suave ou subclínica, pode tornar-se severa se ocorrer infecção simultânea com outros patógenos respiratórios.
Esta virose, também conhecida como “Tosse dos Canis” (por ocorrer mais freqüentemente em locais onde há grande concentração de animais, como canis) recebe o nome de Parainfluenza por ser transmitida pelo vírus Parainfluenza canino a animais de qualquer idade.
Altamente contagiosa, tem maior incidência no inverno (devido às baixas temperaturas) e é similar à gripe. O vírus ataca o sistema respiratório dos cães causando tosse seca sem catarro, febre, falta de apetite, secreções no nariz e nos olhos, rinite e apatia. A contaminação ocorre pelo contato direto com animais infectados.
Há várias complicações graves que podem decorrer dessa virose como pneumonia, que pode ser fatal em casos de filhotes.
O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames clínicos e/ou laboratoriais.
O tratamento, além de incluir o uso de antibióticos e outros medicamentos, deve contar com alimentação balanceada, controle da temperatura do ambiente (que deve estar sempre quente) e cuidado ao lidar com o animal. Se todos os procedimentos para o tratamento forem feitos de forma correta, o cão estará livre da doença em duas ou três semanas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Coronavirose Canina

A Coronavirose Canina também chamada de Gastroenterite Contagiosa dos Cães, causa uma infecção aguda, independente da raça ou idade do animal. Nos Estados Unidos, esta doença foi constatada pela primeira vez no ano de 1971 e no Brasil, a partir da década de 1980.
A transmissão deste vírus se dá através da ingestão de alimentos contaminados, sendo que este passa pelo trato intestinal superior infectando as células das vilosidades do intestino delgado. Em seguida, estas células irão morrer, havendo a descamação da parede intestinal, e uma conseqüente queda na absorção dos nutrientes e também na digestão dos alimentos.
Posteriormente haverá a morte dessas células, descamando a parede intestinal, ocasionando uma queda de absorção e digestão dos alimentos.
Um dos primeiros sinais desta doença é a prostração do animal, não reagindo aos estímulos do meio em que vive.
Possuirá também anorexia (quando o animal não tem fome), consequentemente depressão, pois este não estará se alimentando corretamente.

Os sinais clínicos mais evidentes são:
- diarréia leve ou forte
- lacrimejamento
- perda de peso
- desidratação
- elevação da temperatura

O volume de fezes neste caso é importante, pois confirmará a infecção.
É recomendado dar antibióticos quando houver evidências de infecção.
A vacinação possibilita a proteção do seu animal contra uma diarréia viral e esta é administrada por via intramuscular ou subcutânea.
Os animais mais jovens deverão receber uma dose inicial a partir de 2 meses de idade ou mesmo a partir de seis semanas de idade e uma segunda dose deve ser administrada 3 a 4 semanas após a primeira dose.


Fonte do Artigo: www.greepet.vet.br



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

LEPSTOSPIROSE

A lepstospirose e enfermidade endemica, bastante comum em épocas de chuvas. É uma doença causada por bactéria, a LEPTOSPIRA ssp, afetando a maior parte dos animais inclusive o homem. É transmitida através da urina, água e alimentos contaminados pelo microorganismo, pela penetração da pele lesada, e pela ingestão. O cão e outros animais como por exemplo rato, bovino e animais silvestres também podem contrair a doença e transmiti-la.
A doença é causada principalmente pela urina que os ratos e os camundongos deixam, de preferência próximo a lugares onde encontram algo para comer: restos de comida de cachorros, lixo, ossos etc.. Um cão que logo pela manhã, no quintal ou no jardim, focinha o rastro de um rato e lambe um pouco da urina do roedor é, na maioria dos casos, condenado.

SINTOMAS NOS ANIMAIS:

Depois de 8-14 dias de contágio, manifesta-se a icterícia, o animal evacua água quase preta, vomita fortemente e morre depois de 3 ou 4 dias.
Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são anorexia, apatia, vômito e febre evoluindo para anemia, icterícia, poliúria, polidipsia, diarréia, a urina pode apresentar-se com sangue e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.

PROFILAXIA NOS ANIMAIS:

Para evitar a leptospirose a profilaxia indicada é:

1. a vacinação anual do seu animal de estimação;
2. drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios;
3. colocação de cloro na água;
4. desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro;
5. fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés;
6. controle de roedores e animais silvestres;
7. isolamento do animal portador, tratamento; e todo material que entrou em contato com o animal deve ser desinfectado ou incinerado.
8. Uso de luva ao lidar com o animal doente.


SINTOMAS NOS HUMANOS:

Período de incubação é de 5 -18 dias. Na primeira semana a pessoa sente febre, cefaléia, mal-estar e prostração, dores difusas, principalmentenas panturrilhas, conjuntivas congestas, às vezes difusões hemorrágicas.
O homem infecta-se ao pisar descalço no solo ou fazer uso da água e alimentos contaminados. O número de casos de leptospirose aumenta quando ocorrem enchentes, devido ao fato de que o esgoto pode abrigar animais portadores da doença e eliminá-la pela urina no local, e quando extravasam atingem as pessoas contaminando-as.

PREVENÇÃO NOS HUMANOS:

Evitar contato com águas de enchente, ou utilizar proteção como botas de borrachas em locais alagados;

Proibir pessoas de nadarem ou lavarem roupas em águas suspeitas de contaminação;
Combater roedores, proteger alimentos e água de consumo;
Não utilizar água de poço inundado;
Prevenção em locais de grupos de risco: operários que atuam em limpeza de esgoto, córregos, e demais áreas sujeitas a contaminação, como lavouras irrigadas (arroz), através do uso de botas e luvas;
Lavar e desinfetar a caixa de água, assim como observar a perfeita vedação da mesma.
Diagnóstico - Deve ser laboratorial e o material a ser enviado é o soro.

Tratamento - antibioticoterapia.

Recomendamos, novamente, a vacinação do seu cão, procure seu médico veterinário de confiança para que se estabeleça um esquema de vacinas que garanta seguridade a você, seus familiares e seu animal

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PARVOVIROSE


A Parvovirose é uma doença contagiosa, causada por um vírus, que ataca os cães domésticos, especialmente os cachorros por serem mais vulneráveis.
Esta virose classifica-se como zoonose, por atacar tanto o homem como o cão. No homem manifesta-se sob a forma de infecções nas vias resperatórias e nos olhos, mas sem gravidade, ao contrário da incidência nos cães onde normalmente é fatal.

Sintomas
No cão a doença manifesta-se de duas formas, a endémica, que é a mais frequente, e a miocárdica, que provoca a morte súbita do cão e que só pode ser diagnosticada no post-mortem, dado não existirem sinais clínicos da doença no animal enquanto vivo.

Forma endémica
Na forma endémica, as primeiras manifestações da doença são a febre, que pode atingir os 41º, sonolência, falta de apetite, vómitos, por vezes tosse e inflamação dos olhos (conjuntivite).
A doença desenvolve-se pela inflamação da faringe e amígdalas, onde se replica, atingindo depois o aparelho digestivo, a começar pelo estômago e estendendo-se depois a outros órgãos como os intestinos e fígado. Nesta fase as fezes apresenta-se esbranquiçadas, sanguinolentas e sob a forma de diarreia.

Forma miocárdica
Na forma miocárdica o coração do animal, ao ser atingido, provoca-lhe a sua morte súbita. No entanto, na forma endémica, os danos podem atingir o músculo cardíaco e, embora esses danos não provoquem logo a morte do animal, podem deixar sequelas que o vitimarão quando ele envelhecer. Assim, um cão recuperado da forma endémica da doença, pode vir a contrair a forma miocárdica mais tarde.
Os casos típicos da doença consistem em os cachorros serem aparentemente sadios, mas morrerem subitamente ou minutos após um período de angústia.

Génese da doença
A fonte primária da infecção é a exposição oral às fezes contaminadas. O vírus instala-se e infecta a faringe e as amígdalas, entra na corrente circulatória e atinge então os tecidos de vários órgãos: estômago, fígado, baço, medula óssea, pulmões, miocárdio e finalmente o jejuno distal e o íleo, onde ele continua a replicar-se, provocando a necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades.

Combate ao vírus
O vírus é muito difícil de combater e eliminar por ser muito resistente. Em condições normais de temperatura e de humidade, o vírus pode permanecer no meio ambiente durante vários meses.
Uma forma de minimizar o contágio é evitar o contacto do cão com outros cães infectadoe e respectivas fezes. O animal doente deve ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de impedir-se a propagação do mal.

Prevenção
A forma mais eficiente de prevenir a parvovirose é através da respectiva vacina.
As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus quando o animal está infectado. O papel dos anticorpos maternos na proteção dos cachorros é fundamental. Os níveis de anticorpos maternos (adquiridos pelo colostro) nos filhotes variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o nível de anticorpos da cadela, mais altos serão os níveis encontrados nos cachorros e, portanto, mais duradoura será a imunidade passiva. No entanto, como o nível da cadela pode ser variável, a duração da imunidade passiva também será variável. Se o animal for vacinado e ainda apresentar vestígios de anticorpos, esses vão inutilizar a vacina. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização enquanto cachorros, deve-se dar a primeira dose entre 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual.

Consequências da doença
O parvovirus em cachorros muito jovens (menos de meses) ou in-útero pode atingir também as células do coração e provocar problemas cardíacos imediatos, como a miocardite, ou mais tardios (até aos 6 meses) como seja a insuficiência cardíaca congestiva.
Problemas neurológicos apenas se houver complicações durante a fase aguda da doença em que pode ocorrer septicémia ou hemorragias cerebrais.. mas é raro.
O mais que se pode fazer é ir vigiando o animal e esperar pelo melhor.

Vacinação da cadela
Para assegurar uma boa imunidade aos filhotes, deve-se vacinar as cadelas antes da cobertura (antes do cio) mesmo que tenham sido vacinadas antes, pois recebendo uma nova dose da vacina, terão sua imunidade aumentada durante a gestação e a oportunidade de através da circulação inter-placentaria conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.
Embora não se tenha verificado qualquer interferência sobre o desenvolvimento normal do feto, não se deve vacinar cadelas prenhes.
Depois do parto e já na fase de aleitamento das suas crias, a imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será transmitida através do leite (especialmente o primeiro leite, o colostro), aos filhotes recém nascidos, prevenindo-os assim da doença na primeira fase da vida e enquanto não atingirem a idade conveniente para eles próprios receberem as primeiras vacinas.
Estas considerações são meros indicadores. Deve seguir-se à risca o programa de vacinação preconizado pelo veterinário.