"A Papá de Bicho se sente honrada por poder partilhar do carinho e cuidado que o seu animalzinho precisa.
Desejamos um FELIZ NATAL e um 2013 de muitas alegrias compartilhadas, esperanças renovadas e paz!"
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Multas para pescadores na Piracema
Como já publicado neste blog anteriormente, a Piracema (época de reprodução dos peixes), período onde fica proibida a pesca entre os meses de novembro e fevereiro, está em seu período, e para evitar problemas e multas com a Polícia Ambiental, reforçamos que fica proibida a pesca de espécies nativas durante este período, podendo ser atuado a pessoa que for pega executando este ato.
Abaixo segue as punições que podem ser aplicadas durante este período:
Punição
Aos infratores serão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente, previstas na Lei nº 9.605/1998 e no Decreto nº 44.844/2008, e demais legislações estaduais específicas. Dentre as punições estão:
- Prisão pela prática de crime ambiental (pena de um ano a três anos e multa)
- Deixar de declarar estoque ou declarar incorretamente R$ 514,08 a R$ 1.542,27
- Pesca com anzol, linha, vara ou caniço, acoplado ou não de carretilha ou molinete: R$ 128,52 a R$ 385,57 por ato de pesca.
- Rede simples: R$ 514,08 a R$ 1.542,27 por unidade.
- Apreensão de todo o pescado e dos petrechos utilizados para a pesca.
A Papá de Bicho não quer que você deixe de pescar, por isso, também já disponibilizou em seu blog os pesque e pagues de nossa região. Vamos ser conscientes com a natureza, para que a reprodução dos peixes, e assim a manutenção da vida em nossos rios seja por muito tempo!
Abaixo segue as punições que podem ser aplicadas durante este período:
Punição
Aos infratores serão aplicadas as penalidades e sanções, respectivamente, previstas na Lei nº 9.605/1998 e no Decreto nº 44.844/2008, e demais legislações estaduais específicas. Dentre as punições estão:
- Prisão pela prática de crime ambiental (pena de um ano a três anos e multa)
- Deixar de declarar estoque ou declarar incorretamente R$ 514,08 a R$ 1.542,27
- Pesca com anzol, linha, vara ou caniço, acoplado ou não de carretilha ou molinete: R$ 128,52 a R$ 385,57 por ato de pesca.
- Rede simples: R$ 514,08 a R$ 1.542,27 por unidade.
- Apreensão de todo o pescado e dos petrechos utilizados para a pesca.
A Papá de Bicho não quer que você deixe de pescar, por isso, também já disponibilizou em seu blog os pesque e pagues de nossa região. Vamos ser conscientes com a natureza, para que a reprodução dos peixes, e assim a manutenção da vida em nossos rios seja por muito tempo!
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Lista de substâncias de uso veterinário com controle especiais
Segue em anexo a listagem das substâncias que terão de apresentar receita para uso veterinário.
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/arquivosislegis/anexos/arquivos/DO1_2012_11_21%281%29.pdf
Assim como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina a lista de medicamentos e substâncias sujeitos a controle especial, o Mapa estabelece os produtos veterinários que podem ter ou gerar risco à saúde física e moral da humanidade. A IN entra em vigor a partir de maio de 2013.
A Papá de Bicho desde já deixará de trabalhar com estas substâncias sem o uso de receita veterinária, e estes produtos iremos apenas adquirir sob encomenda e antecipada retenção e averiguação da receita veterinária.
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/arquivosislegis/anexos/arquivos/DO1_2012_11_21%281%29.pdf
Assim como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina a lista de medicamentos e substâncias sujeitos a controle especial, o Mapa estabelece os produtos veterinários que podem ter ou gerar risco à saúde física e moral da humanidade. A IN entra em vigor a partir de maio de 2013.
A Papá de Bicho desde já deixará de trabalhar com estas substâncias sem o uso de receita veterinária, e estes produtos iremos apenas adquirir sob encomenda e antecipada retenção e averiguação da receita veterinária.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Os Dez Mandamentos da Posse Responsável de Cães e Gatos
1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida: tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Fonte: Arca Brasil
Papá de Bicho sempre buscando informações para melhorar a qualidade de vida de seu animal!
2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida: tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip).
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
Fonte: Arca Brasil
Papá de Bicho sempre buscando informações para melhorar a qualidade de vida de seu animal!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Seu cão come fezes? Entenda
A coprofagia é uma condição que leva o cão a comer fezes. É um hábito difícil de quebrar porque constitui em si uma recompensa, ou seja, o cão retira prazer da ingestão das próprias fezes. As causas e as consequências da coprofagia podem ser mais ou menos preocupantes conforme as condições em que o cão é mantido e que fezes escolhe ingerir.
Na maior parte das vezes a coprofagia não passa de um hábito, olhado por nós com repulsa, mas sem grandes implicações ao nível da saúde para o cão.
Há no entanto, excepções graves a esta norma. A possibilidade de o cão ingerir fezes com parasitas é uma delas. O problema incide sobretudo na ingestão de fezes de outros animais, seja cães vadios ou animais selvagens. Mas mesmo nas fezes do próprio cão podem ser depositados ovos de insectos se não forem recolhidas a tempo.
Uma outra questão grave é o facto de as fezes dos cães serem um veículo de transmissão de doenças caninas, tais como a parvovirose. Ou seja, existem vírus que podem ser passados de um cão para o outro através da ingestão de fezes do cão doente.
As fezes de gato podem parecer ao cão uma forma de obter nutrientes que não encontra na sua dieta, mas presente nas fezes dos gatos está o perigoso Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose.
Podemos diferenciar vários tipos de coprofagia:
- Ingestão das próprias fezes;
- Ingestão de fezes de outros animais da mesma espécie, neste caso cães (intraespecífica);
- Ingestão das fezes de outras espécies (interespecifica).
Alguns animais ingerem apenas as próprias fezes, outros ingerem apenas as fezes de outros cães, outros procuram qualquer tipo de fezes e ainda há outros que apenas ingerem fezes de outras espécies de animais. As causas que levam a um tipo de coprofagia podem não levar a outro.
Razões que levam à coprofagia
Falta de nutrientes
O cão pode não estar a obter os nutrientes de que necessita por várias razões:
ração de fraca qualidade, mesmo que este coma as quantidades indicadas nas embalagens;
presença de parasitas internos que leva à fraca absorção de nutrientes;
problemas de saúde, tais como uma pancreatite, infecções intestinais, entre outras que impedem que o ciclo digestivo funcione correctamente.
Assim, o cão ingere as fezes na tentativa de aproveitar os nutrientes que não foram digeridos. Quando o cão ingere as fezes de outros animais, geralmente pretende ingerir nutrientes que não obtém na sua alimentação.
Semelhança com comida
Mais uma vez, rações de má qualidade, com uma fraca digestibilidade levam a que o cão tenha de ingerir uma maior quantidade de comida, produzindo por isso mais fezes. Como o cão digere pouca ração, esta é pouco alterada pelo organismo fazendo com as fezes produzidas sejam semelhantes à ração que consome. Por não ver muitas diferenças entre a comida e as fezes, o cão pode criar uma apetência para comê-las.
Fome/Excesso de comida
O cão pode ter fome, seja porque não está a ser alimentado com a quantidade correcta de ração ou porque não consegue comer a ração que lhe é colocada: não chega à taça, outros animais impedem-no de comer, a ração é demasiado dura ou grande para ele, etc.
Se o cão tem acesso a uma quantidade diária de comida superior à de que necessita, ou é alimentado com rações muito calórica (ricas em gordura) a comida em excesso não é devidamente digerida pelo cão, fazendo com que as fezes sejam para o cão muito semelhantes a comida.
Ansiedade, solidão e stress
Os cães podem desenvolver coprofagia como um escape à solidão, ansiedade ou stress. É frequente ver cães que têm falta de exercício físico e mental e que passam muito tempo sozinhos e enclausurados com coprofagia. Algumas raças gostam de buscar objectos e transportá-los. Usar as fezes para isso significa, mais uma vez, falta de estímulos.
Imitação
Embora mais raro, os cães podem aprender com os donos a limpar as fezes, pegando nelas e pondo-as noutro local ou mesmo ingerindo-as. Trata-se de imitação do dono por parte do cão.
O cão pode também aprender a comer fezes se conviver com outro cão com este comportamento.
Sujidade
Zonas onde se deixam acumular uma grande quantidade de fezes podem levar o cão a sentir a necessidade de “limpar” o local. Isto acontece geralmente em locais onde o cão passa muito tempo fechado.
Evitar castigos
Se o cão é castigado por fazer as suas necessidades dentro de casa (geralmente batendo ou esfregando o focinho do cão nas fezes), o cão pode comer as fezes para as tentar esconder e evitar os castigos. Bater no cão por fazer necessidades ou esfregar o focinho nelas é uma violência que não surte efeito. O cão entende que o castigam por fazer necessidades e não por fazê-las no sítio errado.
Procura de atenção
Um cão negligenciado pode comer fezes para chamar à atenção dos donos. Apesar de ser atenção negativa, é a única forma que o cão entende ter de chamar a atenção do dono. Os cães que obtêm atenção positiva de outra forma não costumam ter como causa da coprofagia a busca de atenção.
Submissão
Em casas onde há uma mais do que um cão, o animal submisso pode comer as fezes do cão dominante. Nestes casos, o cão não come fezes de outros animais.
Instinto materno
Existem várias teorias que tentam explicar o que leva a progenitora a ingerir as fezes da sua ninhada.
Uma das mais populares defende que a progenitora comporta-se desta forma para eliminar vestígios dos seus cachorros. Ao eliminar as fezes, está a evitar que os predadores descubram sinais da existência da ninhada.
A limpeza da toca é outra das causas avançadas. Confinados a um local pequeno, a mãe ingere as fezes da ninhada para manter o local limpo.
Existe ainda uma outra explicação: a de que a mãe pretende compensar uma dieta insuficiente com a ingestão das fezes dos filhos.
Exploração
Existem investigadores que defendem que é normal um cachorro sentir-se compelido a comer as suas próprias fezes, tratando-se de uma normal curiosidade e de desejo de explorar o que o rodeia.
Soluções
Leve o cão ao veterinário para que ele possa despistar a presença de parasitas e o possa aconselhar sobre a ração mais adequada para o cão.
Se o cão estiver bem de saúde, o que só o veterinário pode determinar, as soluções passam geralmente por:
- Alimentar o cão com uma ração de alta qualidade
- Ajustar a quantidade de ração ao peso, raça/porte e idade do animal
- Limpar diariamente o local onde o cão faz as necessidades
- Fornecer estímulos mentais e exercício físico
- Passear o cão de trela para impedir que possa apanhar do chão as fezes de outros cães
- Optar por outras técnicas de treino: sempre que o cão se preparar para comer fezes, diga um “Não” grave e distraia-o com um brinquedo
- Evitar que o cão faça fezes em casa, mantendo um horário rígido de alimentação (não deixar comida à disposição) e passeá-lo sempre à hora em que costuma defecar.
- Aplicar nas fezes produtos indicados para esta situação que causem aversão ao cão e o desencorajem a comer as fezes
- Não deixar o cão sozinho por longos períodos de tempo. Se não pode passar mais tempo com ele, arranje companhia ao cão.
Existem também alguns alimentos que depois de digeridos dão às fezes um cheiro e um sabor aos quais o cão tem aversão: abóbora, ananás e espinafres são alguns destes exemplos. Discuta com o seu veterinário antes de oferecer ao cão alimentos que não fazem parte da dieta básica que lhe foi aconselhada.
Alguns donos afirmam que os cães ao amadurecer deixam espontaneamente de comer fezes. Isto só se aplica em os cachorros que comem fezes por curiosidade. Animais com uma alimentação desadequada, por exemplo, vão continuar a ver as fezes como um suplemento alimentar, a não ser que a dieta seja mudada.
Prevenção
A prevenção é a melhor arma contra a coprofagia pois esta é, como foi dito, um hábito difícil de mudar. As medidas preventivas mais importantes são: uma dieta de boa qualidade, exercício físico e mental e treino adequado à raça e idade do cão e limpeza do espaço onde o cão se encontra.
Na maior parte das vezes a coprofagia não passa de um hábito, olhado por nós com repulsa, mas sem grandes implicações ao nível da saúde para o cão.
Há no entanto, excepções graves a esta norma. A possibilidade de o cão ingerir fezes com parasitas é uma delas. O problema incide sobretudo na ingestão de fezes de outros animais, seja cães vadios ou animais selvagens. Mas mesmo nas fezes do próprio cão podem ser depositados ovos de insectos se não forem recolhidas a tempo.
Uma outra questão grave é o facto de as fezes dos cães serem um veículo de transmissão de doenças caninas, tais como a parvovirose. Ou seja, existem vírus que podem ser passados de um cão para o outro através da ingestão de fezes do cão doente.
As fezes de gato podem parecer ao cão uma forma de obter nutrientes que não encontra na sua dieta, mas presente nas fezes dos gatos está o perigoso Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose.
Podemos diferenciar vários tipos de coprofagia:
- Ingestão das próprias fezes;
- Ingestão de fezes de outros animais da mesma espécie, neste caso cães (intraespecífica);
- Ingestão das fezes de outras espécies (interespecifica).
Alguns animais ingerem apenas as próprias fezes, outros ingerem apenas as fezes de outros cães, outros procuram qualquer tipo de fezes e ainda há outros que apenas ingerem fezes de outras espécies de animais. As causas que levam a um tipo de coprofagia podem não levar a outro.
Razões que levam à coprofagia
Falta de nutrientes
O cão pode não estar a obter os nutrientes de que necessita por várias razões:
ração de fraca qualidade, mesmo que este coma as quantidades indicadas nas embalagens;
presença de parasitas internos que leva à fraca absorção de nutrientes;
problemas de saúde, tais como uma pancreatite, infecções intestinais, entre outras que impedem que o ciclo digestivo funcione correctamente.
Assim, o cão ingere as fezes na tentativa de aproveitar os nutrientes que não foram digeridos. Quando o cão ingere as fezes de outros animais, geralmente pretende ingerir nutrientes que não obtém na sua alimentação.
Semelhança com comida
Mais uma vez, rações de má qualidade, com uma fraca digestibilidade levam a que o cão tenha de ingerir uma maior quantidade de comida, produzindo por isso mais fezes. Como o cão digere pouca ração, esta é pouco alterada pelo organismo fazendo com as fezes produzidas sejam semelhantes à ração que consome. Por não ver muitas diferenças entre a comida e as fezes, o cão pode criar uma apetência para comê-las.
Fome/Excesso de comida
O cão pode ter fome, seja porque não está a ser alimentado com a quantidade correcta de ração ou porque não consegue comer a ração que lhe é colocada: não chega à taça, outros animais impedem-no de comer, a ração é demasiado dura ou grande para ele, etc.
Se o cão tem acesso a uma quantidade diária de comida superior à de que necessita, ou é alimentado com rações muito calórica (ricas em gordura) a comida em excesso não é devidamente digerida pelo cão, fazendo com que as fezes sejam para o cão muito semelhantes a comida.
Ansiedade, solidão e stress
Os cães podem desenvolver coprofagia como um escape à solidão, ansiedade ou stress. É frequente ver cães que têm falta de exercício físico e mental e que passam muito tempo sozinhos e enclausurados com coprofagia. Algumas raças gostam de buscar objectos e transportá-los. Usar as fezes para isso significa, mais uma vez, falta de estímulos.
Imitação
Embora mais raro, os cães podem aprender com os donos a limpar as fezes, pegando nelas e pondo-as noutro local ou mesmo ingerindo-as. Trata-se de imitação do dono por parte do cão.
O cão pode também aprender a comer fezes se conviver com outro cão com este comportamento.
Sujidade
Zonas onde se deixam acumular uma grande quantidade de fezes podem levar o cão a sentir a necessidade de “limpar” o local. Isto acontece geralmente em locais onde o cão passa muito tempo fechado.
Evitar castigos
Se o cão é castigado por fazer as suas necessidades dentro de casa (geralmente batendo ou esfregando o focinho do cão nas fezes), o cão pode comer as fezes para as tentar esconder e evitar os castigos. Bater no cão por fazer necessidades ou esfregar o focinho nelas é uma violência que não surte efeito. O cão entende que o castigam por fazer necessidades e não por fazê-las no sítio errado.
Procura de atenção
Um cão negligenciado pode comer fezes para chamar à atenção dos donos. Apesar de ser atenção negativa, é a única forma que o cão entende ter de chamar a atenção do dono. Os cães que obtêm atenção positiva de outra forma não costumam ter como causa da coprofagia a busca de atenção.
Submissão
Em casas onde há uma mais do que um cão, o animal submisso pode comer as fezes do cão dominante. Nestes casos, o cão não come fezes de outros animais.
Instinto materno
Existem várias teorias que tentam explicar o que leva a progenitora a ingerir as fezes da sua ninhada.
Uma das mais populares defende que a progenitora comporta-se desta forma para eliminar vestígios dos seus cachorros. Ao eliminar as fezes, está a evitar que os predadores descubram sinais da existência da ninhada.
A limpeza da toca é outra das causas avançadas. Confinados a um local pequeno, a mãe ingere as fezes da ninhada para manter o local limpo.
Existe ainda uma outra explicação: a de que a mãe pretende compensar uma dieta insuficiente com a ingestão das fezes dos filhos.
Exploração
Existem investigadores que defendem que é normal um cachorro sentir-se compelido a comer as suas próprias fezes, tratando-se de uma normal curiosidade e de desejo de explorar o que o rodeia.
Soluções
Leve o cão ao veterinário para que ele possa despistar a presença de parasitas e o possa aconselhar sobre a ração mais adequada para o cão.
Se o cão estiver bem de saúde, o que só o veterinário pode determinar, as soluções passam geralmente por:
- Alimentar o cão com uma ração de alta qualidade
- Ajustar a quantidade de ração ao peso, raça/porte e idade do animal
- Limpar diariamente o local onde o cão faz as necessidades
- Fornecer estímulos mentais e exercício físico
- Passear o cão de trela para impedir que possa apanhar do chão as fezes de outros cães
- Optar por outras técnicas de treino: sempre que o cão se preparar para comer fezes, diga um “Não” grave e distraia-o com um brinquedo
- Evitar que o cão faça fezes em casa, mantendo um horário rígido de alimentação (não deixar comida à disposição) e passeá-lo sempre à hora em que costuma defecar.
- Aplicar nas fezes produtos indicados para esta situação que causem aversão ao cão e o desencorajem a comer as fezes
- Não deixar o cão sozinho por longos períodos de tempo. Se não pode passar mais tempo com ele, arranje companhia ao cão.
Existem também alguns alimentos que depois de digeridos dão às fezes um cheiro e um sabor aos quais o cão tem aversão: abóbora, ananás e espinafres são alguns destes exemplos. Discuta com o seu veterinário antes de oferecer ao cão alimentos que não fazem parte da dieta básica que lhe foi aconselhada.
Alguns donos afirmam que os cães ao amadurecer deixam espontaneamente de comer fezes. Isto só se aplica em os cachorros que comem fezes por curiosidade. Animais com uma alimentação desadequada, por exemplo, vão continuar a ver as fezes como um suplemento alimentar, a não ser que a dieta seja mudada.
Prevenção
A prevenção é a melhor arma contra a coprofagia pois esta é, como foi dito, um hábito difícil de mudar. As medidas preventivas mais importantes são: uma dieta de boa qualidade, exercício físico e mental e treino adequado à raça e idade do cão e limpeza do espaço onde o cão se encontra.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Problemas cardíacos em PETs entenda!
Os cães e gatos podem ficar doentes do coração?
Eles podem adoecer do coração, principalmente quando envelhecem.
Então todos os pets quando envelhecem ficam cardíacos?
Não necessariamente todos, mas 1 em cada 10 cães torna-se cardiopata.
Qual a idade mais frequente para aparecer doença no coração do meu cão?
Nos animais geriátricos ou idosos, a doença do coração pode surgir entre 9 e 11 anos, entretanto, outras cardiopatias poderão também surgir durante a vida do animal.
Os cães e gatos jovens podem ter doença no coração?
Sim, fundamentalmente as doenças congênitas que são infrequentes e que levam ao óbito muitos filhotes antes até de um diagnóstico médico veterinário.
Existem muitas doenças cardíacas em cães e gatos?
Não são muitas, mas deve-se destacar nos cães a fibrose da válvula mitral e a cardiopatia dilatada congestiva idiopática. Os gatos, diferentemente dos cães, apresentam principalmente a cardiomiopatia hipertrófica e o tromboembolismo. Obrigatoriamente, destacam-se também as parasitoses cardíacas como a dirofilariose, comum nos cães, infrequente nos gatos e encontrada mormente nos animais que vivem próximo ao litoral, em todo Brasil.
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets?
Claro que sim. Provavelmente haverá uma possibilidade de prevenir, para isto deve-se sempre consultar o seu médico veterinário.
As parasitoses cardíacas podem ser prevenidas?
Não só podem como devem. Normalmente, antes de qualquer viagem para o litoral, o proprietário do animal deve levá-lo ao médico veterinário, o qual deverá indicar fármacos preventivos para serem usados. Por outro lado, os animais que vivem regularmente no litoral, devem sofrer tratamentos preventivos sistemáticos contra estes tipos de parasitoses.
Como prevenir as cardiopatias congênitas?
Os criadores devem ficar atentos, pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas linhagens de raças e podem se acentuar nos cruzamentos consanguíneos. Para exemplificar, podemos citar como cardiopatia congênita a estenose da válvula pulmonar, que é comum em cães da raça BULLDOG ou a persistência do ducto arterioso, comum em POODLE, e assim poderíamos ficar citando outras cardiopatias em outras raças.
Em síntese, os proprietários devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre que possível ou se, por infelicidade, aparecer alguma cardiopatia congênita em seu plantel, deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congênita que afeta ou afetou seu animal. Na dúvida, é importante retirar o animal da reprodução até uma definição do tipo de cardiopatia e assim prevenir a disseminação e perpetuação da doença para a prole.
As cardiomiopatias dilatadas nos cães também podem ser prevenidas?
Até o momento creio que não, todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas linhagens de raças de cães como o BOXER, DOBERMAN, COCKER e mais recentemente pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia. Infelizmente, o prognóstico nestes casos muitas vezes não é bom.
As doenças cardíacas dos cães velhos, podem ser prevenidas?
Esta é uma pergunta que deve ser explicada de forma muito clara. A nossa experiência, e a de muitos outros veterinários cardiologistas, nos direcionam no sentido de afirmar que mais e mais cães e gatos ficarão velhos.
À semelhança da população humana, os nossos amiguinhos tem aumentado o tempo de sobrevida. É ainda pouco perceptível, mas com o advento de rações de melhor qualidade, acreditamos que num futuro não muito distante iremos nos surpreender com esta realidade.
Todo este esclarecimento se faz no sentido de informar que também as cardiopatias nos cães geriátricos aumentarão, pois são doenças degenerativas que aparecem principalmente com a idade. Sendo assim, um maior número de cães cardiopatas ocorrerão. No momento, não há como prevenir a fibrose da válvula mitral, principal cardiopatia dos cães senis de pequeno porte, mas felizmente podemos controlar muito bem. Para isto devemos consultar regularmente o médico veterinário no sentido de diagnosticar precocemente a referida afecção.
De que maneira eu poderia perceber que meu cão está cardiopata?
Existem algumas manifestações em cães idosos que devem chamar a atenção do proprietário. Por exemplo, sonolência, canseira ou fadiga, tosse crônica, dificuldade respiratória, emagrecimento, aumento de volume abdominal e gengiva muito pálida ou arroxeada.
Nos gatos, os sinais clínicos de doença cardíaca são os mesmos observados nos cães?
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldades respiratórias e as paralisias de membros. Gatos velhos também podem desenvolver hipertireoidismo e consequentemente cardiomiopatia hipertrófica, entretanto nossa experiência indica que esta afecção não é tão frequente assim, ou talvez seja pouco diagnosticada em função do menor número de felinos.
Cães e gatos obesos tornam-se cardíacos?
Este é um outro conceito extraído erroneamente da medicina humana. A obesidade leva muito mais a problemas respiratórios do que a problemas cardíacos.
O INFARTO DO MIOCÁRDIO é uma cardiopatia frequente em cães e gatos?
Não é frequente como no ser humano. Diferentemente, noventa porcento (90%) das cardiopatias nos cães são: fibrose da válvula mitral e cardiopatia dilatada.
Cães e gatos doentes do coração precisam tomar medicação a vida toda?
O tratamento de cardiopatias deverá ser sempre de acordo com a afecção apresentada por cada animal. Conforme a cardiopatia, deveremos ter uma conduta terapêutica específica, que também dependerá da fase de insuficiência cardíaca congestiva apresentada.
Por exemplo, se estamos diante de caso de Endocardiose ou Fibrose da Válvula Mitral na fase inicial da doença e o animal nada apresenta de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, nós orientamos o proprietário para que, frente aos primeiros sinais clínicos, ele possa encaminhar o cão. Por outro lado, se o animal já apresenta sintomatologia clínica, então teremos que medicá-lo de forma contínua, procurando ajustar sempre as doses dos medicamentos durante os retornos.
É claro que existem casos como as Endocardites, Miocardites e Dirofilarioses, em que após o tratamento específico e melhora clínica, pode-se interromper a terapia. Em síntese, as cardiopatias são variadas como também são variados os tratamentos. Finalmente, gostaria de desmistificar, contrapondo a ideia de que cães e gatos cardiopatas devam ser constantemente medicados, sendo que não é raro encontrar animais intoxicados com medicação cardiológica.
Eles podem adoecer do coração, principalmente quando envelhecem.
Então todos os pets quando envelhecem ficam cardíacos?
Não necessariamente todos, mas 1 em cada 10 cães torna-se cardiopata.
Qual a idade mais frequente para aparecer doença no coração do meu cão?
Nos animais geriátricos ou idosos, a doença do coração pode surgir entre 9 e 11 anos, entretanto, outras cardiopatias poderão também surgir durante a vida do animal.
Os cães e gatos jovens podem ter doença no coração?
Sim, fundamentalmente as doenças congênitas que são infrequentes e que levam ao óbito muitos filhotes antes até de um diagnóstico médico veterinário.
Existem muitas doenças cardíacas em cães e gatos?
Não são muitas, mas deve-se destacar nos cães a fibrose da válvula mitral e a cardiopatia dilatada congestiva idiopática. Os gatos, diferentemente dos cães, apresentam principalmente a cardiomiopatia hipertrófica e o tromboembolismo. Obrigatoriamente, destacam-se também as parasitoses cardíacas como a dirofilariose, comum nos cães, infrequente nos gatos e encontrada mormente nos animais que vivem próximo ao litoral, em todo Brasil.
Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets?
Claro que sim. Provavelmente haverá uma possibilidade de prevenir, para isto deve-se sempre consultar o seu médico veterinário.
As parasitoses cardíacas podem ser prevenidas?
Não só podem como devem. Normalmente, antes de qualquer viagem para o litoral, o proprietário do animal deve levá-lo ao médico veterinário, o qual deverá indicar fármacos preventivos para serem usados. Por outro lado, os animais que vivem regularmente no litoral, devem sofrer tratamentos preventivos sistemáticos contra estes tipos de parasitoses.
Como prevenir as cardiopatias congênitas?
Os criadores devem ficar atentos, pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas linhagens de raças e podem se acentuar nos cruzamentos consanguíneos. Para exemplificar, podemos citar como cardiopatia congênita a estenose da válvula pulmonar, que é comum em cães da raça BULLDOG ou a persistência do ducto arterioso, comum em POODLE, e assim poderíamos ficar citando outras cardiopatias em outras raças.
Em síntese, os proprietários devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre que possível ou se, por infelicidade, aparecer alguma cardiopatia congênita em seu plantel, deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congênita que afeta ou afetou seu animal. Na dúvida, é importante retirar o animal da reprodução até uma definição do tipo de cardiopatia e assim prevenir a disseminação e perpetuação da doença para a prole.
As cardiomiopatias dilatadas nos cães também podem ser prevenidas?
Até o momento creio que não, todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas linhagens de raças de cães como o BOXER, DOBERMAN, COCKER e mais recentemente pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia. Infelizmente, o prognóstico nestes casos muitas vezes não é bom.
As doenças cardíacas dos cães velhos, podem ser prevenidas?
Esta é uma pergunta que deve ser explicada de forma muito clara. A nossa experiência, e a de muitos outros veterinários cardiologistas, nos direcionam no sentido de afirmar que mais e mais cães e gatos ficarão velhos.
À semelhança da população humana, os nossos amiguinhos tem aumentado o tempo de sobrevida. É ainda pouco perceptível, mas com o advento de rações de melhor qualidade, acreditamos que num futuro não muito distante iremos nos surpreender com esta realidade.
Todo este esclarecimento se faz no sentido de informar que também as cardiopatias nos cães geriátricos aumentarão, pois são doenças degenerativas que aparecem principalmente com a idade. Sendo assim, um maior número de cães cardiopatas ocorrerão. No momento, não há como prevenir a fibrose da válvula mitral, principal cardiopatia dos cães senis de pequeno porte, mas felizmente podemos controlar muito bem. Para isto devemos consultar regularmente o médico veterinário no sentido de diagnosticar precocemente a referida afecção.
De que maneira eu poderia perceber que meu cão está cardiopata?
Existem algumas manifestações em cães idosos que devem chamar a atenção do proprietário. Por exemplo, sonolência, canseira ou fadiga, tosse crônica, dificuldade respiratória, emagrecimento, aumento de volume abdominal e gengiva muito pálida ou arroxeada.
Nos gatos, os sinais clínicos de doença cardíaca são os mesmos observados nos cães?
Devemos nos atentar principalmente para as dificuldades respiratórias e as paralisias de membros. Gatos velhos também podem desenvolver hipertireoidismo e consequentemente cardiomiopatia hipertrófica, entretanto nossa experiência indica que esta afecção não é tão frequente assim, ou talvez seja pouco diagnosticada em função do menor número de felinos.
Cães e gatos obesos tornam-se cardíacos?
Este é um outro conceito extraído erroneamente da medicina humana. A obesidade leva muito mais a problemas respiratórios do que a problemas cardíacos.
O INFARTO DO MIOCÁRDIO é uma cardiopatia frequente em cães e gatos?
Não é frequente como no ser humano. Diferentemente, noventa porcento (90%) das cardiopatias nos cães são: fibrose da válvula mitral e cardiopatia dilatada.
Cães e gatos doentes do coração precisam tomar medicação a vida toda?
O tratamento de cardiopatias deverá ser sempre de acordo com a afecção apresentada por cada animal. Conforme a cardiopatia, deveremos ter uma conduta terapêutica específica, que também dependerá da fase de insuficiência cardíaca congestiva apresentada.
Por exemplo, se estamos diante de caso de Endocardiose ou Fibrose da Válvula Mitral na fase inicial da doença e o animal nada apresenta de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, nós orientamos o proprietário para que, frente aos primeiros sinais clínicos, ele possa encaminhar o cão. Por outro lado, se o animal já apresenta sintomatologia clínica, então teremos que medicá-lo de forma contínua, procurando ajustar sempre as doses dos medicamentos durante os retornos.
É claro que existem casos como as Endocardites, Miocardites e Dirofilarioses, em que após o tratamento específico e melhora clínica, pode-se interromper a terapia. Em síntese, as cardiopatias são variadas como também são variados os tratamentos. Finalmente, gostaria de desmistificar, contrapondo a ideia de que cães e gatos cardiopatas devam ser constantemente medicados, sendo que não é raro encontrar animais intoxicados com medicação cardiológica.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Receituário médico veterinário será exigido para compra de produtos veterinários especiais
A Instrução Normativa n° 25/2012, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada em 21 de novembro, estabelece procedimentos para a comercialização e prescrição de substâncias e produtos destinados ao uso veterinário. Na prática, a compra, para uma lista substâncias especiais, somente poderá ser efetuada mediante o receituário controlado emitido por médico veterinário devidamente registrado em seu conselho de classe.
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, a publicação é uma importante conquista para a classe médica veterinária e, principalmente, para a sociedade. “Temos trabalhado há quase duas décadas para conseguir estabelecer o controle efetivo na comercialização desses produtos. Mediante a prescrição do médico veterinário, podemos proteger a saúde do ser humano”, destaca o presidente. Ele esclarece que a venda indiscriminada de produtos sempre foi uma preocupação, sobretudo pelo uso ilícito por humanos, como exemplo, os anabolizantes.
A lista com 133 substâncias de uso veterinário contém entorpecentes, psicóticos e anabolizantes. Os procedimentos estabelecidos na normativa deverão ser seguidos pelos fabricantes, manipuladores, comerciantes, distribuidores, importadores e exportadores na hora da comercialização dessas substâncias, bem como os produtos que as contenham em sua formulação.
A receita veterinária deverá ser emitida em três vias e haverá padrão nos relatórios de movimentação de estoque. Os rótulos dos produtos também deverão conter um alerta sobre o risco de consumo desses produtos à saúde humana. A IN entra em vigor após 180 dias de sua publicação.
Em uma segunda etapa, não menos importante, Arruda ressalta que é preciso discutir o controle dos antibióticos, os quais não constam na lista. “O CFMV tem muita preocupação com a venda liberada de antimicrobianos veterinários e tem atuado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Mapa para buscar formas de controlar o uso indiscriminado destes produtos, que, muitas vezes, também pode levar até mesmo a perda de vidas humanas”, alerta sobre o uso desses produtos por humanos, sendo que esses são fabricados para ação em animais.
Fonte: Assessoria de Comunicação CFMV.
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, a publicação é uma importante conquista para a classe médica veterinária e, principalmente, para a sociedade. “Temos trabalhado há quase duas décadas para conseguir estabelecer o controle efetivo na comercialização desses produtos. Mediante a prescrição do médico veterinário, podemos proteger a saúde do ser humano”, destaca o presidente. Ele esclarece que a venda indiscriminada de produtos sempre foi uma preocupação, sobretudo pelo uso ilícito por humanos, como exemplo, os anabolizantes.
A lista com 133 substâncias de uso veterinário contém entorpecentes, psicóticos e anabolizantes. Os procedimentos estabelecidos na normativa deverão ser seguidos pelos fabricantes, manipuladores, comerciantes, distribuidores, importadores e exportadores na hora da comercialização dessas substâncias, bem como os produtos que as contenham em sua formulação.
A receita veterinária deverá ser emitida em três vias e haverá padrão nos relatórios de movimentação de estoque. Os rótulos dos produtos também deverão conter um alerta sobre o risco de consumo desses produtos à saúde humana. A IN entra em vigor após 180 dias de sua publicação.
Em uma segunda etapa, não menos importante, Arruda ressalta que é preciso discutir o controle dos antibióticos, os quais não constam na lista. “O CFMV tem muita preocupação com a venda liberada de antimicrobianos veterinários e tem atuado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Mapa para buscar formas de controlar o uso indiscriminado destes produtos, que, muitas vezes, também pode levar até mesmo a perda de vidas humanas”, alerta sobre o uso desses produtos por humanos, sendo que esses são fabricados para ação em animais.
Fonte: Assessoria de Comunicação CFMV.
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