Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os principais exemplos de combate eficaz à doença em todo o mundo, atualmente. Desde 1973, quando foi implantado no país o Programa Nacional de Prevenção da Raiva, houve uma redução de 95% nos casos de Raiva canina. E mais: os casos de Raiva humana também caíram. Foram 73 em 1990, contra apenas dois em 2011.
Segundo a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), além do Brasil, países como Chile, México e Peru promovem com sucesso, há mais de 30 anos, métodos humanitários e sustentáveis de combate à Raiva. Como resposta, em toda a América Latina, os casos de Raiva canina apresentaram uma queda de mais de 99%, entre 1977 e 2011.
De acordo com a ONU, todos os anos, cerca de 20 milhões de cães – 38 a cada minuto – são mortos de forma cruel na tentativa de combater a doença. Envolvida com a causa, inclusive no Brasil, a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) mantém há dois anos a campanha Coleiras Vermelhas - Na luta contra a Raiva, que busca conscientizar os governos de diversos países de que programas gratuitos de vacinação em massa são a melhor maneira de combater a doença, que mata cerca de 55 mil pessoas, anualmente.
Em comemoração ao Dia Mundial de Luta contra a Raiva – 28 de setembro – a WSPA anunciou, na sexta-feira (28), a parceria com o governo de Bangladesh para o desenvolvimento de um Plano Nacional de Ações, visando erradicar a Raiva animal no país, onde cerca de duas mil pessoas morrem anualmente por conta da doença.
Por iniciativa da Aliança Global para o Controle da Raiva (ARC), com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é comemorado anualmente, em 28 de setembro, o Dia Mundial de Luta contra a Raiva.
Fonte: site Planeta Sustentável (acessado em 1º/10/12)
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