terça-feira, 31 de julho de 2012

Critérios para registro e comercialização dos genéricos para animais pode não reduzir custos para fabricantes e consumidores

Após a sanção da Lei dos Genéricos Veterinários, n° 12.689/2012, que define os critérios para registro e comercialização dos medicamentos genéricos veterinários e similares no País, a expectativa em torno da redução de custos foi um dos assuntos mais comentados. Na avaliação da indústria, inicialmente, os preços dos novos produtos para o tratamento de animais não deverão cair, como ocorreu com os medicamentos de uso humano.
A lei, que entra em vigor a partir de outubro, prevê uma série de exigências para o registro dos medicamentos genéricos veterinários. Além dos testes para comprovar a equivalência de efeitos em relação aos medicamentos convencionais, deverá ser mantida a obrigatoriedade de testes de resíduos, o que poderá elevar os custos de produção.
No entanto, para o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a principal preocupação para a comercialização do medicamento genérico, nesse primeiro momento, deve ser o ganho na qualidade dos produtos. “É imprescindível definir as referências para esses novos medicamentos genéricos e similares, além de comprovar, também, a bioequivalência. Esses procedimentos poderão onerar a indústria, mas esse é o único caminho seguro para a venda e uso dos produtos de forma segura”, avalia o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
Na avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os testes são importantes e vão garantir a eficiência dos medicamentos. “Os testes garantem que não exista acúmulo de resíduos de medicamentos ou vacinas, por exemplo, em produtos consumidos pelo homem, como mel, leite, queijo e carne”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, Fernando Silva. “Não há como flexibilizar. É uma questão de saúde publica. A indústria tem que comprovar que o produto é seguro para o consumidor e não apenas para os animais”, explicou.
O diretor acrescentou, ainda, que a redução de custos poderá ser negociada em um outro momento, com pleitos por redução tributária e fiscal. “A redução de custos não pode é ser jogada para questões que garantem qualidade e segurança para todos”, reforçou.
Fiscalização
A falta de médicos-veterinários que atuam na fiscalização também afeta o setor, que é responsável por verificar o cumprimento das regras. O presidente do CFMV alerta que o número reduzido de profissionais pode comprometer os benefícios que a nova lei traz. “Não existe fiscalização adequada nas casas que comercializam produtos veterinários. Vamos encontrar uma gama de produtos que vão de R$ 2 a R$ 200 por dose”, disse. Arruda acrescenta que pequenos laboratórios vendem produtos inadequados. “Como não tem fiscalização, os laboratórios estabelecidos que fazem os estudos exigidos são prejudicados por esses outros atravessadores”, avalia.
O MAPA afirma que há a perspectiva de concursos para o ingresso de novos médicos-veterinários, mas sem data prevista. O quadro de fiscais tem, atualmente, quase 400 vagas abertas, antes ocupadas por servidores que se aposentaram.

Fonte: Boletim Eletrônico do CFMV.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dicas para passear com o cão sem ser arrastado

Todos sabemos o quanto os passeios são importantes para o cão. Neles, o cachorro gasta energia, se alivia, cheira e sociabiliza com outros companheiros da mesma espécie.
Mas, por outro lado, quem nunca passou pela experiência de tentar fazer um passeio calmo e tranquilo com seu cãozinho e de repente, ser praticamente derrubado no chão quando o peludo vê algo interessante um pouco mais à frente e sai logo puxando?
Esta é uma situação bastante comum, que pode acontecer tanto com cachorros grandes quanto com os pequenos. Mas há solução e, com treinos e disciplina, é possível tornar o passeio agradável para as pessoas e, principalmente, para os cães!
O passeio começa em casa
Antes de sair com o cão, é muito importante que todo o ritual que antecede este momento seja feito de forma calma e tranquila: pegar e colocar a guia, passar pela porta, chegar à rua. Muitos gostam da imensa excitação de seu amigo só de ver a guia ser manipulada! Mas isso não faz bem ao cão, que entra em um estágio de ansiedade que tende a se estender para o passeio na rua...
Por isso, tudo deve ser feito devagar, em tom de voz baixo e calmo. Se o cão se agitar, é importante parar tudo, largar a guia e só retomar as providências para sair quando ele estiver bem tranquilo.
No início, este treino pode parecer impossível, especialmente para cachorros já muito adaptados a tamanha “bagunça” na hora da saída para o passeio. Mas com tempo e insistência no treino, a tendência é que o cão comece a perceber que a recompensa por se portar de forma calma será, justamente, sair para um bom passeio!
Na rua
Antes de mais nada, importante lembrar que nunca se deve caminhar com o cão sem guia, passe na Papá de Bicho e adquira sua guia adequada para seu cão. Isto pode causar graves acidentes.
Para evitar um passeio com puxões o tempo todo, uma boa técnica a ser utilizada é a do “ziguezague”: quando o cachorro começar a puxar na direção em que deseja, o dono deve frustrá-lo, virando-se rapidamente para o lado contrário. Com isso, o cão começará a notar que o passeio fica muito sem graça e irá prestar mais atenção no dono, para saber que direção deve tomar. Todas as vezes que o cachorro prestar atenção no condutor, deve ser bastante elogiado, para que perceba que este é o segredo para uma caminhada bem legal!
A recompensa nestes momentos é fundamental: muitos elogios, um petisco gostoso toda vez que o cão estiver prestando atenção no dono e andando ao seu lado.
Guia de cabeça
A chamada “guia de cabeça”, também chamada de "gentle leader", funciona como um “cabrestinho” e permite ao dono virar a cabeça do cão para o outro lado quando este estiver puxando muito. Não é necessário o uso de força e seu uso costuma ser muito bom, quando o cão se acostuma com ela, o que deve ocorrer de forma gradual e sempre associada a coisas boas. A Papá de Bicho possui também este tipo de Guia!
Com paciência e consistência nos treinos, o passeio, tão importante para qualquer cão, acaba se tornando um momento de prazerosa interação entre cachorro e dono!
Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

sábado, 28 de julho de 2012

Promoção para melhora da pelagem de seu animal

A Papá de Bicho coloca em promoção o Allerderm visando uma melhora na pelagem de seu animal.
Para animais de até 10kg a Pipeta de Allerderm 02ml sai por apenas R$ 15,00
Para animais acima de 10kg a Pipeta de Allerderm 04ml sai por apenas R$ 18,00



Allerderm Spot-On é indicado para melhorar as condições da pele e pelagem dos cães e gatos. Deixa a pele mais hidratada e os pelos com mais brilho.
Propriedades
O Allerderm Spot-On contém um complexo lipídico para a pele, uma mistura exclusiva de ceramidas e ácidos graxos similares aos encontrados na pele normal e saudável dos felinos e caninos. O Allerderm Spot-On mantém a integridade e o equilibrio da pele e sua aplicação auxilia na manutenção da função da epiderme resultando em maior hidratação e menor sensibilidade.
Vantagens
• Terapia tópica fácil de usar que ajuda a reparar e restabelecer a barreira epidérmica em cães e gatos dermatopatas.
• Possui composição e estrutura semelhante aos lipídeos encontrado na barreira epidérmica (ceramidas, ácidos graxos e colesterol).
• Ajuda a corrigir a anormalidade lipídica do estrato córneo.
• Ajuda na reparação e defesa da pele.
• Aumenta a hidratação e a proteção.
• Complementa as opções terapêuticas convencionais para o tratamento das dermatopatias alérgicas, sem produzir interferência.
Precauções
Allerdem Spot-On pode ser aplicado logo após o banho, desde que a pelagem do animal esteja completamente seca. Para melhores resultados, recomenda-se não banhar o animal por 3 dias após a aplicação.
Conservar em local seco e fresco, em temperatura de até 25°C ao abrigo da luz solar direta, fora do alcance das crianças e animais domésticos.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Quando For Realizar a Limpeza de Carretilhas e Molinetes

Cuidados com seu equipamento
DICA IMPORTANTE: Quando For Realizar a Limpeza de Carretilhas e Molinetes
Nunca use: Graxa Grafitada (cinza), ela desgasta todas as peças internas provocando folgas e conseqüentemente quebras;
Nunca use: Vaselina em Pasta ou Líquida, ela não é feita para operar nas temperaturas de operação de um molinete, ficam líquidas, gosmentas e passam de lubrificantes para abrasivos;
Nunca use: Graxa Tipo Molicote ou outras, endurecem com o tempo deixando o equipamento totalmente isento de lubrificação;
Só use: Graxa Azul, Branca, Verde ou Vermelha, próprias para rolamentos, altas temperaturas, que não se soltam com o arrasto de água e aceitam muito bem o nosso clima;
Só coloque graxa nos dentes das engrenagens, não coloque em excesso, ela só ocupará espaço e pode até diminuir a vida útil do equipamento. Vou explicar: Tudo que gira e tem atrito produz calor, certo? Os molinetes normalmente ficam expostos ao sol escaldante por várias horas, certo? Bem, já foi provado por experiências nos laboratórios dos grandes fabricantes que um molinete em operação normal num dia quente de verão pode atingir uma temperatura interna de aproximadamente 60 a 70 graus centígrados.
Bem, se o molinete estiver cheio de graxa não haverá espaço para a troca de temperatura entre o ar e os mecanismos internos do equipamento, vital para a diminuição da temperatura, por não existir espaço vazio entre eles. Existindo o ar, haverá esta troca e os materiais não irão se alterar com as temperaturas atingidas, pois elas estarão controladas e baixas.
Não esqueça: graxa demais é prejudicial a qualquer tipo de equipamento. Não use nenhum tipo de óleo spray desengripante, são todos ácidos e atacam vários materiais .
Cuidados Com Carretilhas
Na borda da tampa lateral onde fica a manivela e a estrela da fricção, existem dois ou três parafusos (dependem do modelo e do fabricante) que são salientes e ásperos, possuindo uma fenda larga para poder ser removido até com o uso de uma moeda. Com cuidado solte estes parafusos e afaste a tampa do corpo central. Ela vai sair com tudo, manivela, fricção e demais parafusos. Pronto, você já pode tirar o carretel e lavar junto com a linha.
Cuidados a serem tomados na operação anterior:
A) Alguns modelos possuem na parte superior do carretel , pequenas peças móveis que fazem o freio centrífugo (parecem com pedacinhos de plástico ou de fio elétrico). Retire estas peças com cuidado e as guarde para posterior montagem;
B) Olhe na parte lateral do carretel em ambos os lados (onde fica o eixo) e veja se internamente não existem rolamentos. Caso existam, lembrem-se que não podem ser molhados. Tire-os com cuidado, uns possuem pequenas travas e outros só estão colocados sob peças plásticas que apenas estão encaixadas, é só tirar a peça que o antecede e puxar o rolamento. Feito isto é só lavar o carretel. Os rolamentos devem ser limpos com querosene, pois o mesmo possui óleo que não resseca as peças, depois tem que ser lubrificados com óleo fino e colocados de lado para aguardarem a sua recolocação no final.
Sobrou o restante do corpo da Carretilha. Usando uma escova de dente velha, coloque algumas gotas de óleo fino e mãos a obra, limpe tudo que possa estar grudado no equipamento e não deixe nenhum cantinho sujo, com areia, com cristais de sal, terra, escamas ou outro material.
Usando a mesma escova, limpe muito bem o eixo sem fim, onde corre o carro do distribuidor de linha. Ë uma peça delicada e deve estar sempre limpa.
Feito tudo isto, limpe tudo com um pano seco, coloque graxa no eixo sem fim, monte o carretel da mesma maneira que estava anteriormente e fixe os parafusos.
Verifique se não sobrou nenhuma peça e em hipótese nenhuma tire os outros parafusos existentes nas tampas, nunca abra sua carretilha além do que foi explicado, elas são complexas e possuem peças pequenas, delicadas e molas que voam quando as tampas são tiradas.
Cuidados Com Molinetes
O maior erro que a maioria dos pescadores comete quando diz que vai fazer a limpeza de seu molinete logo que acaba de pescar (quando faz!!!) é quando lava o equipamento. Antigamente os molinetes não tinham rolamentos, usavam buchas de bronze, de teflon ou o eixo da coroa girava em bucha feita na própria carcaça do molinete, resumindo, podia molhar a vontade que não tinha nada para estragar, dava para terminar de pescar, colocar dentro de um balde com água e pegar só no dia da próxima pescaria que estava tudo bem. Hoje é diferente, eles usam vários rolamentos, com no mínimo 1, e encontramos molinetes até com 9 rolamentos ou mais, mecanismo que não são nada mais que dois anéis de metal com esferas internas de ferro entre eles que facilitam o manuseio do equipamento e dão mais suavidade, pois provocam menos atrito. O contato das esferas internas com a água provoca ferrugem (oxidação) que dependendo do tipo e qualidade do rolamento, uma simples entrada de água é capaz de danificar, provocar barulho, engripar e até travar por completo, pois além da água existe o cloro que é um grande agente oxidante e se o molinete caiu na água temos ainda para ajudar, a areia, a terra, e se for no mar, o sal que é um dos maiores inimigos dos rolamentos e de qualquer tipo de material ferroso. Tudo isto acaba fazendo com que o mesmo tenha que ser trocado e como na maioria eles são importados,o custo acaba inviabilizando por completo este serviço, já que quando são vários o conserto fica mais caro que o próprio molinete. Bem, então o que fazer?
Ao chegar em casa a primeira coisa a fazer é tirar o carretel e colocar em água corrente para limpar a linha e tirar qualquer tipo de resíduo que possa danificar o carretel, ainda mais se for de alumínio e a falta de limpeza pode provocar uma corrosão terrível no equipamento que chega até a furar por falta de cuidado. Também tem o problema da linha, que tem que estar sempre limpa para não perder suas características e assim durar muito mais. Troque a linha sempre que perder o brilho e ficar opaca,ela estará velha e ressecada, irá romper sobre qualquer pressão.
Com um pano levemente úmido ao ponto de, se torcido não provoque pingos, limpe todo o lado externo do molinete, todas as frestas, reentrâncias e saliências; com a ajuda de uma faquinha ou de uma chave de fenda, não deixe nenhum lugar sujo ou fedendo a isca.
Girando o botão que fica do lado oposto ao da manivela, gire-o até que a mesma se solte do corpo do molinete. O que encontramos e vemos? Dos dois lados a parte superior da coroa e a lateral da carcaça do molinete. Olhe entre os dois, ou encontrará um rolamento ou algum tipo de bucha de outro material. Pegue um óleo fino de máquina, mas do bom, não queira economizar com estes de segunda linha que vendem por ai e pingue uma única gota de cada lado sobre o rolamento ou bucha. Coloque a manivela e gire por várias vezes até perceber que está lubrificado, mas é uma gota só, óleo demais também prejudica.
Retire novamente a manivela, limpe-a usando uma escova de dente velha com uma gota de óleo e não deixe nenhum tipo de resíduo que depois de seco possa engripar e atrapalhar seu uso. Coloque também uma gota de óleo no eixo da manopla da manivela, se não o conhece, é o local que você segura quando vira a manivela para recolher a linha. Agora pode colocar tudo no lugar novamente.
Agora vem a parte mais chata, é o rolete, aquela pecinha que gira e fica no pé da alça, onde a linha passa quando sai do carretel e vai para os passadores da vara. Sabe, quando recolhemos a linha trazemos junto água que vai imediatamente para dentro do rolete, onde em alguns tipos é de bucha e em outros têm rolamentos, estes que por sinal são caríssimos pois seus tamanhos são reduzidos e são difíceis de encontrar. Tenha paciência, pingue uma gota de óleo de cada lado do rolete verificando se a mesma entrou por detrás dele e com o auxílio de um pano limpo, enrole-o bem fino, passe pelo rolete e faça com que ele gire até que perceba que está totalmente livre e desimpedido de funcionar. Quando estiver em ordem, lubrifique novamente para deixar uma camada de óleo como proteção, pois é um local de difícil acesso e o molinete ficará guardado por um longo período até ser novamente usado, e se esta etapa não for bem feita, com certeza ele não vai estar funcionando pois estará travado, ocasionando um sulco em sua lateral provocado pelo atrito entre a linha e o metal, até que ela se prenda neste pequeno corte e comece a arrebentar sem maiores explicações.
Está quase no fim. Girando a manivela observe o eixo onde se coloca o carretel subir e descer. Quando estiver com a maior parte de seu corpo para fora, pare e pingue uma gota de óleo nele, gire novamente a manivela por várias vezes até que fique lubrificado.
Pingue uma gota de óleo em todas as partes móveis, alça, botão da trava, parafusos, etc. Movimente todas essas peças e por fim limpe todo o molinete com um pano bem seco que não solte fiapos, espere o carretel secar, recoloque-o novamente no lugar e sempre deixando a fricção bem solta, guarde-o em um saco de pano para que fique longe de poeira, mas ao mesmo tempo respire e não fique em local abafado.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Presidente Dilma Rousseff sanciona lei dos genéricos veterinários

No dia 20 de julho, a presidente Dilma Rousseff sancionou o Projeto de Lei 1.080/2003, que prevê a criação de medicamentos genéricos veterinários com veto parcial a alguns dispositivos aprovados pelo Congresso Nacional.
A nova Lei n° 12.689/2012 altera o Decreto-Lei no 467/1969, para estabelecer o medicamento genérico de uso veterinário. O novo texto dispõe sobre o registro, a aquisição pelo poder público, a prescrição, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação deste tipo de medicamento, bem como sobre a promoção de programas de desenvolvimento técnico-científico e de incentivo à cooperação técnica para aferição da qualidade e da eficácia de produtos farmacêuticos de uso veterinário.
No dia 26 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou em plenário o Projeto de Lei (PL) 1080/03, que cria os medicamentos genéricos veterinários, de autoria do senador Benedito de Lira (PP-AL). A iniciativa tem o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que se preocupa com a questão de operacionalização, principalmente em relação à definição dos produtos de referência.
ENTENDA:
Conheça o veto parcial aos dispositivos apresentados pelo Congresso Nacional, por contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade. O Senado Federal e a Câmara dos Deputados, por meio de uma comissão mista, terão 20 dias para analisar e relatar sobre o veto presidencial.
§ 1o do art. 3o
“§ 1o Nas aquisições a que se refere o caput deste artigo, o medicamento genérico de uso veterinário, quando houver, terá preferência sobre os demais, em condições de igualdade de preço.”
Razão do veto
“A preferência proposta prejudica o incentivo à competitividade e à redução dos preços dos medicamentos de uso veterinário, o que contraria o escopo mais abrangente da proposição.”
Os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda manifestaram-se pelo veto ao seguinte dispositivo:
Caput do art. 5o
“Art. 5o É o Poder Executivo federal, por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, autorizado a adotar medidas especiais relacionadas com o registro, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação de medicamentos genéricos de uso veterinário, com a finalidade de estimular seu uso no País.”
Razão do veto
“A adoção de medidas relacionadas a regime econômico-fiscal, em especial as de natureza tributária, é atribuição do Ministério da Fazenda, conforme consta do Decreto no 7.482, de 16 de maio de 2011, sendo atribuição privativa do Presidente da República a redistribuição de competências entre órgãos do Poder Executivo Federal, nos termos dos arts. 61, § 1o, incido II, alínea ‘e’ e 84, inciso VI, alínea ‘a’, da Constituição.”
Já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento opinou, ainda, pelo veto ao seguinte dispositivo:
Art. 6o do Decreto-Lei no 467, de 13 de fevereiro de 1969, alterado pelo art. 1o do projeto de lei
“Art. 6o As infrações ao disposto neste Decreto-Lei e no respectivo regulamento ficam sujeitas às sanções estabelecidas na Lei no 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.”
Razão do veto
“A referência à legislação sanitária federal, no que tange às sanções aplicáveis, permite a interpretação errônea de que a competência para disciplinar e fiscalizar os produtos de uso veterinário está sendo transferida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o Ministério da Saúde”.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Alvo para combater a Leishmaniose é identificado

Um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com cientistas do Departamento de Microbiologia Molecular da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, pode contribuir para o desenvolvimento de um novo fármaco que possa impedir que o parasita causador da doença infecte e se prolifere em humanos.
Os pesquisadores demonstraram pela primeira vez a importância da localização de uma enzima dentro do glicossoma – organelas exclusivas da família dos tripanosomatídeos, a qual as Leishmanias pertencem – do parasita causador da doença, que pode ser um potencial alvo para impedir o crescimento do protozoário.
Nos últimos anos, o grupo de pesquisadores da USP tem se dedicado a entender como o parasita causador da leishmaniose se relaciona com o homem e quais materiais utiliza para assegurar sua sobrevivência ao infectar um hospedeiro.
Um desses materiais identificados pelos pesquisadores de diferentes países que estudam a doença é a arginase – enzima de uma via metabólica das Leishmanias que é fundamental para o crescimento do parasita e está compartimentada em seu glicossoma.
Na pesquisa realizada em parceria com cientistas dos Estados Unidos, foi demonstrada que a compartimentalização adequada da arginase no glicossoma da Leishmania amazonensis é importante para a atividade e para possibilitar que o parasita infecte o hospedeiro.
“Demonstramos que a localização da arginase é importante dentro da fisiologia celular do parasita”, disse Lucile Maria Floeter-Winter, professora do IB e coordenadora do projeto.
Segundo Floeter-Winter, as constatações feitas no estudo abrem a possibilidade de se interferir no ciclo da doença, utilizando um novo medicamento que consiga inibir a enzima do parasita, por exemplo, de modo a interromper a infecção.
“A descoberta mais importante deste estudo foi identificar a importância da localização da arginase, que é um alvo importante para impedir que o parasita cresça em mamíferos”, avaliou Floeter-Winter.
A leishmaniose é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma das chamadas “doenças negligenciadas”, por atingir populações pobres de países em desenvolvimento e, por isso mesmo, não receber a devida atenção da indústria farmacêutica para pesquisa de novos medicamentos.
Os resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP por meio de um Projeto Temático, foram publicados na revista PLoS One e apresentados em uma conferência realizada no dia 22 de julho durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada até o dia 27 no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís.
Inibir a arginase
Segundo Floeter-Winter, para que possa ser mais eficaz do que os tratamentos utilizados, uma nova droga para combater a Leishmaniose deverá percorrer todo a trajetória de desenvolvimento do parasita e, por conseguinte, da enzima arginase.
“Como essa enzima está compartimentalizada dentro do glicossoma, do parasita na forma amastigota, do fagolissomo (lisossomo que realiza fagocitose) e dentro do macrófago, uma nova droga ou fármaco para Leishmaniose deverá fazer todo esse percurso para inibir a arginase: atravessar a membrana do macrófago, do fagossomo, do parasita e do glicossoma. E isso representa um caminho árduo”, avaliou.
Fonte: Agência FAPESP.

Promoção - Roupinhas do Brasil


A Papá de Bicho pensando nas OLIMPÍADAS DE LONDRES 2012, que tem seu início hoje, coloca em promoção suas roupinhas com as cores do BRASIL.
Vestidos para as cadelinhas e camisetinhas para os machos, de vários tamanhos!!!
Passe na Rua General Telles, 290 - Estação/ Franca-SP e compre a sua para torcer pelo BRASIL nestas OLIMPÍADAS!!


OBS: Foto da roupinha meramente ilustrativa!

terça-feira, 24 de julho de 2012

PESQUE E SOLTE


A Maneira Correta Para Evitar Que se Sacrifique Peixes Em Rios Mar e Pesqueiros
As sugestões e dicas aqui contidas são genéricas, mas poderão fazer com que os peixes libertados tenham uma grande chance de sobrevivência, proporcionando alegria a vários pescadores. Lembre-se sempre que, mesmo aparentando nenhum ferimento quando solto, o peixe poderá não sobreviver caso não seja manipulado com o devido cuidado e carinho.
Segue, abaixo, uma descrição daquilo que você pode fazer e os métodos a serem utilizados para assegurar o bem-estar do peixe - um peixe que certamente lhe deu muito prazer quando estava brigando na ponta da sua linha.
Local da Fisgada – Seria ideal que todos os peixes fossem fisgados pelo beiço superior ou inferior, mas nem sempre acontece assim. Quando a pescaria é feita com iscas artificiais pequenas como jigs, ou com iscas vivas, a chance do peixe ser fisgado mais profundamente pela garganta ou pelas guelras é muito alta. Jamais puxe a linha quando o anzol estiver preso na garganta do peixe. Corte a linha o mais perto possível do anzol e rapidamente devolva o peixe à água - isto aumentará a suas chances de sobrevivência. Quanto mais tempo o peixe ficar fora da água e quanto mais você praticar as suas "técnicas cirúrgicas", menores serão as possibilidades de sobrevivência desse peixe.
Anzol - Use anzóis sem farpa ou amasse a farpa com um alicate; dessa forma, a sua pescaria será muito mais vibrante e você evitará ferimentos maiores nos peixes. Anzóis sem farpas tornam a fisgada mais eficiente e basta manter a linha sempre esticada para trazer o peixe. O desenvolvimento da técnica do pescador que devera manter a linha sempre esticada, por vezes dominando o salto de um peixe sem deixar a linha bambear, assegura um ganho de esportividade e valoriza o Troféu fotografado.
Teste da Linha – Use sempre uma linha de capacidade pouco maior que a exigida para cada espécie de peixe. Isso fará com que a luta dure menos tempo e evitará que o peixe fique exausto com a luta, aumentando assim as suas chances de sobrevivência. O conceito de que quanto mais leve é o equipamento mais esportividade confere ao embate é um erro que leva o peixe à morte certa, por este motivo esta atitude quando premeditada, não deve ser considerada um comportamento esportivo.
Profundidade - Quando pescar em profundidades acima de 30 pés (9,14 m), puxe o peixe devagar para o barco. Isso torna possível a descompressão (ajustamento do peixe à mudança de pressão da água). Faça pausas quando recolher o peixe e espere que as bolhas d’água (resultantes da descompressão do peixe) aflorem à superfície. Os peixes são passíveis de adaptação como qualquer pessoa. Se você puxar o peixe com muita violência e pressa, ele morrerá. Peixes de grandes profundidades dificilmente resistem, não há tempo suficiente para que não sofram os efeitos da pressão e nestes casos quando a bexiga natatória estiver cheia em excesso podemos tentar salva-lo com o uso de uma agulha hipodérmica fazendo um pequeno furo na bexiga para que o peixe possa afundar retornando a sua profundidade natural.
Delicadeza – Ao manusear um peixe, a delicadeza é fundamental. Jamais coloque os dedos ou as unhas nas guelras do peixe; jamais aperte os peixes pequenos – Quando não possuem dentes eles podem ser erguidos e manuseados facilmente segurando o seu queixo inferior. Tente, sempre, segurar ou manusear o peixe com as mãos molhadas, sempre na vertical. Mãos secas ou manuseio agressivo geralmente removem o muco que cobre o peixe e que serve para a sua proteção contra várias doenças. Segure o peixe de modo correto para que ele se contorça ao mínimo, movimente com cuidado, pois pode ocorrer deslocamentos e traumatismo nos órgãos internos e na estrutura óssea.
Passaguás ajudam, desde que os nós da linhas não machuquem o corpo do peixe. De preferência a passaguás sem estes nós. O uso de alicates de contenção são ideais para a manipulação da maioria das espécies de peixes esportivos, imobilizando o peixe de forma segura e permitindo a retirada do anzol com maior rapidez. Hoje contamos com alicates associados a balanças, estes equipamentos facilitam a manipulação correta e poupam tempo precioso efetuando a pesagem rapidamente.
Mantenha o peixe dentro da água – Faça isto tanto quanto possível. Um peixe fora da água vai ficar cada vez mais sufocado. Ele pode ter morte fatal caso caia na praia ou bata nas pedras. Um pouco de água pode servir como um excelente travesseiro de proteção a um peixe cansado.
Retirando o anzol – Retire o anzol tão rapidamente quanto possível, usando alicates de bico. Os alicates de bico longo podem acelerar a retirada de um anzol fisgado profundamente. Porém, lembre-se: caso o anzol tenha penetrado fundo no peixe, corte o empate e deixe o anzol dentro do peixe. Seja delicado e rápido. Os peixes pequenos, especialmente, podem morrer em decorrência do choque causado pela retirada de um anzol.
Tempo – É essencial! Um peixe fora da água sofrerá danos cerebrais em função da falta de oxigênio. Até mesmo um peixe pego ou manuseado gentilmente pode ficar muito exausto para se recuperar.
Reavivando o Peixe – Alguns peixes, depois de uma longa batalha, podem flutuar com a barriga para cima. Nestes casos, segure-o por baixo da barriga e mantenha-o na posição horizontal dentro da água (Esta é a hora ideal para você tirar a medida e a fotografia). Movimente o peixe para frente continuamente de modo que a água lhe passe frontalmente pelas guelras. Este é um método de respiração artificial e pode levar alguns minutos. Se você estiver num rio, coloque o peixe contra a correnteza. Quando o peixe recuperar os sentidos, começando a se mexer e puder nadar normalmente, solte-o de modo que ele consiga a recuperação completa e possa desafiar outro pescador futuramente.
Fotografando – Procure fotografar seu troféu preferencialmente com o peixe na água ou se o peixe for retirado dela procure coloca-lo em lugar liso e molhado para medir, pesar e fotografar. Lembre-se que estas operações devem ser realizadas no menor tempo possível.
Pescadores esportivos buscam aperfeiçoar e desenvolver suas habilidades pesqueiras, as instruções acima visam orientar o pescador para que sua pescaria cause o mínimo impacto ao meio ambiente, respeitando a natureza e garantindo a qualidade do esporte para as futuras gerações!


Passe na Papá de Bicho e monte sua tralha completa!!!

sábado, 21 de julho de 2012

SUPER PROMOÇÃO DE VACINA ANTI RÁBICA

A Papá de Bicho pensando na saúde pública lança uma super promoção de vacina anti rábica!

R$ 18,00 por apenas R$ 10,00!!!

É isto mesmo 45% de desconto na VACINA ANTI Rábica


A Raiva!!!!

A raiva (também conhecida impropriamente como Hidrofobia), é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada por um vírus que se instala e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga. Por ocorrer em animais e também afetar o ser humano, é considerada uma zoonose.
A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são a via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplante de córnea. Infectando animais homeotérmicos, a raiva urbana tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na forma selvagem, esta se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e nos morcegos hematófogos. 80% dos casos registrados são em carnívoros.
Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres. Em saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatal em todos os casos que evoluem para a manifestação dos sintomas. Até 2006 apenas 6 casos de cura entre humanos foram registrados, dos quais 5 haviam recebido o tratamento vacinal pré e pós-exposição e somente um, em 2004, parece não haver recebido estes cuidados. A este caso único de cura, uma adolescente de Milwaukee, ensejou a uma segunda cura, desta feita num hospital público do Recife, no Brasil.
Sua incidência é global, salvo em algumas áreas específicas em que é considerado erradicado, como a Antártida, Japão, Reino Unido, e outras ilhas. A transmissão se dá pela saliva do animal infectado para o sadio.
Desde o início do ano, mais de 100 animais já morreram. Dados referente ao mês de abril/2012.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIA DO AMIGO

Hoje dia 20 de julho é comemorado o dia do amigo, e nada mais sincero e verdadeiro que a amizade de homem e seu animal!!


Origem
Durante o século XX, foram criadas várias iniciativas para a celebração de um Dia da Amizade em distintas partes do Mundo. Nos Estados Unidos e em partes da Ásia divulgou-se o primeiro domingo de agosto como o dia de entrega de cartões e presentes entre amigos, e celebrações similares se formaram em distintos países da América do Sul e Europa em diferentes datas.
A iniciativa para o estabelecimento de um Dia do Amigo reconhecido internacionalmente teve como antecedente histórico a Cruzada Mundial da Amizade, que foi uma campanha em favor da valorização e realce da amizade entre os seres humanos, de forma a fomentar a cultura da paz. Foi idealizada pelo médico Ramón Artemio Bracho em Puerto Pinasco, Paraguai em 1958. A partir desta ideia, se fixou o 30 de julho como Dia da Amizade.
Na Argentina, a data foi criada pelo médico argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".
Resolução das Nações Unidas
Em 27 de abril de 2011, durante o sexagésima quinta sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentro do tratamento da "Cultura de paz", se reconheceu "a pertinência e a importância da amizade como sentimento nobre e valioso na vida dos seres humanos de todo o mundo" e decidiu-se designar como Dia Internacional da Amizade o 30 de julho, em concordância com a proposta original promovida pela Cruzada Mundial da Amizade. A iniciativa foi apresentada conjuntamente por 43 países (incluindo o Brasil e quase todos os países sul-americanos), e foi aceita unanimemente pela Assembleia Geral.
Brasil
No Brasil, apesar de não ser instituída por lei, o dia do amigo é também comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data de 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.

Neste relacionamento homem e animal, o cão não se importa se seu dono reside em uma mansão ou na rua, qual a sua religião ou a cor de sua pele. Vasilhas com água limpa e comida, cuidado, carinho e respeito são o suficiente para conquistar a confiança dele, que por isso, recebeu o título de melhor amigo do homem, antes mesmo da frase ser dita pela primeira vez. Em retribuição aos cuidados, o canino está sempre disposto a acompanhar o humano, não difama ninguém e não se importa com a aparência dos outros. Por vezes, a ligação é tão forte, que se o dono adoece, o cão fica ao pé da cama lhe esperando levantar. Um dos exemplos dessa forte ligação foi a menina ucraniana Oxana Malaya, a chamada garota-cachorro. Cuidada e criada por cães, adaptou-se ao ambiente no quintal de casa e viveu cinco anos como membro da matilha. Por estas razões, é tido como integrante da família por muitas pessoas e, por suas habilidades adquiridas, é um grande ajudante nas mais variadas tarefas. Por outro lado, há a desconfiança de que o cão não seja um animal de estimação, mas sim um evoluído parasita. Tal afirmação advém do fato do canino se adaptar completamente para satisfazer a necessidade biológica que o ser humano tem de cuidar de outro ser dependente e o tornar familiar, como também estar sempre perto quando o homem se sente só, aflito ou inseguro, e por, aparentemente estar no controle, pois o homem lhe dá comida quando sente fome, o leva ao veterinário quando está doente e lhe dá atenção quando pede.

Eis o verdadeiro sentido da amizade!!!
Passe na Papá de Bicho e adquira um presente como forma de demonstrar seu carinho a seu melhor amigo!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Molinete ou Carretilha, Qual é a Melhor Opção?


VANTAGENS DO MOLINETE
Arremessa com facilidade iscas mais leves. Quando se pesca em locais onde as distâncias para arremessos são muito curtas, como por exemplo em pequenos rios ou córregos, o molinete leva vantagem sobre a carretilha. Outra vantagem é que no molinete não ocorre o "backlash" (cabeleira), isto é uma vez a isca caindo na água a linha para de sair. Já na carretilha quando a isca bate na água ou sofre a resistência do vento, e o carretel continua girando, ocorre a famosa cabeleira.
DESVANTAGENS DO MOLINETE
A linha fica torcida com facilidade, tornando necessário uma troca mais constante. Na pesca de isca artificial é recomendada uma troca a cada 2 ou 3 pescarias. Outra desvantagem, é que no arremesso a linha sofre mais atrito nos passadores pois ela sai em círculos.
VANTAGENS DA CARRETILHA
Arremessos mais longos e precisos, principalmente quando é necessário arremessar de lado e a baixa altura. A linha não torce com facilidade com o uso e sofre menor atrito nos passadores.
DESVANTAGENS DA CARRETILHA
Produz cabeleira quando o arremesso da isca artificial é contra o vento ou o pescador esquece de parar o carretel com o dedo quando ela bate na água. A carretilha também apresenta dificuldades para arremessar iscas muito leves. Curtas distâncias também trazem alguns inconveniente.
OBS: Existem dois perfis de carretilhas:
Perfil baixo São equipamentos fisicamente pequenos, utilizados para pesca de arremesso. São mais completos em recursos para o pescador, oferecem muito controle e precisão nos arremessos, possuem maior capacidade de tração, não torcem a linha, são mais leves, estéticos e práticos.
Perfil AltoSão carretilhas de grande porte com super capacidade de armazenamento de linha, são pesadas e dispõem de muito pouco recurso ( porém precisos ), não servem para arremesso e possuem uma capacidade de tração extremamente alta.










Portanto pescador, a opção é sua. Mas não podemos esquecer que, para cada um dos equipamentos existe uma vara de pesca específica.
Passe na Papá de Bicho e adquira seu molinete, ou sua carretilha e todo o equipamento necessário para sua pescaria ainda mais precisa!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

GESTAÇÃO e PARTO

São necessários de 58 a 63 dias para uma ninhada estar pronta para nascer. O ideal é confirmar a gestação através de ultrassonografia. A partir do 30º dia já é possível até contar o número de filhotes. Esta informação nos deixa mais tranquilos na hora do parto pois sabendo quantos são, sabemos quando o último filhote nasceu.
Em geral, as fêmeas fazem todo trabalho sozinhas, mas podemos ajudar. Ofereça um local seguro e confortável a partir de 45 dias de gestação. Algumas fêmeas preferem a privacidade, neste caso, evite se aproximar demais. Podemos escolher uma caixa, uma gaveta ou um “cantinho” seco e limpo. No processo de “preparação do ninho”, as fêmeas gostam de “cavar”, mas nas nossas casas é melhor oferecer jornal para elas rasgarem. Não se preocupe com a tinta e a sujeira do jornal. É melhor usar o jornal que podemos trocar quando fica molhado do que panos e toalhas que nem sempre percebemos que estão encharcados e gelados.
A fêmea costuma ficar mais inquieta, ofegante e sem comer, no dia do parto. A temperatura corporal abaixa em pelo menos 1 grau centígrado.
Uma ninhada grande (mais de 5 filhotes) pode demorar mais de 12 horas para nascer. Se sua cadela ou gata estiver há muito tempo em trabalho de parto, mas estiver ativa e bem disposta, não se preocupe. Mas se ela apresentar sinais de fadiga, fraqueza e dor, entre em contato com seu veterinário.
As fêmeas apresentam contrações que parecem ondas abdominais. Os filhotes costumam sair envoltos em placenta, cada um na sua bolsa. A mãe rasga a bolsa, corta o cordão umbilical, estimula vigorosamente a respiração dos filhotes com lambidas e come os restos placentários. Não se assuste! Pode parecer nojenta aquela mistura de sangue, líquido e pigmento esverdeado, mas é uma ótima fonte alimentar para quem está se esforçando tanto.
Observe se todas as placentas saíram porque a retenção de restos placentários pode levar a infecção uterina pós-parto.
Após o nascimento de toda ninhada, a mãe continua a cuidar dos filhotes sozinha, na maioria das vezes. O principal cuidado é manter o local aquecido e seco. Mais uma vez, o jornal é a melhor opção. Às vezes a mãe é tão vigilante e presente que precisamos aproximar a ração e a água para que ela se alimente com frequencia.
Algumas mães ficam super protetoras e agressivas, cuidado para não se aproximar e acabar levando uma mordida.
Nesta fase, podemos levar a cadela-mãe para passear na rua, mas na maioria das vezes ela quer voltar para casa rapidinho!
É normal durante a fase da amamentação, a mãe perder muito pêlo, ficar magra e com aspecto abatido. Certifique-se que ela está se alimentando bem e a partir de 30 dias, comece a oferecer bolinhas de ração para os filhotes “brincarem de comer”. Aos poucos eles passam a comer mais e a mamar menos. Este momento é importante para aliviar a mãe das mordidas e arranhadas na tetas.
FILHOTES
Eles nascem com ouvidos e olhos fechados. A abertura ocorre aproximadamente entre 12 e 17 dias. A partir deste momento eles começam a desenvolver a visão e a audição. Além de nascerem cegos e surdos, os filhotes também não são capazes de eliminar fezes e urina voluntariamente. A mãe estimula a área genital com lambidas para que eles urinem e defequem. Quando cuidamos de filhotes orfãos, devemos estimular esta região com um algodão umido.
Aos 30 dias (aproximadamente), os filhotes devem ser vermifugados e a partir dos 45 dias, vacinados. Dependendo da independência deles e da dedicação da mãe, já podem ser encaminhados para adoção ou venda.
Para os filhotes de gato, a convivência com a mãe e irmãos é fundamental para que eles tenham limites. Eles aprendem quando a mordida de brincadeira é exagerada, como brincar apropriadamente e recebem várias lições da mãe. Evite separar os gatinhos da sua família antes dos 60 dias.
O filhote deve ser levado para consulta veterinária e o seu novo deve dono perguntar TUDO! Tire todas as suas dúvidas e peça orientação para criar seu animal da melhor maneira possível. A maioria dos comportamentos indesejáveis se origina da má comunicação entre o dono e seu animal de estimação e da falta de informação.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Pescaria com Iscas Naturais

A utilização de iscas naturais ainda é bastante realizada, apesar de ter-se de caçar a isca antes de começar a pesca. Abaixo seguem algumas dicas para melhor utilizar as iscas naturais e conservá-las:
- Por experiência de pescadores de beira de praia, o camarão descascado ainda representa a melhor opção na captura de peixes, sendo o seu uso muito bem aceito não só pela sua resistência, mas sua praticidade e facilidade de compra. Ao comprar o camarão, escolha sempre o fresco (novo) e que se mostre consistente para a pesca de arremesso, assim como o seu tamanho adequado para o tipo da pescaria (barra leve, média, pesada).
- Ao chegar à praia, encontrando outros pescadores, procure saber a isca utilizada e os peixes que estão sendo fisgados, isso pode lhe ajudar;
- Procure informações junto a moradores locais, sobre o tipo de peixe da região e a isca comumente utilizada;
- Procure, ao máximo, conservar as iscas bem acondicionadas, no gelo enrolado em jornais para evitar que as queime e sempre que puder evite o acúmulo de água;
- Quando da captura de peixes de pequeno porte e onde os sítios estejam localizados além arrebentação, sendo necessários longos arremessos (100m em diante), convém selecionar iscas de camarões descascados desidratados em sal, a fim de evitar que se desprendam do anzol, quando dos açoites;
- Manter as mãos limpas e livres do cheiro de óleos (protetor, bronzeador, etc.), repelentes, nicotina de cigarro ou outra substância que produza forte odor, pois isso, no final, pode fazer diferença em pegar ou não o peixe;
- O tamanho da isca tem que ser proporcional ao tamanho do anzol. Para anzol pequeno, corte as iscas com uma tesoura, para que não tenham farpas;
- Existe no mercado um material chamado "elastricot", que é um fio elástico em que é possível amarrar a isca ao anzol com extrema facilidade, impedindo que com o arremesso, a isca venha a cair ou facilitar a sua soltura pelo beliscar constante dos peixes.(passe na Papá de Bicho e adquira o seu)
ISCAS PARA PEIXES BRASILEIROS
A isca é um dos segredos de todo pescador, estabelecido por anos de experiência em sua utilização em diferentes situações. A escolha da isca varia muito em função de para que peixes devemos usá-la, onde, quando, e em que circunstâncias deverá ser feita a opção pessoal de cada um. Lembre-se que o peixe é um animal irracional, segue instintivamente padrões de comportamento próprios de cada espécie, mas isto não é uma constante.
ÁGUA SALGADA
Baratinha do Mar
Camarão
Carapicu
Corongondó
Corrupto
Filé de peixe
Lula
Mamarreis
Marisco-preto
Minhoca do mar
Parati
Peito de frango
Peixe voador
Pequenos peixes
Sardinha
Sarnambi
Siri e Caranguejo
Tatuí

ÁGUA DOCE
Capim
Caranguejo
Cascudinho
Coquinho
Frutas
Goiaba
Insetos
Jejú
Jenipapo
Massas
Miolo-de-pão
Milho
Minhoca
Minhocoçu
Posta de peixe
Pirambóia
Pitu

Sarapó (P/Pintado)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Dia Ideal do Cão

Se o seu cachorro (ou cadela) pudesse te dizer como seria o dia perfeito, como você acha que seria?
Muitas vezes o que acreditamos ser o melhor para eles é uma adaptação do que nós gostaríamos.

Cães são muito diferentes dos humanos, apesar de nos amarmos tanto.
As atividades favoritas são:
Brincar
os cães amam brincar. Você pode estimular seu cão física e mentalmente através de brincadeiras. Cães preferem brincar acompanhados do que sozinhos, mas quando você não puder estar junto, ofereça brinquedos interativos – existem opções nas pet shops,existem diferentes modelos para todos os tipos de cães. Outra boa opção é marcar com outros donos de cães um encontro numa praça, parque ou na rua para os cães brincarem. Cães que brincam e tem uma rotina animada tendem a dormir durante a noite. Quando eles não tem nada para fazer durante o dia, eles dormem muito e na hora que chegamos (cansados) do trabalho, eles precisam brincar. Os cães precisam se exercitar.
Dormir
os cães dormem muito mais que nós, humanos. Uma média de 16 a 18 horas por dia! A diferença é que o sono deles é muito leve, eles acordam várias vezes (exceto os filhotes que dormem pesado!). Um cachorro sem atividades dorme muito mais que um cão “ocupado”, e é triste dizer, mas muitas vezes dormem por tédio.
Água e Alimentação
os cães gostam de água fresca e limpa, à vontade. Ofereça um pote limpo e troque a água constantemente (mínimo 1 vez ao dia). Existem 2 tipos de bebedouros para o cão lamber a água: um deles se adapta à torneira e a água sai fresca e à vontade o tempo todo (melhor para cães grandes) e o outro é uma garrafa pet invertida com um “bico” – ideal para cães pequenos e peludos ( a barba e o bigode não ficam tão molhados) – ambos disponíveis na loja da Papá de Bicho na estação. Os cães gostam de comer 2 vezes ao dia (os filhotes precisam se alimentar de 3 a 4 vezes/dia), embora alguns comam em dias alternados (!). Os hábitos alimentares dos cães são MUITO diferentes dos nossos. Nós humanos, temos muita dificuldade em aceitar os longos intervalos e jejuns dos cães.
Fezes e Urina
os cães adultos adorariam poder evacuar e/ou defecar a cada 8 horas. A maioria deles é capaz de aprender e segurar por mais tempo, mas se tiverem a oportunidade de sair para passear ou se tiverem um “banheiro” em casa, vão preferir se aliviar a cada 6 a 8 horas. Os filhotes precisam de intervalos menores, principalmente se estiverem na fase de se adaptar a só evacuar e urinar na rua.
Conforto
os cachorros gostam de ambientes limpos e com temperatura amena – nem muito quente, nem muito fria. A maioria prefere viver do lado de dentro das casas ou circular por todo o apartamento, sempre perto de nós, mas muitos são felizes do lado de fora ou com o espaço restrito. Se o seu cão vive do lado de fora, ele precisa de um abrigo do frio e da chuva e de sombra disponíveis. Na maioria das vezes, os cães grandes não gostam muito de camas e colchões e os pequenos adoram as camnhas e acolchoados (mas é claro que existem exceções!).
Presença do Companheiro Humano
acredito ser o momento favorito de todo cão, basta ficar ao nosso lado, mas se estivermos fazendo carinho, escovando, agarrando, falando ou simplesmente olhando para o cão, é o momento de realização completa.

É compreensível que a maioria das pessoas trabalham muito e não tem tempo para dedicar aos seus cães, mas os cães precisam de dedicação! Considere a possibilidade de levar seu cão para casa de algum amigo ou familiar se você não puder passear e brincar com seu cachorro. Algumas cidades oferecem serviços de “creche” para cães com diversas atividades, brincadeiras e passeios – eles adoram!
Se você ainda não tem um cão e está refletindo sobre o assunto, saiba que se você não tem tempo disponível, talvez seja melhor pensar em outro animal de estimação.

sábado, 14 de julho de 2012

Dicas de pesca

Eu sempre pesquei de molinetes, agora comprei uma carretilha, tem algum macete para arremesso?
Costumo dizer que o mais importante é "educar" o dedo, rsrsrsrs. Seu polegar independente da regulagem da carretilha, deve sempre estar em contato com o carretel, você deve ter a sensibilidade para poder dosar a velocidade em que ele vai correr em certos momentos. Se o carretel girar mais rápido do que a linha consegue sair, aí não tem jeito é a temida "cabeleira" na certa. Sempre com a carretilha bem regulada, sendo seu ajuste centrífugo ou magnético, uma boa dica é no começo, quando se está iniciando com o equipamento é utilizar a carretilha mais fechada, com os niveis de ajustes mais altos. Com mais prática no equipamento, você pode soltar e aliviar mais os ajustes para ganhar mais distância no seus arremessos. É isso aí, treine bastante pois quanto mais praticar mais fácil vai conseguir se familiarizar com o equipamento e ter a sensibilidade necessária para seus arremessos.
Gostaria de saber qual o melhor conjunto para pesca do Tambaqui? E a melhor isca?
O Tambaqui é um dos maiores e mais fortes peixes de escamas de nossas águas. Há muito tempo atrás, pescadores achavam impossível pescar-los com anzol e linha, devido sua incrível força. Hoje com a tecnologia dos equipamentos, Tambaquis gigantescos já foram pescados.
O equipamento pode variar bastante de acordo com tamanho dos peixes, modalidade de pesca e local da pescaria.
Em ambientes naturais como o lendário Rio Teles Pires, na época das cheias, o rio invade a mata ciliar a deixando-a totalmente alagada, nestas ocasiões costuma se preparar sacos de tratos com farelho de arroz que são amarrados nas árvores para atrair os Tambaquis. Nesta situação recomendamos material pesado e extra pesado, devido à força dos Tambaquis e a quantidade de obstáculos que vai enfrentar (árvores, troncos, vegetação, etc).
Opte por varas para linhas de 40 a 80 libras, carretilhas e molinetes reforçados que comportem100 metrosda linha escolhida. De preferência, linhas de monofilamento, com diâmetro variando do 0,80mm ao 1,20mm! Os anzóis devem ser extremamente resistentes e afiados para fisgar a boca dura dos Tambaquis, vale utilizar um pequeno encastoado em anzóis de haste curta.
Caso se pesque as margens dos Rios, fora da mata alagada, os equipamentos podem ser mais leves, pois o Tambaqui vai brigar limpo, quase sempre correndo para o meio do Rio quando fisgado. Opte por varas de 30 a 40 libras, carretilhas e molinetes reforçados para abastecerem pelo menos 150 metros da linha utilizada. A linha pode ser o monofilamento de 0,40mm a 0,60mm e no caso do multifilamento, linhas de 40 a80 libras(algo em torno de 0,29mm a 0,40mm). Opte pelos mesmos anzóis e encastoado no caso de anzóis de haste curta.
As iscas para estas situações, na maioria das vezes serão frutas, em especial o Caju, com destaque especial também para as massas feitas de farelho de arroz.
Agora se a pescaria for em pesqueiros, uma das modalidades mais praticadas é a pesca de arremesso com as grandes bóias cevadeiras e o uso de missangas plásticas como isca. Opte por varas longas de até 9'0'' (2,70m) para linhas de até 50 libras. Carretilhas e molinetes que comportem pelo menos 100 a 150 metros da linha desejada, podendo ser o monofilamento até 0,40mm ou multifilamento de até 50 libras (0,35mm). Para pesca com missangas os anzóis devem ser os modelos Shinner e Wide Gap (famoso anzol para pesca de Robalo). Para iscas naturais, o anzol de sua preferência (modelos com hastes curtas ou longas como maruseigos ou chinu). Nesta modalidade evite o uso de encastoados, para deixar suas iscas mais apresentáveis para os peixes, peixes de tanques artificiais quanto maiores, mais ariscos.
As iscas naturais são as mais variadas possíveis neste caso, opte por frutas (goiaba, acerola, banana), embutidos (salsicha, mortadela, salame), massas diversas, rações, queijo, minhocas, minhocuçus, pão, pão de queijo entre outras.
Qual é a melhor isca artificial para pesca do Tucunaré, meia água ou superfície?
Para muitos a opinião é a seguinte, não tem como comparar a emoção de um grande Tucunaré explodindo na superfície em cima de sua isca artificial!
Mas devemos analisar o seguinte, são diversos os motivos que levam um peixe atacar nossas iscas artificiais, pode ser por fome (caçando), disputa por alimento, territorialismo, irritação, defesa da prole entre outros.
Uma dica é observar o comportamento dos peixes no dia da pescaria, comece com iscas de superfície, quando os peixes começarem a refugar os ataques, uma isca de meia-água pode ser a salvação de sua pescaria. Isso também vale para dias mais frios, onde vai ser difícil o peixe sair de uma zona de conforto na água mais funda para um ataque na superfície.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Congresso Nacional aprova Projeto de Lei de genéricos veterinários

No dia 26 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou em plenário o Projeto de Lei (PL) 1080/03, que cria os medicamentos genéricos veterinários, de autoria do senador Benedito de Lira (PP-AL). A iniciativa tem o apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que se preocupa com a questão de operacionalização, principalmente em relação à definição dos produtos de referência. O projeto já passou pelo Senado e segue para sanção da Presidente Dilma Rousseff.
O PL define o que são produtos veterinários, medicamentos de referência, similares e genéricos – estes podem diferir apenas quanto ao tamanho, formato e prazo de validade, mas devem ter a mesma eficiência comprovada (bioequivalência).
Para ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o genérico veterinário deverá comprovar essa bioequivalência em comparação ao medicamento de referência e atender a requisitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consumo.
“Com certeza essa nova lei será um avanço. Como nos medicamentos humanos, poderá existir uma redução de preço, mas, nos genéricos veterinários, o principal ganho será na melhor qualidade dos produtos”, relata o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
Contudo, o CFMV entende que o MAPA – órgão que cuidará do processo – precisará de mais técnicos para atender a demanda dos novos registros e garantir, por meio de testes, a igualdade nas características farmacológicas, ou seja, a forma como o medicamento se comporta no organismo (absorção, distribuição, biotransformação, metabolização e eliminação).
O Projeto de Lei 1089/03 permite o uso de medicamentos genéricos na Medicina Veterinária e estabelece preferência para eles nas compras governamentais. O texto estabelece que as penas e multas por descumprimento das regras desse decreto serão as da Lei 6.437/77, mais rígidas que as atuais.

Fonte: Boletim Diário Avicultura Industrial.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A pesca e a “sustentabilidade” que não preserva os seres

Desde algumas décadas atrás, vem-se tentando desenvolver e promover métodos de pesca ditos sustentáveis, que “preservem” o meio ambiente aquático e evitem a exaustão populacional da fauna dos mares, rios e lagos. Ao mesmo tempo, supermercados e peixarias afirmam estar deixando de vender “pescado” obtido por meios predatórios e visando a sustentabilidade. Essa visão, porém, é muito contraditória em se tratando de concepção do que é meio ambiente e o que deve ser preservado. Ela exclui do ambiente ninguém menos que os próprios animais, aqueles a quem diretamente interessa a arte humana de preservar.
A fauna, do todo aos indivíduos, também é parte indissociável e essencial do meio ambiente, não só a flora e a porção abiótica que interage com a biosfera. Cada indivíduo animal é parte da Natureza que os defensores da sustentabilidade tanto almejam proteger e preservar. E uma parte dotada de vontades próprias – continuar vivo e fisicamente íntegro. E essa vontade, inerente a cada animal dotado de sistema nervoso central, é parte da Natureza. Em outras palavras, cada animal é uma porção senciente dela, é ela quase literalmente querendo continuar viva e íntegra.
Portanto, quando se pesca mesmo um único animal, está-se agredindo o meio ambiente subaquático, porque o animal pescado é parte deste. Não só porque se prejudica a grande rede biosférica ou o ecossistema local, mas também porque se mutila e fere a Natureza injuriando e matando cada um de seus seres integrantes, cada ser dotado do desejo de continuar vivo.
Por isso, da pesca em grande escala baseada em redes de arrasto até aquela artesanal baseada em varas de bambu fino, linhas curtas e anzóis, qualquer forma de matar os animais das águas pela desnecessária razão do uso dos corpos dos animais é uma agressão ambiental, uma forma de violar o interesse vívido da Natureza. Ou seja, mesmo a “pesca sustentável” é algo oposto à verdadeira sustentabilidade.
Isso pode ser percebido através de uma comparação entre a pesca e a caça. A caça de animais selvagens, mesmo daqueles não ameaçados de extinção, por povos não indígenas é muito criticada por causar mortes desnecessárias, mesmo quando não ameaça a espécie caçada de desaparecimento e é feita obedecendo a parâmetros ecológicos e reprodutivos. Mas a pesca, por sua vez, que também mata animais silvestres sem necessidade, não recebe tamanha reprovação ético-moral.
Muito dificilmente se fala, por exemplo, de “caça sustentável” de raposas inglesas ou dos proliferados camelos australianos. Mas enche-se a boca para falar de “pesca sustentável” de bacalhaus. De fato, as raposas, os elefantes e os lobos são hoje mais considerados seres essencialmente integrantes do meio ambiente, logo reconhecidamente passíveis de preservação e compaixão, do que os tubarões, os robalos e as sardinhas. Para muita gente, não é ético caçar, mesmo com preocupações “sustentáveis”, mas pescar quase que livremente é aceito sem grandes preocupações fora o medo da sobrepesca.
Deve-se fazer exercícios mentais como a comparação acima, de modo a se perguntar por que os indivíduos sencientes das águas da Terra não são considerados membros plenos, dignos de preservação, do meio ambiente, e por que apenas populações aquáticas como um todo, e não os próprios seres sedentos de vida, o são. Vai-se chegar à conclusão de que qualquer tipo de pesca, no contexto das sociedades modernas vegetarianizáveis, é antiambiental por excelência, e que pesca ambientalmente amigável não existe.

Fonte: http://www.anda.jor.br

A Papá de Bicho é contra pesca durante a PIRACEMA, a pesca com tarradas e a pesca predatória, servindo esta apenas para lazer e alimentação. Vamos nos conscientizar do problema de preservação no Planeta.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Administração Municipal de Ribeirão Preto (SP) apresenta cartilha sobre bem-estar animal

A Administração Municipal anunciou, em evento realizado na manhã desta sexta-feira, dia 6, no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, ações que foram desenvolvidas em parceria com ONGs (Organizações Não Governamentais) de Proteção aos Animais, visando o bem-estar de animais domésticos, de tração e silvestres.
Inicialmente foi apresentada a cartilha intitulada “Família não se abandona”, que traz orientações sobre cuidados, bem-estar animal, controle populacional, saúde, a importância do profissional veterinário, animais de tração e silvestres, além da lei de proteção. “Este é um dia de comemoração, pois mostra o trabalho de cooperação envolvendo a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde, e a sociedade civil, através das entidades protetoras dos animais”, afirmou o secretário Stenio Miranda. Ele lembrou que é papel da Secretaria da Saúde cuidar da saúde dos animais para proteger a população.

A presidente da AVA (Associação Vida Animal), Maria Cristina Dias, afirmou que a entidade apoia todas as causas que defendam os animais. “É uma cartilha bem ilustrada e com uma linguagem de fácil entendimento”, justificou.
O médico veterinário José Januário das Neves Martins, do Centro de Controle de Zoonoses, disse que a cartilha tem a finalidade de “mostrar à população que é possível tratar e prevenir doenças de animais que só trazer amor sincero aos seus proprietários”. Ele lembrou que a Divisão de Controle de Zoonoses tem atuado em parceria com as ONGs fazendo castração de animais e além de realizar e participar de feira de adoções. “Só no ano passado o CCZ castrou 2 mil cães e gatos e mensalmente fazemos uma feira de adoção”, acrescentou.
O Delegado Marcos César Borges, responsável pela Delegacia de Defesa dos Animais, lembrou que a função do órgão é averiguar todas as denúncias de maus-tratos. “Para que possamos fazer com que as pessoas que praticam maus tratos respondam criminalmente temos que produzir provas e, para isso, precisamos contar com a colaboração da Prefeitura e das organizações de proteção. Estamos à disposição para atender todas as denúncias”, frisou.
A advogada Viviane Alexandre ressaltou o trabalho conjunto desenvolvido entre as organizações de defesa dos animais e a Prefeitura, “Quero parabenizar a Prefeitura pela iniciativa. Esse é um trabalho inovador”, frisou.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de Nair Alves Duarte Carreira que, em 1950, criou a primeira entidade de proteção aos animais. “Estou muito emocionada com tudo isso. Precisamos cuidar e defender nossos animais. Quando eu comecei as entidades protetoras nem tinham nome”, acrescentou.
A Cartilha traz orientações sobre cuidados, bem-estar animal, controle populacional, saúde, a importância do profissional veterinário, animais de tração e silvestres, além da lei de proteção. Foram confeccionados 20 mil exemplares da cartilha, mas a administração municipal irá buscar parceiros para confeccionar um número maior e fazer um efetivo trabalho de divulgação.
“Nosso objetivo principal é orientação. Muitas vezes na vontade de ter um animal doméstico, a pessoa não leva em consideração os cuidados que ele requer e, muitas vezes, acabam abandonando por não terem tempo ou condições financeiras de cuidar”, ressalta a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza da Silveira Santa Maria.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Alimentação dos Felinos

Alimento caseiro x Alimento Industrializado
O alimento caseiro, baseado, em geral, em carne cozida, arroz e legumes, pode não oferecer as corretas quantidades de nutrientes que o felino precisa, especialmente em relação aos minerais e vitaminas. Além disso, é mais cara, precisa ser preparada, requerendo tempo, e é perecível. Já os alimentos industrializados oferecem todos os nutrientes que o animal necessita e são produzidos com alto rigor e qualidade, além de matérias primas selecionadas. Prático e higiênico, também possuem menor custo por porção.

Excesso de Peso
Assim como para as pessoas, o excesso de peso é prejudicial para a saúde dos gatos e um em cada quatro deles apresente o problema. Falta de exercícios físicos e castração estão entre as principais causas da obesidade e sobrepeso. Para ajudar o animal a perder peso, ganhar tônus muscular e vitalidade é importante oferecer alimentos com menos gordura e elevada proporção de proteína e energia. Desta forma, o felino perde peso sem perder músculos.

Crescimento e Pesagem
O correto crescimento dos filhotes pode ser avaliado pelo ganho de peso diário. Em geral eles ganham de 10 a 30 gramas por dia, dependendo da raça. Entre quatro e cinco meses de idade, o crescimento é mais intenso, podendo alcançar 100 gramas por semana. Antes do desmame, os filhotes devem ser pesados diariamente e a partir do segundo mês, a pesagem pode ser semanal ou quinzenal.

Fatores que influenciam o crescimento
Além da alimentação correte e da influência genética, outros fatores podem influenciar o desenvolvimento dos filhotes. Por exemplo, quanto maior for a raça, mais longo o período de crescimento. Além disso, machos tendem a ter um crescimento maior do que as fêmeas.

Os Filhotes e o Leite
Ao nascer, o aparelho digestivo do gato filhote está preparado para receber leite, mas sua capacidade digestiva muda até que ele não consiga mais digerir a lactose na idade adulta. Por isso, durante a fase de crescimento o leite deve ser evitado e o gato precisa receber alimentação equilibrada, que contenha quantidades balanceadas de proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e oligoelementos.

A evolução da Dieta
Gatos filhotes crescem rapidamente e por isso precisam de uma alimentação rica em energia. Suas necessidades são elevadas até aproximadamente 12 semanas de vida e eles consomem três vezes mais energia do que os gatos adultos. De forma geral, os filhotes não estão totalmente desmamados antes da sétima semana de vida, mas a partir da quarta ou quinta semana eles podem receber alimentos sólidos. Para ajudar nesta transição, o alimento deve ser oferecido inicialmente reidratado. A partir dos quatro meses de vida, os dentes permanentes já nasceram e os croquetes ganham ainda mais importância, pois encorajam os gatos a mastigar.

Fonte: Revista da Associação Nacional dos Distribuidores de Produtos PET do Brasil, edição 3


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terça-feira, 3 de julho de 2012

Mercado PET no Brasil

- O Brasil é o segundo maior país do mundo em população de cães e gatos e em faturamento, perdendo apenas para os Estados Unidos;
- Somos o quarto maior país em população total de animais de estimação. Contamos com 101,1 milhões deles que se dividem em 35,7 milhões de cães, 19,8 milhões de gatos, 25 milhões de peixes, 18,5 milhões de pássaros e 2,1 milhões de outros animais, como coelhos;
- O Brasil possui cerca de 40 mil Pet Shops;
- No Brasil, o segmento movimentou R$ 12,2 bilhões em 2011, dividindo-se em: 69% Pet Food (alimentação), 16% serviços (hotéis, banho e tosa), 8% medicamentos veterinários e 7% em equipamentos e acessórios;
- 1,93 milhão de toneladas de Pet Food foram produzidas em 2011;
- O setor gerou cerca de 220mil empregos diretos em 2011;
- O mercado pet mundial está avaliado em U$86 bilhões (Dólares).

Abaixo uma parte da entrevista com Virgílio Soares Pedro, um empresário do ramo:

"O mercado Pet cresceu muito nos últimos anos e ainda tem muito que crescer. Isto é resultado do bom momento econômico do país. Por outro lado, também percebo que esse crescimento carece de estruturação e profissionalismo, onde vemos que a velocidade desta profissionalização está abaixo do possível, porque estamos vivenciando um crescimento desordenado, muitas vezes estimulado por falsas promessas de que neste segmento o indivíduo se torna empresário com pouco investimento e quase sem conhecimento do mercado e do que é ser empreendedor. Sem profissionalismo, o crescimento é limitado e não evolui.
O público teve uma mudança onde é inegável a evolução dos consumidores nos últimos anos. A conscientização dos criadores, veterinários e lojistas vem acontecendo ao longo dos anos, cada qual com seu papel."



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