quinta-feira, 29 de setembro de 2011

HEPATITE INFECCIOSA CANINA

A Hepatite Infecciosa Canina (HIC), conhecida também como doença de Rubarth é uma infecção viral causada pelo adenovírus canino tipo I (CAV-1) que acomete principalmente cães jovens e não vacinados.
O adenovírus canino tipo I, é um DNA – vírus não envelopado. Além do adenovírus canino tipo I, existe também o adenovírus canino tipo II (CAV-2) que causa inflamação das vias áreas superiores associada à Traqueobronquite Infecciosa dos Cães (Tosse dos Canis). O CAV-I tem tropismo pelas células endoteliais e hepatócitos, causando hepatite aguda fulminante frequentemente fatal em animais não imunizados.
Os cães adquirem o CAV-I através de exposição oronasal. O vírus é encontrado em todos os tecidos sendo eliminado em todas as secreções durante a fase aguda da infecção. Durante algum tempo após a recuperação o vírus ainda é eliminado através da urina dos cães.
Após a exposição, o vírus replica-se inicialmente nas tonsilas, passa aos linfonodos e atinge a corrente sanguínea através do ducto torácico. A viremia dura de quatro a oito dias, o vírus então se dissemina para os tecidos, com destino especialmente aos hepatócitos e células endoteliais. A lesão endotelial afeta principalmente o endotélio
corneano, glomérulos renais e endotélio vascular.
A Hepatite Infecciosa Canina frequentemente apresenta curso clínico agudo ou superagudo.
No curso superagudo da doença, a mesma não é diagnosticada antes do animal vir a óbito. Isso ocorre, pois a evolução da doença dá-se em um espaço curtíssimo de tempo.
No curso aguda da enfermidade observa-se aparecimento de sinais clínicos como apatia, letargia, inapetência, sede intensa, anorexia, vômito, dor abdominal, diarreia com ou sem sangue, febre entre outros. Podem ocorrer também sinais neurológicos (desorientação, depressão, coma, convulsões), tais sinais são resultantes de encefalopatia hepática, hipoglicemia ou encefalite não supurativa. Sinais oftálmicos provenientes de edema corneano e uveíte anterior também podem ser observados.
O diagnóstico baseia-se na associação entre sinais clínicos e lesões macro e microscópicas. Alguns métodos são utilizados para confirmar a presença do CAV-I nos tecidos, sendo eles a imunoistoquímica (IHQ), reação em cadeia da polimerase (PCR) e isolamento viral.
O tratamento recomendado é de suporte, geralmente com administração de fluidoterapia suplementada com potássio e dextrose, tratamento para encefalopatia hepática e antibioticoterapia para complicações bacterianas.
A prevenção é feita através da vacinação, com esquema prescrito por Médico Veterinário. Pelo fato de a Hepatite Infecciosa Canina ser uma doença de fácil transmissão, é importante tomar alguns cuidados para preveni-la além da vacinação, como por exemplo, a desinfecção dos locais onde o animal habita fazendo uso de vapor quente, vassouras de fogo e desinfetantes a base de amônia e se desfazendo dos objetos do animal (camas, brinquedos, comedouros, bebedouros).

Por Mariana Diniz, Médica Veterinária e Assistente Técnica da Ourofino Saúde Animal.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

CINOMOSE

A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões/ferrets e alguns outros animais silvestres). Em Portugal é também conhecida como esgana. Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como baínha de mielina. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.

Transmissão
A cinomose, carrega o vírus até que ele chegue a um animal sadio. A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. É muito importante que se diga, que o vírus da Cinomose tem pouca resistência em nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.

As características climáticas do inverno favorecem a presença deste vírus no ambiente,por isso nosso cuidado deve ser redobrado nesta época. Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente, há muitos relatos de casos de criadores que perderam animais vitimados pela Cinomose, após serem introduzidos em ambientes onde outros cães haviam morrido anteriormente, no período de até seis meses atrás. Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses,antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.

Sintomas
A Cinomose é a doença mais importante dos cães. A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.

Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal" é provocado pela desmielinização do sistema nervoso, o cão pode se tornar agressivo e não reconhecer o dono. Com o degeneramento avançado da baínha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios. Embora hoje em dia muitos Veterinários recomendem a eutanásia de um animal com paralisia pela cinomose, a acupuntura tem sido um tratamento alternativo bastante utilizado, inclusive mostrando alguns casos de sucesso.(Carece de fontes)

Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina evitando a cegueira.

Tratamento
Até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.

O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge o fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.

O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus no fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imunes, algo como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de antiinflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto flagelo.

Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de antiinflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo alem da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.

Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo, mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon , utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus ).

As primeiras referências de que tratamentos eficazes para vírus similares poderiam ser efetivos para cinomose surgiram quando trabalhos verificaram que a cinomose era uma doença equiparável ao sarampo e animais infectados poderiam ser utilizados para o desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento do sarampo. A dúvida se para o caso do sarampo a recíproca seria verdadeira foi esclarecida quando estudos verificaram a eficácia de tratamentos clássicos para o sarampo quando estes eram aplicados sobre animais com cinomose.

A primeira constatação foi quando a indução de altos níveis séricos de Vitamina A, que é um tratamento ostensivamente utilizado para tratamento de sarampo (sendo inclusive recomendado pela Organização Mundial da Saúde), produziu um efeito de 100% de cura em animais experimentalmente infectados. O grupo que não recebeu a suplementação todo veio a óbito. Atualmente já se sabe que retinóides (Vitamina A e seus derivados) tem efeito inibidor direto sobre o vírus do sarampo, o que corrobora sua capacidade como tratamento em animais com cinomose

A constatação da eficácia da Vitamina A no tratamento da cinomose encontra nos carnívoros, especialmente nos cães, um aliado excepcional, que é sua capacidade de conversão da Vitamina A em ésteres não tóxicos. Esta característica dos carnívoros é bem conhecida, o que afasta os riscos de uma possível hipervitaminose decorrente da manutenção de altas doses. Para os cães em especial existe um valor de referência para mensurar o risco da hipervitaminose, um estudo realizado nos Estados Unidos constatou que é preciso uma dosagem de 300.000 UI/kg diária, durante trinta dias, para que os primeiros sinais de hipervitaminose apareçam; e é preciso sessenta dias de ingestão dessa dosagem para levar o animal a óbito. Sendo que esta dosagem, 300.000 UI/kg é sessenta vezes maior do que o limite estabelecido para humanos.

Os mecanismos de ação que explicam sua efetividade no tratamento da cinomose permanecem sem compreensão plena, assim como esta questão também existe para o caso do sarampo. Alguns indícios apontam para uma ação indireta, como a verificação de que há a redução das quantidades de Vitamina A durante a infecção, apontando para a hipótese de que a Vitamina A seja matéria-prima para algum mecanismo de resistência à infecção. A própria característica antiinfectiva não específica da Vitamina A é um mistério, não havendo no entanto qualquer dúvida sobre sua efetividade, com mecanismos de ação elucidados ou não.

A adoção do Ribavirin como tratamento para cinomose seguiu os mesmos passos da Vitamina A, ele era a princípio utilizado em casos de panencefalite esclerosante subaguda decorrentes do sarampo. A primeira verificação da efetividade se deu in vitro. O que permitiu constatar que o vírus da cinomose é bastante susceptível ao Ribavirin e a seu mecanismo de indução ao error-catastrophe , sendo necessários de 0.02 a 0,05 micro mols para um efeito inibitório na replicação do vírus de 50%.

A principal preocupação na utilização do Ribavirin era o resultado de sua interação com a barreira hemato-encefálica. Sendo o cérebro região imunológicamente privilegiada, a dúvida residia na capacidade do Ribavirin de ultrapassar tal barreira. Um estudo utilizando camundongos com encefalite decorrente do sarampo verificou-se que uma vez que o vírus tenha se estabelecido no fase nervosa, a barreira hemato-encefálica de certa forma tomba, reduzindo a restrição para a ação do Ribavirin nestas áreas. A verificação de todos estes resultados in vivo é resultado de um estudo nacional e foi realizado utilizando apenas animais que já houvessem desenvolvido a fase nervosa da doença, o resultado foi uma eficácia de 80%. As ressalvas encontradas foram a necessidade de monitoramento do animal devido ao risco de uma leucopenia e também a necessidade da ingestão de alimentos ricos em triglicerídeos de cadeia longa (gorduras) tanto para melhor absorção do medicamento quanto para preservação das mucosas gástricas, que são bastantes susceptíveis ao Ribavirin.


LEMBREM DE VACINAR SEUS ANIMAIS O QUE É O PRIMEIRO PASSO DA PREVENÇÃO DESTA DOENÇA FATAL. PASSE NA PAPÁ DE BICHO, QUE POSSUIMOS VACINAS V8 IMPORTADA E V11 NACIONAL PARA PREVENÇÃO DA CINOMOSE.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Alguns Problemas de PELE



QUANDO OS PELOS DO CÃO COMEÇAM A CAIR, E APARECEREM FALHAS E FERIDAS, PENSAMOS LOGO QUE É ALGUMA DOENÇA DE PELE CONTAGIOSA COMO A SARNA. MAS O PROLEMA PODE SER OUTRO, DE ORIGEM ALÉRGICA.
ENQUANTO NÓS HUMANOS, TEMOS MAIS ALERGIAS QUE ATACAM NOSSO SISTEMA RESPIRATÓRIO COMO RINITES, NOS CÃES, A PELE É A PRINCIPAL AFETADA.
AGORA COM O CALOR COMEÇA NOVAMENTE AS INFESTAÇOES DE PULGAS E CARRAPATOS, E COM ELAS, PODEM VIR TABÉM AS ALERGIAS POR PICADAS DE PULGAS.
OS FUNGOS, QUE GERALMENTE TEM MAIS CHANCES DE APARECEREM NO INVERNO, TAMBÉM PODEM APARECER POR CAUSA DAS CHUVAS, DO CÃO FICAR CONSTANTEMENTE EM LUGARES ÚMIDOS OU DEITADO SOBRE PANOS SUJOS, ÚMIDOS...
PORTANTO, MUITOS DESSES PROBLEMAS DE PELE NOS CÃES PODEM SER EVITADOS SE TOMARMOS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS:
-DAR BANHOS PERÍODICOS NOS CÃES, SECANDO MUITO BEM TODAS AS PARTES E USANDO PRODUTOS ADEQUADOS.
-PROCURAR USAR PRODUTOS DE LIMPEZA QUE NÃO CAUSEM ALERGIAS NOS ANIMAIS.
-MANTER O LOCAL ONDE O CÃO HABITA SEMPRE LIMPO E CONTROLAR E DESINFESTADOS DAS PRAGAS.
-DAR UMA ALIMENTAÇÃO DE QUALIDADE, MANTER A SAÚDE EM DIA E O SISTEMA IMUNOLÓGICO BEM, COM VACINAS E VERMÍFUGOS EM DIA.
-ESTAR SEMPRE EM COMPANHIA DO CÃO OU MANTER O MÁXIMO DE CONVÍVIO POSSÍVEL COM ELE.



VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE OS PROBLEMAS MAIS COMUNS DE PELE:

* FALHA DE PÊLO, FERIDA COM INFECÇÃO, CASPA, COCEIRA, PELO ENGORDURADO E PELE ESCURA PODEM INDICAR A DERMATITE ALÉRGICA.
-PODE SER CAUSADA POR SENSIBILIDADE A ALGUM ALIMENTO ( CHAMADO TAMBÉM DE HIPERSEMSIBILIDADE ALIMENTAR); INALANTES COMO BOLOR, ÁCARO, POEIRA, PÓLEN DE ALGUMA ESPÉCIE DE PLANTA (ATOPIA); PICADA DE PULGAS; POR PRODUTOS QUÍMICOS, PELOS QUE NÃO FORAM SECOS DIREITO, CONTATO COM ALGUM MEDICAMENTO (CHAMADO TAMBÉM DE DERMATITE DE CONTÁGIO ALÉRGICO)

*FALHA DE PÊLO NAS PATAS E TRONCO PODEM INDICAR DERMATITE DE LAMBEDURA.
-RESULTADO DE LAMBEDURA EXCESSIVA DO CÃO NESSAS ÁREAS PODEM CAUSAR ATÉ FERIDAS QUE NUNCA SARAM, AUTO-FLAGELO PORQUE O CÃO SE LAMBE COMPULSIVAMENTE. AS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS SÃO ESTRESSE E SOLIDÃO, O CÃO ANDA PASSANDO MUITO TEMPO SOZINHO, OU PASSOU POR ALGUM PERÍODO GRANDE DE ESTRESSE CAUSADO POR ALGUM PROBLEMA FÍSICO, MUDANÇA DE ROTINA OU ATÉ MUDANÇA DE AMBIENTE.

* QUEDA GENERALIZADA DE PÊLOS, CROSTAS, FERIDAS E DESCAMAÇÃO PODE M INDICAR DERMATITE GENÉRICA ALIMENTAR.
- PODE SER CAUSADA POR DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA E CÁLCIO NA ALIMENTAÇÃO CAUSANDO SUBNUTRIÇÃO OU ATÉ INTOXICAÇÃO DEVIDO A RAÇÃO CONTAMINADA POR MAL ARMAZENAMENTO OU PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. NO CASO DE SUSPEITA, TROCAR IMEDIATAMENTE A RAÇÃO, E PODE SER NECESSÁRIO SUPLEMENTAR O CÃO.

* QUEDA LOCALIZADA ( OU GENERALIZADA) DOS PÊLOS, PÊLOS SEBOSOS OU SECOS DEMAIS E CASPAS PODEM INDICAR DERMATITE SEBORRÉICA. TAMBÉM PODE VIR ACOMPANHADA DE OUTRAS DERMATITES COMO MICOSES OU INFECÇÃO DE FERIDA.
-PODE SER CAUSADO POR FALTA DE ÁCIDOS GRAXOS DE ORIGEM VEGETAL OU DE GORDURA DE PEIXES. EM ALGUMAS RAÇAS TAMBÉM PODE SER POR FALTA DE VITAMINA A. ALGUMAS RAÇAS PODEM SER PREDISPOSTAS A ESSE TIPO DE DERMATITE COMO: COCKER SPANIEL, PASTOR ALEMÃO E BEAGLE.

*QUEDA LOCALIZADA DE PÊLO EM ÁREAS COM FERIDAS, SECREÇÃO CLARA E COM PUS, CROSTAS E ESCAMAÇÃO PODEM INDICAR INFECÇÃO BACTERIANA SUPERFICIAL.
- GERALMENTE É PRESENTE EM PELES LESIONADAS POR FERIDAS CAUSADAS TANTO POR ALERGIAS, ACIDENTES OU BRIGAS ENTRE OS ANIMAIS.

* QUEDA GENERALIZADA DO PÊLO, PÊLOS OPACOS E SEM VIDA.
-PODE SER OCASIONADA POR UMA VERMINOSE INTENSA ONDE TAMBÉM FAZ COM QUE O CÃO PERCA PESO. DEVE-SE PRIMEIRAMENTE TRATAR A VERMINOSE, E É EVITADA VERMÍFUGANDO O CÃO NO MÍNIMO A CADA SEIS MESES.

EM TODOS OS CASOS CITADOS Á CIMA, SOMENTE UM PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE PODE FAZER UM DIAGNÓSTICO PRECISO. DEVEMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE OS SINTOMAS APRESENTADOS PODEM INDICAR Á TAL PROBLEMA, MAS CADA CASO DEVE SER AVALIADO INDIVIDUALMENTE LEVANDO EM CONTA OUTROS FATORES QUE PODEM ESTAR ENVOLVIDOS. TODAS AS INFORMAÇÕES QUE EU TENHO Á RESPEITO DESSES PROBLEMAS DE PELE, JÁ ESTÃO CITADAS NESSE TEXTO, PORTANTO SE VOCÊ TIVER ALGUMA OUTRA DÚVIDA, NÃO TEREI MUITO MAIS Á ACRESCENTAR SOBRE O ASSUNTO, ENTÃO SUGIRO QUE PROCURE AJUDA ESPECIALIZADA.
NA MAIORIA DOS CASOS, SERÃO MINISTRADOS AOS CÃES ANITBIÓTICOS, ANTI-ALÉRGICOS E PRODUTOS ESPECÍFICOS PARA O TRTATAMENTO DAS LESÕES DA PELE COMO SHAMPOOS, SABONETES, SPRAYS, ETC. O IMPORTANTE É COEÇAR O TRATAMENTO INDICADO PELO VETERINÁRIO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA EVITAR MAIORES TRANSTORNOS AOS CÃES.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Desmame




Os filhotes nascem em intervalos irregulares, à distância de poucos minutos como de uma hora. Nas Primeiras semanas são cegos e surdos, porém têm o tato bem desenvolvido, por meio do qual orientam-se para procurar o mamilo materno. A maturação sensorial e motora ocorre na terceira semana. Enfim os filhotes estão em pé, tentam seguir a mãe, o desenvolvimento da vista e do ouvido lhes permite iniciar os primeiros contatos com o mundo externo. Desde a idade de um mês até a desmama, o filhote passará por experiências determinantes para sua existência. Brinca, explora o terreno ao redor, cresce mentalmente.

O filhote deverá ser separado da mãe entre a sexta e a oitava semana. O período de aleitamento deveria durar dois meses, mas pode ser reduzido também para 40-45 dias. A mãe, todavia, cumpre o trabalho de desmama desde quando os dentes de leite dos pequenos venham a ferir-lhe os mamilos. Diminuirá assim o número das mamadas e começará a lição de lamber o leite ou caldo que lhe serão dados na tigela pelo dono. O cãozinho assim se habituará aos poucos a tomar sempre menos leite materno e a experimentar o alimento dos adultos.

Após o desmame, que ocorre em torno do 45º dia, o filhote deve ter no mínimo 4 refeições: café da manhã, almoço, jantar e uma última refeição da noite

Os filhotes passam a comer menos a medida em que vão crescendo assim, reduzir o número de refeições gradativamente. O adulto (a partir de 1 ano) come 2 vezes ao dia .Restos de comida, doces, massas e tudo o que estiver fora da relação "alimentos" deve ser evitado mesmo que o cão goste ou queira comer. O cão que "pede" comida da mesa dos donos deve ser repreendido ou retirado do local das refeições familiares.

- Ração para filhotes - utilize papinha desmame para filhotes ou rações próprias para filhotes em forma de papa (amolecida em água morna), 3 a 4 vezes ao dia.
- Ração para adultos deve ser dada a partir de 1 ano de idade.
Sempre que trocar a ração deve-se misturar a nova ração com a que está sendo administrada, por uma semana, reduzindo a mesma aos poucos até ficar com a ração desejada.
Observe sempre que a ração utilizada seja de excelente qualidade (bem balanceada: taxas de minerais, proteínas e vitaminas dentro de um valor ideal para o tipo e faixa etária do animal), esteja dentro do prazo de validade e bem conservada. Nunca compre ração a varejo
- Leite - utilize leite de cadela em pó ou leite de cabra, mais parecido com o leite de cadela do que o leite de vaca
Leite de vaca pode ser dado, preferencialmente o de baixa lactose, observando se o animal apresenta diarréia. Caso ele não apresente, oferecer o leite puro ou mingau (1 colher de Neston ou Farinha Láctea em 1 copo de leite puro ou diluído) , 1 a 2 vezes ao dia.
- Petiscos - Frutas não ácidas, verduras e legumes em geral podem ser oferecidos como petisco, desde que em pequena quantidade para que o cão não substitua a refeição. Frutas muito gordurosas, como o abacate, deve ser evitadas ou ofericias em quantidade mínima. Dê preferência por produtos orgânicos (sem agrotóxicos) e crus.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Transporte de cães e gatos


Os cães viajam bem de avião, porém, existem regras impostas pelas companhias aéreas que devem ser conhecidas com antecedência como:dimensões e tipo de caixa de transporte, necessidade de sedação, reserva, número de animais por vôo, etc..

Idade e condições de saúde: evite viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados (animais cardiopatas, p.ex.). Animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação, só devem viajar em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua.

Analise esses aspectos e decida:

O animal vai!
Escolha o meio de transporte baseando-se na distância. Viajar de avião é menos estressante para o animal do que passar várias horas dentro do carro.

De avião:
Documentos: para embarcar em viagens nacionais ou internacionais você precisa de: atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máx. 3 dias antes da viagem) e Certificado de vacinação anti-rábica (a vacinação deve ter sido feita 30 dias ou mais antes da viagem).

Para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando atestado de saúde e de vacinação.

No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Para viagens fora do país, também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal. Há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação anti-rábica, que deve ser feito com bastante antecedência. Há restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque.

Onde o animal será transportado: na maioria das companhias, o animal irá no compartimento de carga dentro de uma caixa de transporte, cujas medidas e características variam com a companhia aérea. Informe-se do tipo de caixa e medidas antes de comprá-la. Algumas companhias permitem que os animais viajem com os donos. Raças pequenas e gatos são tolerados junto com os passageiros, em alguns casos. Há restrições quanto ao número de animais por vôo, portanto, deve-se fazer uma reserva para viajar com o animal.
Para embarcar, há dois caminhos: no 'check in' da companhia aérea, se o peso do cão somado ao da caixa de transporte (container) não ultrapassar 15 quilos, ou pelo Terminal de Carga da empresa, se o peso estiver acima desse limite. Para animais despachados no 'check in', o proprietário pagará seu peso como excesso de bagagem. Aqueles despachados no Terminal de Cargas deverão ser cobrados por peso ou cubagem. No valor a ser pago, está incluído um seguro.

Os animais devem ser transportados em containers de fibra com tamanho suficiente para que possam efetuar o movimento de 360 graus em seu interior. Deve haver compartimento para água e comida e o piso deve estar forrado com material que absorva os dejetos. Existem vários modelos de caixas de transporte à venda em pet shops. Só é permitido um animal (cão ou gato) por caixa, dois se forem filhotes até 45 dias de vida. Para outras espécies existe um número limite também.

Todos os animais serão transportados no porão da aeronave, cuja temperatura é de 22o.C. Embora essa seja a regra, algumas companhias aéreas podem permitir que o animal viaje com o passageiro ou na cabine do piloto (dentro da caixa de transporte). Tudo dependerá da política da empresa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DIABETES EM CÃES E GATOS

O diagnóstico do diabetes em cães e gatos vem se tornando cada vez mais comum e já não causa tanta estranheza. Com sintomas semelhantes aos dos seres humanos, os animais com diabetes costumam apresentar a doença já idosos, entre 8 e 12 anos.

No entanto, acredita-se que a expectativa de vida desses animais – desde que ele não seja diagnosticado em estágio muito avançado do diabetes - seja a mesma de um animal normal.

Não há estatísticas brasileiras para cães e gatos com diabetes. Normalmente, a referência está nos estudos americanos. “A incidência do diabetes em cães e gatos é menor do que a dos seres humanos. Segundo um estudo americano, é de 0,002%, mas tem aumentado nas últimas décadas. Isso é explicado pela maior expectativa de vida dos animais e também pelo aumento da incidência de obesidade”, explica o médico veterinário Ricardo Duarte, Prof. de Clínica Médica de Pequenos Animais do Creupi-SP e Doutorando em Clínica Veterinária pela USP. Entre as causas do diabetes em animais de estimação estão relacionadas: o fator hereditário, um organismo debilitado, pancreatite e fatores de resistência à insulina, entre eles a obesidade.

Diagnósticos em Cães e Gatos

As manifestações do diabetes são semelhantes em todas as espécies. A diferença no diagnóstico de cães e gatos está na forma como cada animal expressa os sintomas. Os sintomas mais comuns são: o aumento do volume da urina, ingestão de água e emagrecimento. No entanto, alguns animais podem ter o apetite aumentado, o que nem sempre é visto com maus olhos pelos proprietários. “Curiosamente, boa parte dos cães diabéticos são diagnosticados quando procuram o veterinário por causa do surgimento de catarata, que não é um sintoma inicial do diabetes. Gatos diabéticos geralmente não desenvolvem a catarata, mas a neuropatia diabética, que pode causar dor e dificuldade para andar”, explica o veterinário.

Previna o Diabetes em Seu Animal

Leve-o pelo menos uma vez ao veterinário;

Alimente-o com ração balanceada e de boa procedência;

Se der comida caseira, divida em partes iguais de carne, legumes e arroz (de preferência integral, por ter maior quantidade de fibras);

Não oferecer alimentos gordurosos ou ricos em carboidratos simples;

Não dê doces aos animais;

Dedique um período do dia para passear e brincar com o animal (isso é atividade física).

Tipo do Diabetes e Teste de Glicemia

“A etiologia do diabetes não está bem estabelecida em pequenos animais. Por ocasião do diagnóstico, a maioria dos cães diabéticos têm pouca produção de insulina. Acredita-se que entre 90 e 95% dos gatos diabéticos têm uma doença semelhante ao diabetes tipo 2 dos seres humanos”, esclarece o veterinário Ricardo.
Para a medição da glicemia em animais, normalmente usa-se monitores portáteis para seres humanos. “Diferente dos seres humanos, na clínica utilizamos sangue venoso ao invés do sangue capilar. Por isso é importante saber se o aparelho que será usado é válido para uso em animais. Recentemente concluímos uma pesquisa para avaliar duas marcas comuns de glicosímetros para o uso em cães”, afirma Dr. Duarte.

Perfil de Cães com Diabetes

Entre os cães, as raças com mais predisposição ao diabetes são poodle e schnauzers. Vale ressaltar que o diabetes é mais comum em cadelas do que em machos e que, segundo o Dr. Duarte, em um dos últimos levantamentos a respeito a relação entre machos e fêmeas era de 5 para 1. Os cães são tratados à base de insulina e, uma vez diagnosticados, dependem dela para o resto de suas vidas, ou seja, são insulinodependentes. A insulina do cão é idêntica à dos suínos e difere apenas em um aminoácido da insulina humana.

Anna Maria Narcise, administradora de empresas e dona da poodle toy Minnie Scarlet, descobriu o diabetes em sua cadela aos 10 anos de idade, depois de uma cirurgia de catarata mal sucedida. “Ela passou a tomar corticóides depois da cirurgia e após quarenta dias de medicação, sem comer ou beber, em pele e osso, ela foi diagnosticada com diabetes medicamentosa “, afirma Narcise. Hoje, Minnie toma aplicações de insulina duas vezes ao dia, usa 60 injeções por mês, faz exercícios e tem alimentação balanceada, inclusive com ração especial. “Ela come cenoura no vapor, pouco sal, nenhum açúcar e frutas em pouca quantidade. O diabetes não tirou o apetite de Minnie, que faz uma festa quando eu chego em casa porque sabe que vai comer”, completa


Texto retirado do site da Sociedade Brasileira de Diabetes.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

INFECÇÕES DE OUVIDO EM CÃES



As infecções de ouvido nos cães são tão doloridas quanto infecções de ouvido nos humanos. Os sintomas que o cão apresenta são muito claras e incluem:
1.A orelha infectada emite um forte odor.
2.O cão demonstra dor a qualquer vez que a orelha é tocada ou se move.
3.O cão sacode a cabeça mais do que o usual.
4.O cão esfrega a orelha infectada excessivamente.
5.Pode ser notada supuração amarela ou escura no ouvido
6.A pele na orelha pode ser de um vermelho brilhante ou mesmo estar sangrando.

Qualquer cachorro com estes sintomas deve ser levado a um veterinário, onde um diagnóstico pode ser feito.

1.O veterinário vai examinar o canal auditivo com um otoscópio.
2.O veterinário vai retirar uma amostra de qualquer supuração, para exame citológico e cultura.
3.Há três tipos de otites, e o seu diagnóstico requer um exame de cultura da supuração encontrada no interior do ouvido
. Os tipos são:
•infecção viral
•infecção bacteriana
•infecção fúngica
Depois de o veterinário examinar o cão, e tiver sido determinado que este tem uma otite e qual é o tipo da infecção, o tratamento pode começar. O tratamento para otites em cães inclui:
1.Use uma loção de limpeza de ouvido para limpar o ouvido infectado. Nunca use água ou peróxido. Segure a orelha e despeje um pouco da solução de limpeza dentro do ouvido, preenchendo o canal auditivo. Massageie suavemente o canal para fazer os resíduos se soltarem. Pegue um pedaço de pano e esfregue o canal do ouvido o mais fundo que puder alcançar com o dedo. Repita o procedimento até que não saia mais cera nem resíduos no tecido.
2.Talvez o veterinário precise anestesiar o cão e limpar o ouvido se ele estiver com muita dor, ou remover um carrapato ou corpo estranho.
3.O veterinário pode prescrever algum antibiótico ou agente anti-fúngico para ser posto no ouvido, dependendo do tipo de infecção que foi encontrada.

As otites caninas normalmente levam de 3 a 6 semanas para desaparecerem completamente com o tratamento, incluindo limpar o ouvido duas vezes diariamente. Se a doença não for tratada, pode levar a uma cirurgia devido a complicações como uma infecção que penetra no tímpano, ou um canal auricular que ficou obstruído.
Para prevenir otites caninas, o dono do cachorro deve:

1.Limpar o ouvido do cão semanalmente.
2.Limpar o ouvido do cão após cada mergulho.
3.Remover cabelo de dentro da orelha do cão, se o cão tem muito deste crescendo dentro da orelha.
4.Evitar no banho deixar água cair dentro do canal auditivo, cuidado ao colocar algodão, pois este absover a umidade e na verdade ao invés de proteger pode agravar a umidade e gerar problemas.


As otites caninas em geral são causadas por:

1.Água/Umidade que fica dentro do ouvido.
2.Algum problema de tireóide do cão.
3.O cão tem alergias.
4.O cão tem parasitas.
5.O cão pode ter um corpo estranho no ouvido
6.O cão pode ter um tumor no ouvido.

Passe na PAPÁ DE BICHO explicamos como se deve fazer para banhos em casa, temos medicamentos para tratamento, aos sábados pela manhã nosso veterinário fica de plantão podendo examinar seu animalzinho e indicar o tratamento correto para cada caso.
E lembresse a PAPÁ DE BICHO entrega rações, medicamentos, acessórios e leva o cartão até você para sua maior comodida.