A displasia coxofemoral é uma afeição de cães e gatos definida como uma doença hereditária, biomecânica, representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, levando a uma instabilidade na articulação coxofemoral. Pode acometer cães de todas as raças, mas principalmente raças grandes e gigantes de crescimento rápido, é muito improvável que cães de menos de 12 Kg sejam acometidos, e é uma doença rara em gatos. As raças com maior incidência de displasia coxofemoral são: Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Pit Bull e Fila brasileiro. As raças com baixa incidência são: Greyhound, Borzoi, Wolfhound irlandés, Afgano, Whippet e Saluki, pela alta relação entre a masa muscular e grasa corporal. A etiologia é variada, incluindo: rápido desenvolvimento, excessiva alimentação, distrofía da musculatura, exercício intenso em filhotes, ossificação endocondral anormal. Os filhotes são normais na primeira semana de vida e posteriormente vão desenvolvendo a doença, para preveni-la é importante evitar pisos lisos, realizar exercícios moderados visando fortalecer a musculatura da pélvis, e deve-se evitar ao máximo a obesidade. A dor, com conseqüente claudicação e impotência funcional do(s) membro(s) pélvico(s), é causada inicialmente em (animais jovens) pela lassidão e instabilidade articulares e, na fase crônica da doença (animais adultos), pela degeneração da articulação devido à incongruência articular. Tal degeneração resulta em lesões na cartilagem, micro fraturas da cabeça do fêmur e do acetábulo e processos inflamatórios da cápsula articular. O diagnóstico e feito pelos sintomas, avaliação clínica, e achados radiológicos.
Algumas raças de cães, principalmente os de porte grande e gigante, são muito propensas a problemas articulares. Nos cães grandes o desgaste das articulações é bem maior que nos de médio e pequeno porte. Mas o porte não é o único fator de problemas articulares, a idade e a hereditariedade também são outros fatores.
Pensando nisso, que hoje, várias rações no mercado já contém dois compostos que servem para prevenir tais problemas: o Sulfato de Condroitina e o Sulfato de Glucosamina, que são moléculas glicídicas que compõem os Proteoglicanos, elementos que formam as cartilagens articulares. A Glucosamina favorece a formação da nova cartilagem, agindo de forma complementar à Condroitina, que por sua vez, inibe a destruição da cartilagem
No conceito da nutrição, trabalhamos sempre com a prevenção e não com o tratamento. Pesemos juntos, a probabilidade de um cão que come, desde filhotinho, uma ração que contém esses dois compostos contrair uma doença articular é muito menor que a de um cão que nunca comeu uma ração com Condroitina e Glucosamina, certo? E isso é encantador! Poder minimizar riscos através daquilo que seu cão come todos os dias.
Comercialmente falando, existem várias marcas que fabricam ração com Condroitina e Glucosamina, mas a maioria são rações específicas para grande porte. E como citei antes, o tamanho do animal, não é a única causa de problemas articulares.
Enfim, o que vale ressaltar é a importância de se oferecer um produto diferenciado ao seu animal, pois é exatamente pela nutrição que podemos prevenir muitos problemas nos nossos companheiros, pois animais bem nutridos dificilmente adoecerão.
Por Úrsula Moreira F. da Silva
Zootecnista da Di Cunha Distribuidora
Boa noite
ResponderExcluirvc poderia me dizer quais raçoes contem Sulfato de Condroitina e o Sulfato de Glucosamina ?tenho uma chihuahua de 18 meses operada de patela- pata esquerda e com a direita tbm luxada e o vet indica condroitina como suplemento eu gostaria de dar tbm no alimento. Obrigada Nadja
Salvo engano, a Natural da Guabi.
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