Dicas sobre Peixes

A Papá de Bicho pensando em melhor atender também nossos pescadores, irá colocar dicas sobre peixes... Nome Científico, Onde Vivem, Tamanho, Quando e onde pescar e dica de pesca de alguns peixes encontrado em água doce e posteriormente em água salgada!!!

Tilápia Rendali

Nome científico
Tilapia rendalli
Outros nomes comuns
tilápia.
Onde vive
de origem africana, esse peixe foi disseminado em todas as bacias hidrográficas brasileiras.
Tamanho
o recorde é de 1,62 kg, pescado em 1 994 na Namíbia, na África.
O que come
insetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes, algas, plâncton e pequenos peixes.
Quando e onde pescar
o ano todo, em todos os locais de ocorrência, preferencialmente durante o dia.
Status de conservação
espécie exótica já estabelecida.
fonte: Bíblia do pescador 2010
Dica de Pesca
São mais facilmente capturadas com iscas naturais como massas, minhocas e larvas diversas. Dentre as espécies de tilápia, essa é a mais agressiva, e ataca iscas artificiais, principalmente durante a primavera e o verão. Spinners, plugs com o formato de insetos, iscas de fly e as chamadas “varejeiras” ou spin-glo’s estão entre as mais eficientes.

Traíra

Nome científico
Hoplias spp.
Outros nomes comuns
lobó, tararira.
Onde vive
em todas as bacias hidrográficas.
Tamanho
até 60 cm e 4 kg. O único recorde homologado pela IGFA é para a espécie Hoplias malabaricus, com 2,4 kg, capturada no lago Arumã, AM, em 2 009.
O que come
peixes, insetos e pequenos anfíbios.
Quando e onde pescar
o ano todo, durante o dia e a noite, em ambientes diversos de água doce ou salobra de todo o país.
Status de conservação
não ameaçado.
fonte: Bíblia do pescador 2010
Dica de Pesca
A traíra investe sobre a maioria das iscas, tanto artificiais como naturais (de peixes). Sua pesca na superfície é feita em locais rasos, com muita vegetação alagada. Para áreas mais fundas, escolha pontos com barrancos ou galhadas submersas. Além do spinnerbait, minhocas plásticas trabalhadas junto ao fundo também têm um grande apelo junto aos lobós, principalmente nas cores vermelha e preta.


Tucunaré Cichla pinima

Nome científico
Cichla pinima
Outros nomes comuns
tucunaré
Onde vive
baixo Amazonas, nos rios Curuá-Una, Capim, baixo Tapajós, baixo Xingu e baixo Tocantins
Tamanho
pode alcançar até 10 kg e 90 cm.
O que come
peixes
Quando e onde pescar
na época seca, durante o dia. Prefere habitar locais de água clara e calma.
Status de conservação
desconhecido
Dicas de Pesca
Nas represas, ilhas de pedra, prolongamentos de pontas de terra e enseadas rasas com estruturas são os locais mais promissores. A parceria entre os pescadores, com um deles usando isca de superfície (para “levantar” os peixes) e o outro usando isca de meia-água, aumenta a produtividade da pesca. Em locais mais fundos, jigs variados são boas opções.

Lambari-do-rabo-amarelo

Nome científico
Astyanax bimaculatus
Outros nomes comuns
lambari, piaba-do-rabo-amarelo, tambiú, lambari-tambiú.
Onde vive
habita todas as bacias hidrográficas brasileiras.
Tamanho
atinge até 20 cm e 200 g.
O que come
onívoro, se alimenta de zooplâncton, detritos, plantas superiores, peixes menores, insetos e escamas.
Quando e onde pescar
o ano todo. Encontrado em rios de águas rápidas, lagoas, várzeas e igarapés.
Status de conservação
não ameaçado
Dica de Pesca
Os equipamentos para pescar lambari são variados, começando com simples caniços com boias de pena e anzóis do tipo “mosquito” iscados com massinhas, sagu ou larvas de insetos, até minúsculas iscas artificiais rebocadas por boias de arremesso. O fly também é uma grande opção, com pequenas moscas secas e ninfas.

Piapara

Nome científico
Leporinus obtusidens, L. elongatus
Outros nomes comuns
piau, boga, piauzão.
Onde vive
bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e São Francisco.
Tamanho
até 80 cm e 6 kg. O recorde da IGFA para L. obtusidens é de um exemplar capturado no rio Uruguai, Argentina, com 2,49 kg.
O que come
sementes, folhas, frutos e insetos.
Quando e onde pescar
durante o dia, em locais profundos ou próximos à margem.
Status de conservação
não ameaçado.
Dicas de Pesca
A forma mais eficiente para pescar a piapara é a famosa “rodadinha”. Com o barco fundeado, o pescador deixa a chumbada chegar até no fundo e, após alguns segundos, levanta-a novamente, deixando a linha descer com a corredeira enquanto destrava o molinete ou carretilha. A fisgada deve ser dada imediatamente ao menor “belisco”. Grãos de milho ou de soja e caramujos são as iscas mais comumente usadas.

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