segunda-feira, 11 de julho de 2011

LEISHMANIOSE



A doença da LEISHMANIOSE é fatal para os cães, sua evolução pode ser crônica (lenta) ou aguda (rápida), de difícil diagnóstico e de fácil transmissão, tanto para cães como para nós humanos.
A LEISHMANIOSE é causada por um parasita, o protozoário Leishmania sp., sendo transmitida principalmente palas flebótomos (insetos) contaminados, no Brasil o mosquito transmissor é o "birigui" ou "mosquito palha".
Sua transmissão é feita quando uma inseto pica um cão infectado com LEISHMANIOSE, o mosquito ingere os parasitas junto com o sangue do cachorro, os parasitas ingeridos atigem o estômago do mosquito, onde, em aproximadamente 72horas, se transformam em formas infectantes, ou seja, o mosquito é o hospedero intermediário do parasita. No momento que este mosquito infectado pica outro hospedeiro definitivo, como o homem ou o cachorro, os parasitas são trasnmitidos para o novo hospedeiro, disseminando a doença.
O cachorro é considerado o principal reservatório da doença no meio urbano, sendo que a LEISHMANIOSE VICERAL é considerada pela OMS(Organização Mundial da Saúde) uma endemia prioritária, e pela falta de informação e de prevenção esta doença vem aumentando seu foco no Brasil, com vários casos constatados no interios paulista, porém ainda nenhum na região de Franca. Na América Latina, a doença já foi encontrada em 12 países, sendo que em 90% dos casos elas ocorreram no Brasil.
O Ministério da Saúde, recomenda a eutanásia dos cães que apresentam testes sorológicos positivos, e todos de sua região, para evitar ainda mais a abrangência da doença.
Atualmente são utilizados dois métodos diagnósticos sorológicos, a Imunofluorescência Indireta (RIFI) e o Ensaio Imunoenzimático, também conhecido como Teste ELISA. Ambos se baseiam na busca de anticorpos anti-Leishmania em soro de cães. O Ministério recomenda a triagem com o método ELISA e a confirmação com a RIFI a um título de 1:40. São aceitos os resultados executados com kits diagnósticos fabricados pela Fundação OswaldoCruz/Biomanguinhos, distribuidor oficial do Ministério.
Nas áreas endêmicas, os fiscais visitam as residências para realizar a coleta de sangue dos animais. Após o exame, os proprietários precisam aguardar cerca de 60 dias pelo resultado do teste para saber se o animal está infectado e se terá que ser sacrificado, já que com a portaria interministerial nº 1426 editada em julho de 2008, é proibido o tratamento da doença com produtos de uso humano.
Os testes sorológicos têm a vantagem de serem mais rápidos e baratos, porém, existe a possibilidade de resultarem em falso-positivos. Neste caso, a Secretaria de Vigilância em Saúde recomenda a solicitação de uma nova amostra em 30 dias para a confirmação, caso os títulos apresentem diluição igual a 1:40. Em laboratórios particulares é possível solicitar uma RIFI e ELISA e o animal também pode ser submetido ao exame parasitológico com a punção do linfonodo ou medula óssea para detectar a presença do protozoário.
COMO PREVINIR
A melhor forma de evitar que o seu cão se infecte é o uso da coleira SCALIBOR, que repele e mata, quando em contato com a substância, o mosquito transmissor da LEISHMANIOSE VISCERAL. O princípio ativo da SCALIBOR é a deltametrina, reconhecida pela OMS como uma das ferramentas que auxiliam no controle e prenvenção da LEISHMANIOSE VICERAL CANINA.
Já existe no mercado há 5 anos uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, a Leishmune, do laboratório Fort Dodge Saúde Animal, registrada no Ministrério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2003. Além desta vacina, existe uma outra do laboratório Hertape, em que, após vacinação, o animal continua negativo no exame de RIFI, diferente da vacina Fort Dodge. A vacina confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães vacinados em todo o Brasil. É importante ressaltar que os animais vacinados apresentam resultados negativos nos kits ELISA atualmente licenciados pelo MAPA (Kit Biogene e Kit Bio-Manguinhos).
O programa vacinal deve ser associado à outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente, o uso de produtos repelentes no cão, a educação da população quanto à posse responsável, controle de natalidade canina e o emprego de medidas de saneamento básico

No ser humano, se diagnosticada a tempo, pode ser tratada com grandes chances de recuperação do paciente.
TIPOS DE LEISHMANIOSE HUMANA
Leishmaniose visceral (LV), também conhecida como calazar e febre negra, é a forma mais severa de leishmaniose. É o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária, responsável de uma estimativa de 60 000 que morrem da doença cada ano entre milhões de infecções mundiais. O parasita migra para os órgãos viscerais como fígado, baço e medula óssea e, se deixado sem tratamento, quase sempre resultará na morte do anfitrião mamífero. Sinais e sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. De preocupação particular, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o problema emergente da co-infecção HIV/LV.
Em hospedeiros humanos, a resposta da infecção por L. donovani varia bastante, não só pela força mas também pelo tipo da reação imune do paciente. Pacientes que produzem números grandes de células-T do tipo TH1, que ativa a resposta celular mas não encorajam a formação de anticorpos, frequentemente recuperam-se da infecção e depois são imunes a uma re-infecção. Pacientes cujos sistemas produzem mais células do tipo TH2, que promovem apenas a formação de anticorpos, são mais afetados.
Na leishmaniose visceral humana, os sintomas mais típicos são febre e o aumento do baço, ou esplenomegalia, sendo observado também por vezes aumento do fígado ou hepatomegalia. O escurecimento da pele, que deu à doença seu nome comum na Índia, não aparece na maioria dos casos de doença, e os outros sintomas são muito fáceis de confundir com os da malária. O erro no diagnóstico é perigoso, pois, sem tratamento, a taxa de mortalidade para kala-azar está perto de 100%.
Humanos e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães.
Leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose. É uma infecção de pele causada por um parasita unicelular pelo que é transmitida pelas picadas da mosca de areia. Há aproximadamente 20 espécies de Leishmania que podem causar leishmanioses cutâneas.
Leishmaniose mucocutânea é a mais temida forma de leishmaniose cutânea porque produz o lesões destrutivas, assim desfigurando a face. É causada freqüentemente por Leishmania (Viannia) braziliensis, mas são descritos raramente casos provocados por L. aethiopica.
O tratamento para a leishmaniose mucocutânea é a combinação de pentoxifilina e um antimônio pentavalente em dosagens altas durante 30 dias: isto alcança taxas de cura de 90%. Tratamento só com antimônio pentavalente não cura 42% dos pacientes, até mesmo naqueles que alcançam uma cura aparente, 19% recairá.

SINTOMAS NOS CÂES
Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum o aparecimento de lesões de pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, perda de peso, lesões oculares, atrofia muscular e, em alguns caso, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte. Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o Médico Veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso da doença. É importante ressaltar que há um grande número de animais infectados que não apresentam sintomas clínicos (assintomáticos).

Venha para a Papá de Bicho e adquira já sua SCALIBOR com desconto de 10%, e nas 3 primeiras unidades ganhe ainda um squeeze

Nenhum comentário:

Postar um comentário