quarta-feira, 18 de julho de 2012

GESTAÇÃO e PARTO

São necessários de 58 a 63 dias para uma ninhada estar pronta para nascer. O ideal é confirmar a gestação através de ultrassonografia. A partir do 30º dia já é possível até contar o número de filhotes. Esta informação nos deixa mais tranquilos na hora do parto pois sabendo quantos são, sabemos quando o último filhote nasceu.
Em geral, as fêmeas fazem todo trabalho sozinhas, mas podemos ajudar. Ofereça um local seguro e confortável a partir de 45 dias de gestação. Algumas fêmeas preferem a privacidade, neste caso, evite se aproximar demais. Podemos escolher uma caixa, uma gaveta ou um “cantinho” seco e limpo. No processo de “preparação do ninho”, as fêmeas gostam de “cavar”, mas nas nossas casas é melhor oferecer jornal para elas rasgarem. Não se preocupe com a tinta e a sujeira do jornal. É melhor usar o jornal que podemos trocar quando fica molhado do que panos e toalhas que nem sempre percebemos que estão encharcados e gelados.
A fêmea costuma ficar mais inquieta, ofegante e sem comer, no dia do parto. A temperatura corporal abaixa em pelo menos 1 grau centígrado.
Uma ninhada grande (mais de 5 filhotes) pode demorar mais de 12 horas para nascer. Se sua cadela ou gata estiver há muito tempo em trabalho de parto, mas estiver ativa e bem disposta, não se preocupe. Mas se ela apresentar sinais de fadiga, fraqueza e dor, entre em contato com seu veterinário.
As fêmeas apresentam contrações que parecem ondas abdominais. Os filhotes costumam sair envoltos em placenta, cada um na sua bolsa. A mãe rasga a bolsa, corta o cordão umbilical, estimula vigorosamente a respiração dos filhotes com lambidas e come os restos placentários. Não se assuste! Pode parecer nojenta aquela mistura de sangue, líquido e pigmento esverdeado, mas é uma ótima fonte alimentar para quem está se esforçando tanto.
Observe se todas as placentas saíram porque a retenção de restos placentários pode levar a infecção uterina pós-parto.
Após o nascimento de toda ninhada, a mãe continua a cuidar dos filhotes sozinha, na maioria das vezes. O principal cuidado é manter o local aquecido e seco. Mais uma vez, o jornal é a melhor opção. Às vezes a mãe é tão vigilante e presente que precisamos aproximar a ração e a água para que ela se alimente com frequencia.
Algumas mães ficam super protetoras e agressivas, cuidado para não se aproximar e acabar levando uma mordida.
Nesta fase, podemos levar a cadela-mãe para passear na rua, mas na maioria das vezes ela quer voltar para casa rapidinho!
É normal durante a fase da amamentação, a mãe perder muito pêlo, ficar magra e com aspecto abatido. Certifique-se que ela está se alimentando bem e a partir de 30 dias, comece a oferecer bolinhas de ração para os filhotes “brincarem de comer”. Aos poucos eles passam a comer mais e a mamar menos. Este momento é importante para aliviar a mãe das mordidas e arranhadas na tetas.
FILHOTES
Eles nascem com ouvidos e olhos fechados. A abertura ocorre aproximadamente entre 12 e 17 dias. A partir deste momento eles começam a desenvolver a visão e a audição. Além de nascerem cegos e surdos, os filhotes também não são capazes de eliminar fezes e urina voluntariamente. A mãe estimula a área genital com lambidas para que eles urinem e defequem. Quando cuidamos de filhotes orfãos, devemos estimular esta região com um algodão umido.
Aos 30 dias (aproximadamente), os filhotes devem ser vermifugados e a partir dos 45 dias, vacinados. Dependendo da independência deles e da dedicação da mãe, já podem ser encaminhados para adoção ou venda.
Para os filhotes de gato, a convivência com a mãe e irmãos é fundamental para que eles tenham limites. Eles aprendem quando a mordida de brincadeira é exagerada, como brincar apropriadamente e recebem várias lições da mãe. Evite separar os gatinhos da sua família antes dos 60 dias.
O filhote deve ser levado para consulta veterinária e o seu novo deve dono perguntar TUDO! Tire todas as suas dúvidas e peça orientação para criar seu animal da melhor maneira possível. A maioria dos comportamentos indesejáveis se origina da má comunicação entre o dono e seu animal de estimação e da falta de informação.

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