sexta-feira, 30 de março de 2012

Aumenta em 15,3% denúncias anônimas sobre a crueldade contra animais

De acordo com o Instituto São Paulo Contra a Violência, o número de ligações relatando este tipo de crime aumentou em 15,3%, no mês de fevereiro, o que somou 15.327 (2012) frente aos 12.978 casos registrados, no mesmo período de 2011.
A crueldade contra animais se mantém entre as cinco denúncias mais registradas no Disque Denúncia 181, pelo quarto ano consecutivo – atrás apenas de tráfico de entorpecentes e veículos abandonados.
Nos últimos quatro meses, o 181 registrou mais de 12 denúncias por dia de maus tratos contra animais. “É uma conquista da própria sociedade, que não tolera esse crime”, afirma o gerente de projetos do Instituto São Paulo Contra a Violência, Mário Vendrell.
DISQUE DENÚNCIA 181
Funciona durante 24 horas por dia, sete dias por semana. Os terminais de atendimento não possuem identificadores de chamada, o que garante o anonimato e o sigilo das denúncias.

Fonte: Instituto São Paulo Contra a Violência (via Assessoria de Imprensa, em 27/03/2012).

A Papá de Bicho apoia todas as campanhas de Basta a Violência contra Animais. Visite o site http://www.crueldadenuncamais.com.br , se cada um fizer sua parte, os animais serão melhores tratados!!!

Saiba como cuidar de cães recém-nascidos

Já falamos neste espaço de como cuidar de cães velhinhos e o que fazer quando eles falecem. Pois bem, não é só no dicionário que a morte vem antes da vida, e a vida continua. Hoje é a vez de falarmos dos caninos quando chegam ao mundo, especialmente se precisarem de ajuda humana.
Primeiro, o mais urgente: um guia geral de como recolher e cuidar dos peludinhos que aparecem em nosso caminho, abandonados na rua, cabendo a nós a função de pai e mãe, com ou sem gravata. Em seguida, não custa nada – pelo contrário, é até bom – darmos uma assessoria às ninhadas caninas que tivermos no aconchego do lar, especialmente se forem muitos filhotes.
Filhotes encontrados na rua
Para começar, uma ligeira cronologia. O período mais crítico são as primeiras quatro semanas de vida do bicho: ele perde o cordão umbilical por volta do terceiro dia de vida, abre os olhos em dez dias a duas semanas, ganha os primeiros dentinhos em 30 a 40 dias. E precisa de alimentação a cada duas horas na primeira semana de vida, caindo para três horas nas duas semanas seguintes e quatro na quarta semana. (Isso mesmo, dormir para quê? Mas, tal como com nossas crias humanas, perder sono é um preço pequeno a pagar pelos resultados.) Como lembrei em outro artigo, o crescimento dos caninos não é linear como o dos humanos: os peludos ficam adultos em um ano, e na primeira infância seu peso chega a aumentar 10% ao dia! Daí eles precisarem se alimentar muito bem, e com frequência, nas primeiras semanas de vida.
Se o filhote for realmente pequetitico, a primeira coisa a fazer é o teste de sucção, colocando-lhe um dedo na boca para ele “mamar”. Caso ele não mame, poderá estar debilitado a ponto de necessitar alimentação intravenosa. Corra então ao veterinário – e aproveite para verificar se o bicho não tem alguma fratura ou problema de pele.
Providencie também itens como muitas toalhas grandes e pequenas, termômetros portáteis e de parede (para medir as temperaturas do bicho e do ambiente), fio dental, uma balança pequena, seringas sem agulha, muitos jornais velhos (para o bicho usar como banheiro) e muitos sacos para lixo. E fique de olho em sintomas como desidratação, diarreia, vômitos, choro contínuo e pouco aumento de peso; em caso de dúvida, procure o veterinário.
Ah, sim: banho só a partir dos dois meses de idade, quando o sistema imunológico do canino contra afecções de pele já estiver desenvolvido. Antes disso, limpe o bichinho com uma toalha ou pano embebido em soro fisiológico; para o ânus e genitais, algodão com água morna, e, para limpar os olhos, solução de ácido bórico.
E o que o cão vai papar? Mais uma comparação com seres humanos: o ideal nas primeiras semanas de vida é leite materno. Se você tiver uma cadela adulta em casa, ela será uma excelente mãe adotiva para amamentar o peludinho – além de cuidar dele, mantendo-o limpo e aquecido (sempre me lembro de um editor com quem trabalhei e que saudou meu primeiro livro dizendo “vamos lamber a cria!”). Caso não tenha, evite leite de vaca integral e use leite desnatado morno. Dê-lhe leite na mamadeira até três semanas de vida, trocando então por papinha (especial para cães ou ração amolecida com água morna), substituindo a mamadeira aos poucos. Na quinta semana ele já poderá – e deverá – entrar na ração seca normal para cães. (Atenção: lembre-se de que cão também é gente, mas nem tanto: nem pense em tratar seu bebê como humano a ponto de dar-lhe mamadeira colocando-o de barriga para cima, pois cão nasceu para se alimentar de barriga para baixo, de modo que o alimento não lhe invada os pulmões causando pneumonia ou até morte por asfixia.) Pode-se reforçar a mamadeira do filhote, com uma receita que li na Cães & Cia.: 200ml de leite com lactose, 50g de creme de leite, meia colher de manteiga e uma gema de ovo cru. Nham!
A passagem para a alimentação sólida irá coincidir com a primeira vermifugação; as vacinas esperam mais um pouco, aos 45 dias de vida. E o quartinho do nenê peludo deve ser bem ventilado, porém sem correntes de ar; para a hora de nanar, vai bem um cobertor térmico ou bolsa de água quente, com temperatura de aproximadamente 30 graus na primeira semana de vida e 24 graus até a quinta semana. Se você precisar usar estufa ou incubadora, não se esqueça de uma bacia de água para manter o ar suficientemente úmido.
Filhotes nascidos em casa
Aí fica mais fácil, mas é ideal ter à mão a parafernália que mencionei acima: toalhas, balança, jornais velhos, seringas e tudo o mais. Veja só: à medida que a mãe for tendo contrações para dar à luz, coloque os recém-nascidos de volta junto com ela, pois cuidar dos recém-nascidos tranquiliza a cadela e estimula as contrações para nascimento dos filhotes restantes. Quando o trabalho de parto tiver terminado, dê à mamãe canina uma tigela de leite (pode ser também leite condensado e água com uma gema de ovo), como prêmio, carinho e estímulo para ela produzir mais leite.
Alguns filhotes nascem silenciosos demais e podem precisar do equivalente ao tapa no bumbum dos bebês humanos: uma boa esfregada com uma toalha rugosa ou mergulhos rápidos alternados em bacias de água fria e quente (só até o pescoço do peludo!) até ele começar a respirar normalmente, enxugando-o em seguida; caso não haja tempo de encher bacias (e cada segundo conta para “trazer à vida” um filhote!), abra as torneiras de água quente e fria. Caso isso não funcione, respiração artificial pode resolver: coloque o cão deitado de costas, puxe-lhe a língua para fora e sopre suavemente em sua boca enquanto massageia seu peito; isto pode levar até vinte minutos. Caso o filhote esteja “entupido” de muco, use a seringa para removê-lo.
Pode acontecer de a mãe rejeitar um dos filhotes, por sentir que há algo errado com ele ou simplesmente por ele ser menos quentinho que os outros; experimente então aquecê-lo um pouco com um cobertor ou bolsa de água quente e devolvê-lo à mãe. Evite que muita gente fique bulindo muito com o bichinho, para ele não se incomodar nem contrair doenças.
Enfim, uma das melhores coisas da vida é tratar e salvar entes queridos, inclusive cães de estimação, especialmente na situação e idade em que eles mais precisarem. E, como diz aquele samba em que Billy Blanco brinca com o famoso poema de Coelho Neto sobre a maternidade, “é prova de juízo a gente por vontade padecer no paraíso”.

Fonte: Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil28 Mar 2012 11:03:56

sexta-feira, 23 de março de 2012

Doenças comuns em Gatos Idosos

O hipertireoidismo tem sido uma enfermidade comum em gatos de meia idade ou geriátricos, muitas vezes estando associado com perda de peso corporal e aumento no consumo alimentar e na atividade do animal. Esses gatos podem ser mantidos com um alimento de alto nível de energia e altamente palatável.
A enfermidade periodontal e o tártaro também são problemas frequentes nos gatos idosos. Estas enfermidades muitas vezes geram a perda dos dentes e podem ser prevenidas pela manutenção da higiene oral dos gatos ao longo de suas vidas. Esta prática pode ser auxiliada oferecendo-se alimentos secos que têm uma ação abrasiva natural nos dentes. Se o gato geriátrico tiver uma má dentição, pode ser necessário o oferecimento de alimentos bem picados ou com um alto teor de umidade.
Em gatos, deve-se evitar longos períodos de inapetência, especialmente nos idosos, pois isso poderia levar a uma condição patológica conhecida como lipidose hepática capaz de levá-lo a óbito.
É indispensável que uma fonte de água limpa e fresca esteja sempre à disposição dos gatos, especialmente no caso dos gatos idosos, já que eles têm uma maior dificuldade de controlar a temperatura corporal e também têm sua percepção de sede diminuída, o que pode levar à desidratação e até mesmo infecções urinárias.
Essas e outras enfermidades somente podem ser diagnosticadas pelo médico veterinário, sendo necessárias visitas frequentes a este profissional quando o gato atinge a meia idade. Além disso, a prevenção ainda é a melhor forma de proteger a saúde de seu velho amigo.

Juliana Trigo - Médica Veterinária e Supervisora Técnica da Ourofino.

Fonte: http://www.ourofino.com/saude-animal/pets/noticias/2010/07/10/enfermidades-mais-frequentes-em-gatos-geriatricos.html

terça-feira, 20 de março de 2012

Probióticos evitam doenças em cães e gatos

Assim como nós, os animais de estimação também se ressentem do estresse diário em que barulhos e poluição são constantes. Para manter o equilíbrio e a qualidade de vida, é fundamental uma alimentação adequada e saudável. Como aliados nessa busca, existem os alimentos classificados como probióticos. Esses alimentos contêm as chamadas bactérias benéficas que melhoram o funcionamento do intestino. Os mais conhecidos para o nosso consumo são os leites fermentados, os iogurtes e as bebidas lácteas. Já para os nossos cães e gatos, essas bactérias benéficas podem ser encontradas em suplementos como o Biocanis, da Ourofino Saúde Animal/Chr. Hansen.
Para entender o que é probiótico e sua importância para os nossos amiguinhos, precisamos entender que dentro do corpo deles, mais precisamente no intestino, vivem muitas bactérias, trilhões delas. Dentre essas bactérias existem bactérias "más" e "boas". Quando encontradas em animais saudáveis, essas bactérias convivem harmonicamente, mas em determinadas situações estressantes como mudança de rotina, por exemplo, há um aumento da quantidade de bactérias "más" as quais podem levar o animal a ficar doente. No caso de enfermidade instalada, essas bactérias podem agravar ainda mais seu estado.
Nessas situações fornecemos aos nossos cães e gatos os probióticos, ou seja, compostos que contêm bactérias "boas" vivas. Essas bactérias vão combater o desequilíbrio presente no intestino. Com o restabelecimento do equilíbrio, os animais absorvem melhor os nutrientes oferecidos, apresentam menos problemas digestivos e se tornam menos susceptíveis a doenças.
O Biocanis é comercializado em forma de pasta contida em seringa dosadora graduada o que facilita a administração. Os produtos probióticos podem ser oferecidos a recém - nascidos, filhotes, adultos, cadelas e gatas que vão ser ou que já são "mamães" e também em animais idosos.
A definição da palavra probiótico quer dizer a favor da vida ("pró" a favor, "bio" vida), portanto seja a favor da vida de seu animal e melhore sua qualidade de vida.
Por Mariana Castelhano Diniz, Médica Veterinária da Ourofino

Fonte: http://www.ourofino.com/saude-animal/pets/noticias/2010/07/20/probioticos-evitam-doencas-em-caes-e-gatos.html

Passe na Papá de Bicho e adquira seu probiótico e ajude na melhora da qualidade de vida de seu animalzinho!!!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dermatite Alérgica à Picada de Pulga

Você sabia que os nossos animais de estimação também têm alergia? Isso mesmo, a doença de pele mais freqüente nos cães e gatos são as dermatites alérgicas. Devemos ficar atentos com aquela coceirinha que não deixa os animais sossegados e que também traz muito incômodo para os donos, esta coceira pode ser decorrente de um processo alérgico.
As principais vilãs dos problemas de alergia nos cães e gatos são as pulgas. A saliva das pulgas contém componentes que irritam a pele dos nossos animais.
Na dermatite alérgica por picada de pulga (DAPP) ocorre uma reação cutânea intensa nos cães e gatos hipersensíveis às picadas. Os sintomas se distribuem de forma característica pela parte interna da coxa e do abdômen e ao longo da espinha dorsal e dos quartos traseiros. Frequentemente o animal perde pêlo e a pele fica vermelha e irritada. Em casos mais intensos, os animais apresentam nódulos inchados e com crostas, lesões com pus e placas cutâneas amareladas. Animais com esta hipersensibilidade podem ter apenas uma ou duas pulgas que desencadeiam todo o processo que lhes causa uma coceira intensa.
Não há na literatura nacional um levantamento sobre a freqüência de ocorrência das dermatites alérgicas dos caninos, mas seguramente a DAPP é a mais freqüente em nosso meio e, é responsável por mais que 50% dos casos, segundo o dermatologista Ronaldo Lucas. Não há predisposição sexual ou etária, normalmente acometem animais adultos jovens, sendo que a maioria dos casos ocorre entre dois e cinco anos de idade.
Se for constatada a presença de pulgas, estas devem ser eliminadas, com produtos pulicidas de contato, ou seja, deve-se optar por produtos que eliminem as pulgas antes mesmo que estas se alimentem. O veterinário deve lembrar de controlar a população de pulgas em todos os animais que convivem juntos e no ambiente e após um rigoroso controle das pulgas, os animais vão apresentar melhora do quadro alérgico.

fonte: http://www.virbac.com.br/linhas/companhia/artigo/4/

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sexta-feira, 16 de março de 2012

Alergia alimentar em cães

A hipersensibilidade alimentar é uma das condições que mais estressam animais, proprietários e médicos veterinários, sendo desencadeada por um tipo de reação adversa de natureza imunológica, levando a desordem cutânea pruriginosa e não sazonal. O diagnóstico definitivo é dado pela realização de uma dieta de eliminação e, uma vez confirmado o diagnóstico, o paciente deve receber ração de eliminação comercial ou dieta caseira, obtendo-se um bom prognóstico.
De acordo com Loeffler et al. (2004), existem dois tipos de reação adversa ao alimento, uma reação imunomediada de alergia ao alimento e uma reação não imunológica de intolerância ao alimento. Ackerman (1998) e Halliwell (2007) concordam que as reações adversas aos alimentos podem ter uma base imunológica ou podem se desenvolver sem o envolvimento do sistema imune (intolerância alimentar), tendo esta última, vários tipos diferentes de reação, como reações de toxicidade, reações de idiossincrasia, reações farmacológicas e metabólicas. Em muitos casos, a intolerância e a hipersensibilidade podem coexistir em um mesmo paciente.
Em cães a pele é um importante alvo para as reações adversas ao alimento, mas sinais gastrintestinais e, menos freqüentemente, problemas respiratórios e neurológicos também ocorrem.
Todos os alimentos podem ser potencialmente alergizantes, apesar de, na prática, serem as proteínas as causadoras mais freqüentes. Em virtude dos hábitos alimentares, as substâncias alergizantes variam. É essencial diferenciar os trofalérgenos dos ingredientes responsáveis pelas reações não imunológicas (lactose, responsável por sintomas de deficiência de lactase), alimentos ricos em histamina ou liberadores desta (alguns peixes, crustáceos, embutidos, chocolate, etc.). Os trofalérgenos são os alérgenos alimentares, onde dentre os principais estão a soja, leite de vaca, ovo, peixes, cereais como o trigo e a cevada, glúten, frutas e legumes, aditivos e corantes. White (1998) complementa que os alérgenos mais comuns nos cães são: proteína bovina e de frango, o leite, o ovo, o milho, o trigo e a soja.
Podem ser observadas diversas lesões cutâneas primárias e secundárias nessa patologia, como pápulas, pústulas, urticária, eritema, escoriações, escamas e crostas. Porém, a queixa principal é o prurido, este é não-sazonal e pouco reativo aos glicocorticóides. Qualquer cão com prurido não-sazonal, particularmente se forem afetados face, pés ou orelhas, ou ainda piodermatite recorrente pode apresentar possivelmente uma reação alimentar adversa subjacente (ROUDEBUSH, 1995;
MUELLER, 2003). Conforme Medleau e Hnilica (2003), o prurido pode ser localizado ou generalizado e, normalmente, atinge orelhas, membros, região inguinal ou axilar, face, pescoço e períneo. Willemse (1995) cita que em cães, comumente há lesões papulares no abdômen e nas axilas, ou uma foliculite pustular pruriginosa com ou sem a presença de colaretes epidérmicos. Além disso, um eritema intenso, urticária, seborréia ou otite externa poderá ocorrer, como manifestação singular de uma alergia alimentar.
O princípio do regime de privação consiste em subtrair, do animal suspeito, os trofalérgenos potencialmente responsáveis pelos transtornos cutâneos. Com isso, se obtém progressivamente, um desaparecimento dos sintomas.
De acordo com Scott et al. (1996) e Mueller (2003), uma dieta de eliminação para cães consiste de uma fonte protéica e uma fonte de carboidratos anteriormente não oferecida. Isso significa que a dieta de eliminação para um paciente particular é determinada pela dieta oferecida até então a esse animal. Gatos devem ser alimentados somente com uma fonte protéica, sem a fonte de carboidratos, para aumentar a adesão.
As opções possíveis de fontes protéicas são carne de galinha, peru, pato, veado, carne ovina, bovina, eqüina, bubalina, de coelho, de lebre, de canguru, de emu, vários tipos de carne de peixe, entre outros. As fontes de carboidratos podem consistir de arroz, batata, batata-doce, feijão ou outros (MUELLER, 2003). Brown et al. (1995) complementam que se deve optar por uma única fonte de proteínas e de carboidratos.
Quando as dietas hipoalergênicas não estiverem disponíveis, os glicocorticóides sistêmicos e os anti-histamínicos podem ser usados para suprimir os sinais clínicos, porém pode ser difícil de controlar com estas drogas, pois uma resposta completa aos glicocorticóides sistêmicos é verificada somente em 50% dos cães com HA (ROUDEBUSH, 1995; SCOTT et al., 1996).

Fonte: http://www.pedigree.com.br/downloads/waltham/premio/3lugar.pdf

Passe na Papá de Bicho pois temos rações de diversas fontes de proteinas e carboidratos, além dos medicamentos para auxilio nesta dermatite causada pela alergia alimentar.

terça-feira, 13 de março de 2012

Saúde Bucal em Cães e Gatos

Uma higiene dentária deficiente nos cães e gatos pode causar sérios problemas de saúde, incluindo as dolorosas doenças gengivais e perda de dentes. O problema começa com o acúmulo de placa bacteriana e posterior formação de tártaro sobre os dentes causando as doenças periodontais, ou seja, doenças dos tecidos que revestem , que sustentam e rodeiam os dentes - gengivas, ligamento periodôntico, osso alveolar, e superfície de cemento (tecido ósseo que reveste a raiz do dente). A doença periodontal é a afecção oral mais freqüente encontrada e a mais comumente vista na prática de pequenos animais (cães e gatos).

A gravidade da doença periodontal está relacionada com a quantidade de placa presente nos dentes e com a idade do animal, pois é uma doença mais comum nos idosos. Os cães de raças pequenas são afetados mais precocemente dos que os de raça grande e também de forma mais grave. Sabe-se ainda que esta infecção pode se propagar através da corrente sangüínea da boca para outros órgãos internos como o coração, o fígado e os rins e também articulações, prejudicando a saúde e encurtando a vida de seu cão ou gato.
A placa bacteriana é um depósito sobre os dentes de um material constituído por agregação de bactérias de forma concentrada, aderente e em constante crescimento. As bactérias colonizam todas as estruturas bucais e acumulam-se na superfície dentária. A coroa dentária é em primeiro lugar coberta por uma película composta de glicoproteínas, polipeptídeos e lipídeos de origem salivar. Algumas bactérias Streptococcus sp, Actinomyces sp, etc., com propriedades adesivas colonizam a película presente e formam a placa bacteriana. Com o espessamento e maturação da placa dentária, a sua composição se altera, causando o desenvolvimento da doença periodontal, devido à evolução de uma flora de bactérias predominantemente aeróbicas para anaeróbicas. Com cerca de algumas semanas após a formação da placa, ocorre sua mineralização formando assim o tártaro.
A placa dentária é o fator etiológico primário (o fator causal) responsável pela gengivite. Convém salientar que a placa não é um resíduo alimentar. A dieta é que desempenha um importante papel na formação e maturação da placa. Uma dieta de consistência macia e aderente induz a aumento de formação de placas e conseqüente gengivite maior do que uma dieta de consistência dura e fibrosa. EVOLUÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES E GATOS.
Caso não haja o cuidado preventivo de retirada destas placas, num período de poucos anos teremos os envolvimentos clínicos e subclínicos que, por serem de progressão lenta, inicialmente o proprietário associa estas modificações à idade avançada ou perda da jovialidade do animal. Entretanto nesta fase, com freqüência danos irreparáveis já ocorreram.
Uma modificação nos hábitos de comer e halitose (hálito com odor fétido) podem ser os primeiros sintomas a serem notados pelo proprietário, posteriormente teremos as doenças periodontais, ou seja, inflamações das bordas gengivais, aumento da área de retenção de alimentos, infecções purulentas, gengivites, dentes frouxos, queda de dentes, dor quando mastiga, depressão e perda de peso. Nos cães e gatos jovens a doença periodontal mais comum é a gengivite, enquanto que nos mais velhos, predomina a frouxidão óssea e a queda de dentes.
Atualmente recomenda-se como forma preventiva um programa de higiene bucal que inclui escovação regular dos dentes com escovas e pastas especialmente formuladas para animais, pois dentifrícios humanos, se ingeridos, contém substâncias nocivas aos animais, podendo causar problemas estomacais e até intoxicação. A escovação diária é a melhor forma de prevenirmos o acúmulo de tártaros e conseqüente doenças periodontais. Para condicionar o animal, aconselha-se sempre dar uma recompensa após manipular a boca.
A cárie dentária é relativamente rara nos cães e gatos devido a dieta ser geralmente baixa em carboidratos fermentáveis, propiciando um pH da saliva alcalino, o que tende a neutralizar os ácidos orais. Por outro lado, a doença periodontal acomete por volta de 85% dos animais adultos, num grau de moderado a severo, com o agravante de ser uma patologia que não tem cura. Por esta razão, é importante ser instituído um programa de prevenção para se obter uma boa saúde bucal.
Problemas de mal hálito, gengivite, sangramento e retração gengival, presença de tártaro, dentes com mobilidade ou ausentes, dor ao abrir a boca, perda do apetite, dificuldade em apreender e mastigar os alimentos, todos estes fatores indicam a necessidade de uma visita ao médico veterinário. Normalmente é feita uma limpeza com um aparelho de ultra-som, o qual remove todas as placas com segurança através de vibrações, da mesma forma como é feita em pacientes humanos. Entretanto, como os animais não entendem o que está sendo feito, é necessária a utilização de anestesia geral.
Graças ao desenvolvimento da medicina veterinária, existem técnicas anestésicas bastante seguras para os animais, principalmente os mais idosos, através do emprego da anestesia inalatória, anestesia esta em que o animal fica entubado respirando uma mistura de oxigênio com o gás anestésico, reduzindo assim bastante o risco da anestesia.
A Papá de Bicho possui funcionários capacitadados em orientar, identificar os problemas, com o intuito de proporcionar uma maior expectativa e qualidade de vida aos seus animais.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cães x Cobras

Se você mora ou frequenta sítios e fazendas deve estar preparado para um acidente que não é raro acontecer em animais domésticos: as picadas de cobras. No Brasil, existem 70 tipos de cobras venenosas, mas apenas algumas têm importância no caso de acidentes ofídicos. São elas: a cascavel, a jararaca, a surucucu e a cobra coral.

Instituto Butantan, em S. Paulo, é reconhecido internacionalmente por seu trabalho de pesquisa com animais peçonhentos (que possuem algum tipo de toxina).
Segundo o Butantan, acidentes com jararaca são responsáveis por 90,5% dos casos de picadas de cobras no Brasil, seguido de cascavel (7,7%), surucucu (1,4%) e coral (0,4%).
Os cães são picados na região do focinho e pescoço, na maioria dos casos. É bom lembrar que a cobra não ataca um animal gratuitamente, mas apenas quando é molestada. Como os cachorros são animais curiosos e gostam de farejar e caçar tudo que encontram, certamente a cobra é a menos culpada pelo acidente.
Picada por jararaca (1o. dia)
A picada de cobra é bastante dolorosa. Suspeitamos do acidente ofídico pelos sintomas, que são característicos, e pela visualização de pequenas marcas de sangue e orifícios na pele do animal. Essas marcas nem sempre são possíveis de detectar, a menos que sejam verificadas imediatamente após a picada.
No caso de jararacas, o inchaço na região da picada é muito evidente e aparece rapidamente. O veneno causa hemorragias e é comum encontrarmos equimoses (manchas de sangue) na pele ou interior da boca do cão. Pode ocorrer grandes áreas de necrose (morte do tecido) em regiões próximas à picada. No caso de cascavéis e corais, o veneno causa sinais neurológicos como incoordenação e visão turva. Pode aparecer sangue na urina de animais picados por cobras.
O cão deve ser atendido prontamente e receber o soro num prazo de 6 a 8 horas, além de tratamento de suporte, com o uso de anti-inflamatórios para conter o inchaço e a dor, antibióticos para evitar infecções, e anti-hemorrágicos. O soro antiofídico para animais NÃO é o mesmo que aquele usado em pessoas. Em caso de acidentes graves, o cão deve ficar internado, recebendo soro para 'diluir' o veneno.
Cão picado por jararaca: inchaço evidente após 5 dias
Um dado importante é que NUNCA devemos fazer torniquete para evitar que o veneno 'se espalhe'. Tanto em animais como no homem, no caso de picadas nos membros, se o veneno permanecer concentrado no local, poderá causar gangrena. A chance de sobreviver a uma picada de cobra venenosa é grande, desde que a vítima seja atendida a tempo.
É importante ter em mente que podemos evitar as cobras se entendermos os hábitos desses animais. As cobras entram nas propriedades em busca de alimento, que pode ser ovos de patos ou galinhas, pintinhos e pequenos roedores. Se deixarmos lixo em nossa propriedade, ele atrairá os ratos e, portanto, as cobras.
Há inimigos naturais das serpentes como os gansos e seriemas. As seriemas são aves silvestres e não podem ser criadas em cativeiros. Se os cães da casa 'souberem' conviver com os gansos, essa pode ser uma boa opção para manter as cobras à distância, além da limpeza constante da propriedade e imediações.
De qualquer maneira, se o cão frequenta locais de risco, é bastante prudente o proprietário manter o soro antiofídico estocado, para o caso de acidentes. Esse não é um produto que possa ser encontrado rotineiramente nas clínicas veterinárias. Numa emergência, poderá salvar a vida do cão.

Fonte: http://www.webanimal.com.br/cao/index2.asp?menu=acidente_ofidico.htm


Precisamos lembrar que se educarmos nossos cães para evitar sua curiosidade de cheirar um animal rasteiro, podemos ajudar a nossos animais a prevenir uma mordida de cobra. No programa "O encantador de cães", em um de seus episódios o Cesar Millan ensina uma cadela da raça Pit Bull a não farejar uma cobra, com o ensinamento este animal corre um menor risco, e de maneira considerável.
Passe na Papá de Bicho e aprenda estas e outras dicas com nossos funcionários.

sábado, 3 de março de 2012

Tilápia

Nome Popular
Tilápia

Nome Científico
Tilapia rendali, Oreochromis niloticus
Família
Cichlidae
Distribuição Geográfica
Espécies da África, introduzidas em quase todo o Brasil.
Descrição
Peixes de escamas; corpo um pouco alto e comprimido. Existem cerca de 100 espécies de tilápia, distribuídas em três gêneros, Oreochromis, Sarotherodon e Tilapia. No Brasil foram introduzidas três espécies: Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo) que pode alcançar cerca de 5kg; Tilapia rendali (tilápia rendali) com cerca de 1kg; Sarotherodon hornorum (tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis; e uma variedade desenvolvida em Israel, "Saint-Peters", que atualmente vem sendo cultivada.
Ecologia
As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.
Equipamentos
Varas de ação leve e leve/média; linhas de 8 a 12 lb.; anzóis de n° 12 a 20.
Iscas
Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água e spinners.


Passe na Papá de Bicho e adquira varas de ação leve, anzóis adequados para pescaria de Tilápias e outros peixes também!!!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Piapara

Nome Popular
Piapara, Piau

Nome Científico
Leporinus obtusidens
Família
Anostomidae
Distribuição Geográfica
Bacia do Prata. Na bacia do São Francisco ocorre o Leporinus elongatus também conhecido como piapara.
Descrição
Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e fusiforme; boca terminal. Coloração prateada, com o dorso castanho escuro e o abdome amarelado. Apresenta três manchas pretas nas laterais do corpo, e nadadeiras amareladas. A piapara alcança em média 40cm de comprimento total e 1,5kg, sendo que os indivíduos maiores chegam a 80cm e 6kg. Esta espécie pertence à família Anostomidae, que possui uma grande diversidade de gêneros e espécies com representantes em todas as bacias hidrográficas brasileiras, conhecidos como aracus (bacia amazônica), piaus (bacia Araguaia-Tocantins, Paraná e São Francisco), piavuçu, piava etc. A diferença de L. elongatus da bacia do São Francisco é a posição da boca, que é subinferior.
Ecologia
É uma espécie bastante comum na bacia do Prata. Vive nos rios, em poços profundos e nas margens, na boca de lagoas e corixos. Espécie onívora, alimenta-se de vegetais e insetos, adultos e larvas. A grande maioria dos anostomídeos é onívora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados e frutos, mas algumas espécies se alimentam exclusivamente de algas filamentosas, raízes de gramíneas ou de frutos/sementes pequenos. Realiza migração reprodutiva.
Equipamentos
Vara de bambu, nas pescarias de barranco, e vara de ação média e carretilha para a pesca embarcada. As linhas mais utilizadas são de 12 a 14 lb., preparadas com chumbadinha leve e solta na linha, e anzol pequeno.
Iscas
A espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais como, por exemplo, milho verde ou azedo, bolinhas de massa, caramujo etc.
Dicas
Para se ter sucesso na pesca da piapara, é necessário alguma experiência. O peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr. Se o pescador ficar afobado vai perdê-lo. Para realizar uma boa pescaria é preciso fazer uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescar. Na pesca embarcada, o uso de um canhão é muito útil para manter os peixes nas proximidades.


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quinta-feira, 1 de março de 2012

Abertura da Pesca

O IEF publicou as portarias 154, 155 e 156 que regulamentam a pesca nas Bacias Hidrográficas do Leste do Estado e dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco para o período da piracema, que tem início em novembro de 2010 e vai até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente. A regulamentação diz respeito às normas para pesca nessa época em que os peixes sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzirem.
As normas fixam o dia 1º de novembro de 2011 como início das restrições de pesca e o dia 28 de fevereiro como final. Com as portarias, a pesca de espécies nativas está proibida em todo o Estado a de espécies exóticas (com origem em outros países) e alóctones (com origem em outros estados) está restrita a três quilos diários, ou por jornada de pesca, por pescador. A pesca amadora e de subsistência, embarcada e desembarcada, são permitidas desde que observadas as restrições constantes nas portarias e demais legislações em vigor.
Piracema
A palavra piracema é de origem tupi e significa "subida do peixe". Refere-se ao período em que os peixes buscam os locais mais adequados para desova e alimentação. O fenômeno acontece todos os anos, coincidindo com o início do período das chuvas, entre os meses e novembro e fevereiro.
A pesca é uma atividade de subsistência e os pescadores amadores devem portar a carteira de pesca, que pode ser obtida nas unidades de atendimento do IEF em todo o Estado, ou pelo site do Instituto. A carteira deve ser renovada anualmente.
As pessoas físicas e jurídicas que comercializam, exploram, industrializam, armazenam e fabricam produtos e petrechos de pesca devem se registrar junto ao IEF. Os estoques de peixe in natura, congelados ou não, provenientes de águas continentais, existentes nos frigoríficos, peixarias, colônias e associações de pescadores devem ser informados ao IEF. A exigência também incide sobre os estoques armazenados por pescadores profissionais, entrepostos, postos de venda, depósitos e câmaras frias, em posse de feirantes, ambulantes, bares, restaurantes, hotéis e similares.


Aproveite a abertura da pesca e passe na Papá de Bicho da estação para aproveitar as oportunidades em todos os equipamentos para uma boa pescaria!!!